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Determinação perfil de velocidades

Por:   •  19/4/2018  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  268 Visualizações

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A partir dessa determinação este coeficiente foi utilizado para medida da velocidade em diferentes alturas internas da tubulação, através da equação:

(Equação 3)[pic 4]

V [m/s]; ∆hcole[m]; g [m/s²]

As medidas de velocidade foram feitas dividindo-se o diâmetro em 9 partes iguais, parando dois centímetros antes do final do tubo. Dessa forma, mediram-se as velocidades em 10 pontos, sendo o primeiro com o Pitot cole encostado na parede oposta do tubo. As medições foram feitas para uma única condição de vazão.

Através dos valores anotados foi possível realizar o cálculo da velocidade média e a vazão. Como referencia, mediu-se a vazão (Q) através do tubo Venturi instalado no circuito do LHDC, através da seguinte equação:

(Equação 4)[pic 5]

Q[m³/s]; ∆hventuri [m]

Um perfil de velocidade de um escoamento interno em uma tubulação pode ser caracterizado como laminar ou turbulento, sendo que o perfil de velocidades laminar é parabólico e o perfil de velocidades em regime turbulento apresenta um gradiente próximo a parede mais elevado que o laminar.

[pic 6]

Fig 2.1 – Perfil de velocidades (regimes laminar e turbulento)

O número de Reynolds é um parâmetro adimensional que relaciona as forças inerciais e as forças viscosas atuantes no escoamento de um fluido incompressível. Fisicamente, este número somente representa os efeitos no fluido, não considerando fatores importantes como rugosidade das paredes da tubulação, obstruções e curvas.

Pode-se calcular este parâmetro através da seguinte equação:

[pic 7]

sendo:

: Diâmetro da tubulação (m);[pic 8]

: Velocidade média do escoamento (m/s);[pic 9]

: Viscosidade cinemática do fluido (m2/s).[pic 10]

Para a caracterização do regime de escoamento do fluido a partir do número de Reynolds, utilizou-se a seguinte relação:

Se Re ≤ 2000, tem-se escoamento laminar;

Se 2000

Se Re ≥ 4000, tem-se escoamento turbulento

Finalmente, analisou-se os resultados do perfil de velocidades e comparou-se a vazão obtida com a referência (Venturi).

3. RESULTADOS

A partir dos dados de ∆h (Prandti), ∆h (Cole) medidos durante o procedimento experimental e sabendo que g vale aproximadamente 9,81 m/s², encontramos os valores de velocidade do cole (Vcole) coeficiente de correção do Pitot Cole (Kcole) através das equações 1 e 2. Tais valores são apresentados na tabela 1 a seguir.

Tabela 2. Valores encontrados para Kcole e Vcole.

Ensaio

Valores de Δh Prandtl (mm)

Valores de Δh Cole (mm)

K(Cole)

K(Prandtl)

Distância do Centro (cm)

Velocidade (m/s) pelo Cole

1

277

275

0,94

1

0

2,182

2

279

271

0,94

1

2

2,166

3

282

317

0,94

1

4

2,343

4

284

352

0,94

1

6

2,469

5

288

348

0,94

1

8

2,455

6

277

313

0,94

1

10

2,328

7

272

395

0,94

1

12

2,615

8

278

391

0,94

1

14

2,602

9

279

281

0,94

1

16

2,206

10

264

223

...

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