Aterro Igarassu, relatório de visita
Por: YdecRupolo • 11/5/2018 • 1.721 Palavras (7 Páginas) • 409 Visualizações
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Figura 2: Aterro Classe 1
- Aterro Classe 1
O Aterro Classe 1 é divido em células e as células são feitas em etapas que são: 1 ETAPA – Planar o Terreno; 2 ETAPA – Montar a estrutura metálica por cima da célula, a estrutura metálica móvel é importante para que não haja o contato da chuva com o resíduo, pois pode ocorrer alguma reação indesejada; ETAPA 3 – Escavar 10m; ETAPA 4 – Impermeabilizar para que não haja o contato do resíduo com solo, a impermeabilização ocorre por meio de mantas que seguem uma ordem 1ª Geotextil; 2ª PEAD 1,5mm; 3ª Geomembrana; 4ª PEAD 1mm; 5ª Bidim; que tem, entre elas, 20 cm de terra; ETAPA 5 – Revestimento com PEAD 1,5mm, tal etapa só acontece quando a célula atinge 2m acima do nível do solo, as dimensões de uma célula são 50L X 100C X 10H. O lixo deve ser despejado pelo caminhão na entrada da célula, após isso o lixo será empurrado com um trator para preencher a célula. Para operar os resíduos Classe 1 os operários passam por um treinamento prévio, que é uma conscientização sobre os riscos que eles correm e como eles devem proceder no caso de algum acidente, uma das instruções passadas são: vigiar a célula, usar roupa com proteção (EPI), tomar banho após o trabalho (o banho deve ser tomado no próprio aterro) e as roupas devem ser lavadas na lavanderia do aterro, já que a roupa pode ter algo contaminante que possa vir a prejudicar a saúde dos familiares dos funcionário, ou até mesmo a saúde do funcionário. [pic 2]
Figura 4: Aterro Classe 1 que está sendo impermeabilizado
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Figura 5: Aterro Classe 1 onde está sendo disposto o resíduo
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Figura 6: Trator que é utilizado para empurrar o lixo
- Aterro Classe 2
O lixo classe 2 ele é despejado numa célula única dividida por taludes a infraestrutura de uma célula única classe 2 é a seguinte: 1 ETAPA – Destinar uma área grande e planar a área; 2 ETAPA – Impermeabilizar o solo; 3 ETAPA – Deixar a área exposta a chuva, pois no caso do lixo Classe 2 a chuva ajuda na decomposição; 4 ETAPA – Colocar dutos para drenagem dos gases(metano e CO2) e tubos de inspeção para ver o nível do chorume, a formação de taludes é com o tempo de acumulo de lixo, a cada 5m, normalmente, é formado um talude, os taludes quando são fechados recebem uma camada impermeabilizante para que a água da chuva passe e vá para a drenagem de águas pluviais que serão mandadas para a ETE do aterro, na montanha de lixo são colocadas alguns prismas para que o topografo possa medir o quanto aquele lixo recalcou com a decomposição sofrida pelo lixo, o lixo classe 2 gera chorume, que quando não é disposto na lagoa de equalização, é jogado sobre o lixo para ajudar na decomposição. No aterro Classe 2 é possível ver uns dutos e uns tubos, que servem para monitorar o nível do chorume e para expelir os gases que são produzidos pelo lixo que está ali decompondo-se, esses gases são expelidos na atmosfera, mas há estudos para o reaproveitamento dos gases dentro do aterro, também no aterro classe 2 são utilizados tratores para empurrar o resíduo sólido para que fiquem próximos uns aos outros, facilitando a formação dos taludes. [pic 5]
Figura 7: Pequeno caminhamento de Chorume
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Figura 8: Aterro Classe 2
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Figura 9: Tubos para expelir os Gases
- ETE
O aterro conta com uma ETE própria que trata os efluentes que ali são gerados, a ETE, diferente das usuais, é Batelada, ou seja, ela recebe uma certa quantidade de esgoto por vez, a ETE recebe cerca de 103m³/dia, e esse efluente passa em torno de 3 dias para ser tratado, e só recebe mais quando o esgoto que estava lá sai tratado, a ETE contém os seguintes componentes: I – Lagoas de Equalização A; II – Reatores (para retirada da amônia); III – Lagoas de Equalização B; IV – Reatores (floculantes) o floculador utilizado é o Sulfato de Alumínio; V – Lagoa Anaeróbia; VI – Lagoa Aeróbia Aerada; VII – Lagoa de Polimento A, onde o efluente recebe cloro para que haja a desinfecção; VIII – Lagoa de Polimento B, onde o efluente fica em repouso esperando para ser reutilizado.
Tudo que é tratado pela ETE é reutilizado no aterro, normalmente utilizam para: aguar plantas, molhar a estrada, jogar sobre o lixo Classe 2 para ajudar na decomposição e na mistura do barro com o Resíduo líquido Classe 1, o aterro prática reuso também pelo fato de que eles gastariam muito dinheiro e tempo para ir até o corpo hídrico, já que eles dispõe de apenas um caminhão pipa.
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Figura 10: Reatores e Lagoas Aeradas (casa de bomba)
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Figura 11: ETE Vista de Cima
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Figura 12: Casa de Bombas e Lagoa Aerada
- Laboratório
O laboratório, que é próprio do CTR, faz analises diárias de amostras coletadas de vários pontos do aterro, em sua maior parte as amostras veem da ETE, se baseiam pela CPH 2004, pois é necessário um controle muito grande para que eles possam reutilizar o efluente já tratado no aterro, também fazem análises da qualidade da água dos lençóis freáticos, do solo e do rio, para ver se não houve contaminação por parte dos aterros, para fazer o monitoramento do lençol freático, o aterro conta com vários poços para recolher a água, alguns bombeados e outros a mão, a altura desses poços vária de 7m à 80m, dependendo, claro, da altura do lençol. Tudo que é feito é direcionado pelo CONAMA, em relação aos poços o laboratório utiliza a CONAMA 396 e da ETE é a 430, existem análises interna e externa, a interna é o monitoramento e a externa é para poder provar que aqueles
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