Classificação de trilhos rodoviários
Por: SonSolimar • 26/4/2018 • 5.456 Palavras (22 Páginas) • 312 Visualizações
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QUESTÃO 7
7) Dureza Brinell, dureza Shore e ensaio de Rockwell são os métodos mais utilizados na determinação de dureza em estudos e pesquisas, focalizados principalmente na especificação e comparação de materiais. O método de dureza Brinell corresponde em comprimir uma esfera, por meio de uma determinada força, durante certo tempo, contra a superfície do metal que se pretende ensaiar. A superfície do corpo de prova deve ser plana ou polida, essa compressão produz uma impressão permanente no material, após a retirada da carga. Essa impressão então, é medida por meio de uma lupa graduada ou por um micrômetro óptico acoplado ao durômetro, essa impressão é designada com o d, que se refere ao valor médio de duas leituras feitas do ponto mais profundo da impressão até a borda do corpo de prova. A dureza é omitida em Kgf/mm² e as condições padrões do ensaio são: diâmetro da esfera (D) de 10mm, carga aplicada de 3000Kgf, duração da aplicação da força de 10 a 15 segundos. Verificou-se que os valores de dureza com cargas diferentes variam se o diâmetro da impressão d ficar no intervalor de 0.3D
QUESTÃO 5
Principais ensaios em vergalhões de aço para concreto armado -Ensaio de Tração (NBR 6892 – 2002): O ensaio de tração consiste em solicitar o corpo de prova com esforços de tração, geralmente até a ruptura, com o propósito de determinar suas propriedades mecânicas. O ensaio deve ser realizado em temperatura ambiente de forma a não alterar as propriedades do aço. Através desse ensaio é possível determinar a força máxima suportada, a resistência a tração, a tensão de escoamento, o alongamento do corpo de prova, entre outras propriedades. -Ensaio de Dobramento (NBR 6153 – 1988): O ensaio consiste em pegar um corpo de prova do vergalhão, com forma e dimensão apropriada, e submeter ele a dobramentos com ângulo e raio determinados. O ensaio consiste em duas fases, a fase de flexão e a fase de compressão. Na fase de flexão, o corpo de prova é dobrado em torno de um eixo ou de um molde arredondado. Na fase de compressão, o corpo de prova é colocado entre dois pratos, apoiado com um calço quando necessário, e então os pratos são comprimidos fazendo com que o vergalhão se dobre. O ensaio deve ser realizado até que um dos ramos do corpo de prova forme, sob carga, com o prolongamento do outro, o ângulo previamente determinado. Caso até o final do ensaio não ocorra ruptura do vergalhão, nem surgimento de trinca ou fissura, o ensaio é dado como válido e o material é aprovado. -Ensaio de Fadiga (NBR 7478 – 1982): Um determinado vergalhão tem sua resistência máxima à tração determinada pelo ensaio de tração, porém quando ele é submetido a esforços dinâmicos, isto é, que se repetem em ciclos, ele pode romper com uma tensão bem inferior aquela determinada como sendo máxima, esta ruptura é denominado ruptura por fadiga. O ensaio de fadiga tem por objetivo determinar o limite de fadiga através da curva tensão x nº de ciclos. Entende-se por ciclo cada vez que uma tensão é aplicada e retirada e limite de fadiga é o valor limite de tensão abaixo do qual o material pode suportar com um nº infinito de ciclos, ou seja, para qualquer valor acima do limite de fadiga o vergalhão irá romper após um determinado número de ciclos. Para realização do ensaio se utiliza máquinas apropriadas que podem aplicar, além dos esforços de tração, esforços de compressão, flexão, entre outros. Os esforços são aplicados e retirados em cada faixa de tensão até que, após um número de ciclos, ocorra a ruptura ou até mesmo apareça fissuras e trincas. Dessa forma é possível plotar a curva tensão x nº de ciclos, essa curva é um gráfico que mostra que quanto menor a tensão maior o nº de ciclos, e através dessa curva é determinada o limite de fadiga. Durante o ensaio as tensões são aplicadas com velocidade e intensidade constante, o que não é o que ocorre na prática. Apesar disso, esse ensaio é de extrema importância para se ter uma ideia do comportamento do vergalhão quando usado em peças de concreto armado.
QUESTÃO 8
8. Tubos de ferro fundido características e aplicações. O ferro fundido é constituído com um teor de carbono de 2,2% a 4,0%. Possui grande resistência a corrosão, moldabilidade e de fácil usinabilidade. Tem boa resistência ao desgaste por atrito e possui alta capacidade de amortecimento de vibrações. O fero fundido dúctil, material com que são produzidos os tubos e conexões, conserva as características do ferro fundido cinzento sendo ambos ricos em grafita. Possui ainda as seguintes características: ∙ Resistência a tração ∙ Resistência aos impactos; ∙ Elevado alongamento; ∙ Elevado limite elástico; Os principais campos de aplicação são as obras de engenharia sanitária (adutoras, redes de água, redes de esgoto, emissários, instalações de estações de recalque, etc.) como também na indústria petroquímica, no transporte de gases, ar comprimido e de matérias solidas em suspenção.
QUESTÃO 9
Aços especiais e aços para ferramentas 1. Aços especiais Aços especiais são os aços que pelo seu percentual de carbono ou pela adição de elementos de liga, principalmente metálicos, apresentam propriedades específicas em termos de resistência mecânica, à corrosão e características eletromagnéticas. Assim como nos aços comuns, os aços especiais podem ser planos ou longos. 1.1. Aços Especiais Planos Os aços especiais planos são produzidos através de processos de laminação a quente ou a frio, sendo comercializados nas formas de bobinas e chapas. Os tipos mais importantes são os aços inoxidáveis, os aços siliciosos (ou aços elétricos) e os aços carbono e/ou ligados. 1.1.1. Aços Inoxidáveis O aço inoxidável é versátil, reciclável e está presente em vários segmentos de mercado, pelas suas características mecânicas, de durabilidade, limpeza e beleza. Deve conter mínimo de 10% de cromo em sua composição, o que permite a formação em sua superfície de fina película protetora de óxido de cromo, que impede a corrosão (oxidação) do ferro. Outros elementos como níquel, molibdênio e cobre, quando adicionados, melhoram a resistência à corrosão e as características mecânicas destes aços. Os aços inoxidáveis são divididos em três tipos básicos conforme o teor de cromo, níquel e carbono em sua composição e suas características metalúrgicas. Aços Inoxidáveis Martensíticos - contêm de 10% a 30% de cromo e alto carbono. O maior teor de carbono torna estes aços temperáveis, obtendo-se dureza superficial. – Aços Inoxidáveis
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