Relatório de usinagem de roscas
Por: eduardamaia17 • 7/9/2018 • 2.842 Palavras (12 Páginas) • 412 Visualizações
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- Torneamento cilíndrico: uma das operações mais comuns e básicas dos tornos mecânicos, ou seja, a operação mais realizada dentro dos processamentos de tornearia, basicamente a peça é presa na placa universal ou na de castanhas independentes. Útil para abrir roscas ou ajuste de eixos em mancais este é o torneamento externo; um processo similar ao citado anteriormente é o torneamento interno onde a ferramenta de corte atua na peça em sua parte interna, no caso, as peças a serem trabalhadas possuem formatos vazados, como por exemplo, em tubulações;
- Torneamento cônico: também podendo ser externo ou interno, se difere dos citados acima apenas pelo posicionamento da peça no torno ou a direção no curso da ferramenta, esta última se desloca e penetra na peça de forma oblíqua, o que resulta numa maior abertura de penetração, por isso a forma cônica final, produtos desse processo são machos de ferramentais diversos, pontas de eixos, conjuntos de engrenagens, etc.;
- Torneamento de acabamento: para realizar esse processo a ferramenta de corte é substituída por uma de alisamento ou de ponta redonda, tal operação retira muito pouco material e assim como as outras é realizada com grande lubrificação, para este caso, a lubrificação é essencial para o bom acabamento superficial final da peça.
Além de tais operações pode-se citar:
- Faceamento: operação externa normalmente feita para se preparar uma face de referência, para marcar-se um determinado comprimento da peça ou permitir uma furação da mesma evitando desvios de uma broca ou outra ferramenta;
- Sangramento: muito usada para abertura de canais, segmentos e corte de peças, a ferramenta neste caso, é chamada de bedame, sua ponta e frágil e necessita de cuidado redobrado;
- Perfilamento: operação responsável por determinar à peça um formato de perfil regular, torneando sólidos de revolução perfilados, realizada nos tornos com movimentos combinados de avanços transversais e longitudinais da ferramenta de corte;
- Recartilhamento: através da ferramenta recartilha, são determinados na peça a ser trabalhada sulcos ou estrias que podem ser paralelos ou cruzados, as recartilhas passam pela peça com movimento de rotação, por meio de roletes de aço duro temperado, “carimbando” o formato desejado de sulco na peça, usado para peças que exijam bom manuseio e aderência em diversas operações.
2.5. Torneamento de Roscas
2.5.1 Principais Processos e Ferramentas para confecção de roscas
- Torneamento com ferramenta simples ou múltipla de filetas;
- Torneamento de roca com pentes;
- Rosqueamento com cabeçotes automáticos;
- Rosqueamento com cabeçotes automáticos de pentes radiais;
- Rosqueamento com cabeçotes automáticos de pentes tangenciais;
- Turbilhonamento de roscas;
- Rosqueamento com macho de roscar: (Machos e cossinetes).
Ainda dentro do processo podemos ter o torneamento de roscas (objeto deste experimento), elas estão presentes em muitos produtos e peças utilizadas no dia-dia, podem ser processadas nas peças por meio externo ou interno, por meio de ferramentas de ponta única, com penetração perpendicular ou oblíqua, estas determinando aberturas e profundidades de passos de roscas de diversos tamanhos e formas, além dessas ferramentas também são utilizadas as multiarestas, cossinetes e machos, os cossinetes auxiliam em operações de roscas externas e os machos para rosqueamento interno. As pontas das ferramentas utilizadas determinam diversos tipos de formatos de roscas, para os mais diversos usos, como pode ser visto na imagem a seguir:
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Figura 4 – Tipos de Roscas
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Tabela 1 - Diferentes formatos de rosca e suas aplicações
Logicamente dentro do torneamento de roscas podem ocorrer problemas, como diferença em angulação, devido ao desgaste das ferramentas, o que prejudicaria o encaixe e utilização de diversas formas; para cada forma de rosca existe uma utilização diferente, o que exige um grande cuidado em sua confecção. As roscas no processamento devem ser sempre fiscalizadas para manterem-se dentro dos padrões das normas em que elas se encaixarão, essas normas definem, por exemplo, o passo das roscas sua angulação e profundidade e operações futuras. Dentro de seu processamento ainda podemos citar o modo de confecção que pode ser feito por meio de torneamento e suas várias operações e também por conformação mecânica, no caso, laminação, este último modo pode ocasionar o aparecimento de tensões internas, devido a força utilizada no processo, o que pode deixar o material suscetível ao rompimento quando usado.
[pic 7]
Figura 5 - Rosca torneada Figura 6 - Rosca conformada e esquema de
tensões internas
3. Equipamento
3.1. Principais características do torno Horizontal
Existem dois tipos principais de torno horizontal: os tornos de trabalho em madeira ou aço. Tornos de trabalho em madeira são geralmente os mais simples dos dois tipos e compostos de uma cama, um cabeçote, um cabeçote móvel, e um descanso de ferramenta. A peça de madeira a ser trabalhada é mantida de forma segura entre a cabeça e contrapontos por meio de eixos de dentes retos. O cabeçote é acionado por um motor elétrico e roda a peça de trabalho, enquanto o cabeçote móvel é girado livremente. Uma ferramenta adequada é suportada sobre o resto da ferramenta e avança manualmente para cortar a peça de trabalho.
Tornos de aço trabalham com o mesmo princípio e consistem de cauda e um conjunto de cabeçotes em cada extremidade de uma cama central. A principal diferença entre os dois tipos de torno são o avanço da ferramenta de montagem e cabeçote. Um cabeçote ripa de aço é equipado com mandíbulas que fixam a peça de trabalho em vez de um fuso de impulso. Os mecanismos de conjuntos de ferramentas de tornos horizontais consistem de uma sela que atravessa o leito e é equipado com um resto composto e uma pós ferramenta. Esta montagem inteira é automaticamente avançada ao longo
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