Pesquisa de Mercado Hospitalar

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Devido à grande dificuldade e alta complexidade dos fatores relacionados a essa atividade, a administração hospitalar, busca maneiras de reduzir os aspectos prejudiciais, promovendo assim treinamentos específicos para a realização do procedimento de transferência de pacientes. Porem pesquisas como as de STUBBS, BUCKLE, HUDSON, RIVERS E WORRINGHAM (¹) que questionam a ênfase dada a esse tipo de medida adotada, já que o procedimento atual por si só é inseguro e somente treinamentos não serão suficiente para corrigir essa situação.

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Setor econômico

O setor de Equipamentos Médico-Hospitalares e Odontológicos (EMHO) configura como um dos setores propulsor de desenvolvimento tecnológico, já que cruza várias áreas de conhecimentos, das quais as ciências biomédicas, física médica, informática e engenharia são as principais. Considerado altamente dinâmico, as indústrias que compõe o cenário mundial dedicam boa parte dos seus esforços para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) constantemente, elevando o grau de inovação e conhecimento tecnológico, aperfeiçoando cada vez mais a variedade de produtos. O relatório de 2009 da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) constatou um crescimento de 90,3% neste ramo da indústria em território brasileiro entre 1998 e 2007.

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Mercado interno e tendências futuras

No Brasil a indústria nesse setor é formada no geral por pequenas e médias empresas, com capacidade baixa e média em níveis tecnológicos.

Como observado pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comercio (MDIC), a representação dessa cadeia produtiva é cerca de 8% do PIB, movimentando em média 160 milhões de reais e gerando 10 milhões de empregos. No setor ainda existe forte dependência de importações quando há necessidade de produtos mais sofisticados, sendo nesse âmbito o governo tem procurado incentivar o desenvolvimento apresentando diversas ações.

É observado um crescimento continuo neste ramo de atuação durante os últimos anos no Brasil, a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO), vem registrando uma evolução no número de vagas de emprego, cerca de 2,3% em 2014, com nível total de 62,8 mil pessoas empregadas. O faturamento anual também registra forte alta, em 2013 o setor apresentou um total de 6,92 bilhões e em 2014 quase 7,7 bilhões, marcando mais de 11% de crescimento. Ainda mais, se considerado o histórico no período de 2009-2013, descontando a inflação setorial, a alta de produtividade nos setores ABIMO atingem um desempenho superior a indústria de transformação como um todo. Nesse período o setor cresceu em média 3% contra 1,4% da indústria, na mesma base de comparação.

O gráfico a seguir mostra como os portes das empresas desse setor estão divididas no Brasil. É notável a ligeira predominância das empresas de médio-porte, seguida das microempresas marcando também forte importância.

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Figura 1 Porte das empresas

Fonte: ABIMO

O grande polo industrial do setor está localizado ao sudeste do Brasil, especificamente na região da capital de São Paulo detendo cerca de 45,40% da divisão, com destaque também para a região do interior paulistano possuindo somente ela uma representatividade quase igual a todas as regiões brasileiras excluindo a capital, com 21,8%. Indicando assim uma área bastante estratégica para viabilidade das empresas do ramo. O gráfico a baixo demonstra os números da divisão em todo país.

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Figura 2 Distribuição das empresas no País

Fonte: ABIMO

Por se tratar de um setor estratégico para o governo, diversas iniciativas veem sendo apresentadas para o desenvolvimento do complexo econômico industrial da saúde, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) estão disponíveis instrumentos dos quais tem como função auxiliar o setor a enfrentar todas as dificuldades e desafios.

A tabela a seguir mostra quais os instrumentos existentes estão disponíveis no cenário atual.

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Figura 3 Iniciativas para o desenvolvimento do complexo econômico industrial da saúde

Fonte: MDIC

Observa-se a grande diversidade de meios para auxiliar o fortalecimento do setor, indicando forte interesse do país de crescimento futuro com ações direcionadas para elevação dos gastos privados em P&D, aumento das exportações, entre outros. Dessa forma pode-se perceber um cenário favorável ás indústrias dedicadas dentro desse setor, permitindo também que novas empresas dispostas a inovar sejam inseridas.

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Pesquisa de mercado

Segundo uma pesquisa realizada pela Profª. Drª. MARIA H.P. MARZIALE, USP, com enfermeiros na região de Ribeirão Preto, foi verificado que os 4 maiores fatores que dificultam a execução da transferência dos pacientes acamados são: Espaço físico inadequado, grande carga física desprendida, falta de pessoa e falta de técnica apropriada.

O gráfico seguinte demonstra a divisão das opiniões bem como entre outros fatores a falta de equipamentos adequados.

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Figura 4 Fatores que dificultam a execução da transferência de pacientes

Fonte: USP, Profª. Drª. MARIA H.P. MARZIALE

Com base a estas informações realizamos nossa pesquisa de campo com intuito de entender a real necessidade de nossos clientes em potencial, e confirmar se as informações adquiridas condizem com a realidade de nossa proposta.

Inicialmente realizamos uma coleta de informações pertinentes ao assunto para então elaborarmos uma pesquisa que foi realizada com profissionais da saúde que vivenciam as dificuldades na movimentação e transferência dos pacientes.

A pesquisa demostrou a carência de equipamentos planejados para a execução da tarefa, foi constatado a dificuldade durante a preparação do