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DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS E AMBENTAIS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO

Por:   •  19/11/2018  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  252 Visualizações

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de sujeira deixada no local de apresentação do resíduo para coleta (a). Resíduo espalhado pela via pública, apesar do armazenamento do resíduo (b).

Fonte: Pesquisa/2016

O acondicionamento dos resíduos domiciliares associado à forma de armazenagem da água tem demonstrado uma situação de risco à população, já que a maior parte das famílias entrevistadas armazena água em caixa de água, tanques, baldes e latas, correspondendo a 77% dos moradores (Fig. 3), o que demonstra no ponto de vista sanitário uma predisposição a contaminação e possibilidade de doenças diarréicas.

Apesar do alto percentual de moradias que armazenam água, que segundo o Ministério da Saúde (MS, 2013) apresentou indicadores acima da média nacional dos casos de dengue no Brasil e na condição de risco quando o índice é superior a 4,0 no grupo I de alto risco, o município de Montadasapresentouesse índice menor que a média, fazendo parte do grupo IV, que é o de municípios silenciosos em 2013 para dengue, ou seja, sem óbitos por dengue em 2013 e sem informação do IIP(Índice de Infestação Predial) no ano da pesquisa realizada pelo MS, 2013.

Figura 3: Locais de armazenagem de água nas residências

Fonte: Pesquisa/2016

A figura 4 - apresenta uma situação da realidade da cidade de Montadas do abastecimento de água realizada por caminhões-pipa e por caixa d’água geralmente localizadas em ponto centrais da cidade, como na escola Erasmo de Araújo Souza (EMEFEAS).

Figura 4: Situação do abastecimento de água da cidade de Montadas

Fonte: Pesquisa/2016

Outro fator preocupante são as condições de saneamento básico, pois conforme se constatou a armazenagem de água é uma prática comum no município, já que a água encanada existente não funciona o abastecimento na rede de distribuição devido à falta de água na cidade. Quanto ao destino dessa água via esgoto 36% das moradias jogam seus dejetos a céu aberto e 48% em fossas sépticas (Fig. 5), comprovando que na área de estudo da pesquisa não existe esgoto encanado.

O esgoto exposto atrai vetores, insetos, animais entre outros que contribuem para proliferação de doenças nos seres humanos que ali circulam. Embora 100% das residências visitadas possuam instalações sanitárias, pouco ameniza os problemas de saúde, uma vez que os dejetos destes escorrem pelas ruas e vielas a céu aberto.

Figura 5: Condições de saneamento básico das famílias entrevistadas

Fonte: Pesquisa/2016

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