O RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Por: Jose.Nascimento • 10/9/2018 • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 291 Visualizações
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ORGANOGRAMA DA DIRETORIA ONDE OCORREU O ESTÁGIO (Obra)
Engenheiro de Obras[pic 7]
[pic 8][pic 9]
Estagiário de Obras Mestre de Obras
[pic 10]
Encarregado de Obras
ATIVIDADES REALIZADAS
Quando do início do estágio, estava na etapa de escavação de sapata corrida dos muros, armação e concretagem das sapatas corridas, realizada em sua totalidade, restando fundações como vigas baldrame e, novamente estacas seriam realizadas somente nas áreas comuns e reservatório enterrado, por exemplo.
Após esta fase foi possível acompanhar o início da execução de alvenaria de vedação, uma forma construtiva que se utiliza das paredes não somente para vedação mas também para suportar o peso próprio e os esforços da estrutura, cada bloco cerâmico estrutural tem a resistência de 4,5 MPa.
Para a mesma finalidade, na quinta e última fiada ou fiada de respaldo de cada pavimento,no caso do 2º item é utilizado uma canaleta compensadora nas partes internas e em “ J ” nas partes externas, e para a quinta fiada os blocos são substituídos por canaletas, dentro das mesmas são posicionados barras de aço, também com diâmetro determinado em projeto estrutural, na posição horizontal, estes compensadores e canaletas são preenchidos com grauth, uma espécie de concreto que tem como materiais, agregados miúdos e graúdos, areia e brita respectivamente, um aglomerante, no caso o cimento portland e água (a dosagem de cada componente é estabelecida através de um procedimento interno que compõe os traços testados e aprovados para o uso), formando uma espécie de “cinta” na estrutura.
Após a execução e respaldo da alvenaria(com os pilares também concretados, no caso da parte mista da estrutura).
Tem-se o inicio a etapa de escoramento e forma da laje do pavimento. As escoras, que podem ser metálicas ou em madeira, são posicionadas na posição vertical, em pontos pré-instipulados pelo projeto de escoramentos, apoiados nestes escoramentos são colocados na horizontal os “barrotes” que por sua vez apoiaram a forma da laje propriamente dita.
Para sustentar esta laje foram necessários pilares com diâmetro de 40x20 cm e altura de aproximadamente 3 metros, distribuídos no perímetro no qual a laje avança.
Sendo aprovado esta parte de forma, tem início a armação da malha positiva da laje, neste momento são executadas as barras nos sentidos transversais e longitudinais, após o término desta camada inicia-se a marcação dos pontos de hidráulica(prumadas, shafts, pontos de esgoto e água, etc) juntamente com a distribuição dos conduítes elétricos embutidos na laje que posteriormente receberam a fiação dos apartamentos.
Depois da laje teto do 2° pavimento, também é feito alvenaria só que neste caso para a platibanda, esta é parte da estrutura de suporte do cobrimento do telhado do edifício, contando ainda com todo o madeiramento, telhas, etc.
Após o termino da alvenaria em geral, inicia-se o emboço argamassado (reboco), onde é feito sobre o bloco cerâmico para que a superfície da parede se torne plana e receba melhor qualquer tipo de revestimento a ser aplicado.
Na sequencia vem a parte de revestimento da fachada, é muito importante tanto na parte estética quanto na parte de impermeabilização, o revestimento externo utilizado foi o grafiato, além de outros tipos de acabamentos estéticos, como pedra filetada e pastilhas de gail.
Tratando-se impermeabilização na obra foram utilizados dois métodos, sendo um para a área externa e um para a área interna.
Na área externa após a regularização é aplicado o primer e em seguida aplica-se o sistema de manta asfáltica dupla, depois de concluído a aplicação à mesma é posta em teste de estanqueidade por três dias.
Já na parte interna, ou seja, banheiros e cozinha onde chamamos de áreas molhadas, a forma utilizada foi com argamassa polimérica, a regularização deve ser muito bem feita sem deixar nenhum tipo de imperfeição, depois de pronto a regularização o produto é aplicado como se fosse uma pintura com duas demãos.
FORMA DE CONTROLE DOS SERVIÇOS EXECUTADOS
Em se tratando de obras, tudo acontece com um dinamismo incrível, em um dia de trabalho, podem ser executados inúmeros serviços no canteiro e esta proporção aumenta conforme o tamanho e tipo de obra, por exemplo, na construção de um edifício residencial de alto padrão com 24 pavimentos tipo e áreas comuns, o fluxo de trabalho e pessoal é enorme, esta demanda de pessoas trabalhando e serviços sendo do executados ao mesmo tempo cria uma necessidade de se controlar todo o processo construtivo(este fato não significa que em obras menores, como de casas, não seja necessário este controle).
Para tornar este controle eficiente e fazer com que seja possível controlar não somente o fluxo de serviços, mas também a sua qualidade, existe na empresa um caderno em forma de planilha, contendo praticamente todos os serviços a serem feitos na obra, através deste podemos registrar com datas o início do serviço, a conferência do mesmo, inclusive registrando os problemas ou falhas de execução, e por fim a aprovação do trabalho realizado, a este documento damos o nome de FVS (ficha de verificação de serviço).
JUNÇÃO DE PRÁTICA E TEORIA
Quando estamos em sala de aula, aprendemos vários conceitos que são tomados como base para que seja executado uma estrutura de um edifício, por não termos experiência, muitas vezes se torna difícil imaginar a situação real, com a realização do estágio foi possível ver na prática e entender o porquê determinado serviço é executado de tal forma e em tal sequência.
Um exemplo deste fato e que concilia as duas situações já foi mostrado, onde é possível ver a armação positiva e negativa da laje. Na disciplina de Estruturas de Concreto Armado(ECA), aprendemos a calcular a armação de uma laje, encontrar
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