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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: INTERMODALIDADE

Por:   •  2/10/2018  •  3.363 Palavras (14 Páginas)  •  275 Visualizações

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A seguir, serão abordados os principais modais que poderiam ser utilizadas conjuntamente em maior escala no Brasil: rodoviário com ferroviário, ferroviário com aquaviário e dutovias com terminais.

Também será discutido sobre transbordo de carga, que consiste em passar mercadorias ou produtos de um para outro modal. Para que haja um melhor entendimento sobre este assunto, serão citados os centros de distribuição, armazenagem e tipos de armazéns.

E, por fim, serão verificados os transtornos na intermodalidade, seus prejuízos e soluções.

2 DEFINIÇÕES DE INTERMODALIDADE

Segundo Van Klink e Van Den Berg (1998), o transporte intermodal é o transporte de cargas unitizadas para a coordenação de mais de um modal de transporte, de tal modo que as vantagens competitivas dos vários modais são maximizadas e a cadeia de transporte é guiada à uma unidade.

O transporte intermodal representa o movimento de mercadorias que utiliza dois ou mais modos de transporte, sem manipular a mercadoria nos intercâmbios de modo. O termo intermodalidade corresponde a um sistema em que dois ou mais modos de transporte intervêm no movimento de mercadorias de uma forma integrada (Rodrigues, 2004).

A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte. Desta combinação podem resultar importantes reduções dos custos econômicos, segurança rodoviária, poluição, consumo de energia, redução do tráfego rodoviário. Permite, caso seja utilizado o modo ferroviário ou marítimo, que o transporte seja efetuado ao fim de semana ou de noite, com segurança. (Rodrigues, 2004).

De acordo com Alvarez (2011), a intermodalidade significa a emissão de documentos de transportes independentes, um de cada transportador, cada um assumindo a responsabilidade pelo seu transporte.

A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Por exemplo, se em uma operação de transporte são utilizados caminhão, navio e trem, necessita-se da emissão de três documentos de transporte independentes, um de cada transportador. Quanto à responsabilidade pelo transporte, cada um dos modais assume a sua parte do trajeto, desde o ponto inicial em que coletou a carga até o destino da entrega (KEEDI, 2001, p. 80).

3 DESCRIÇÃO DOS MODAIS

Neste item, serão tratados os modais rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e terminais. Logo após a abordagem de cada um, serão explicados a intermodalidade entre eles.

- Rodoviário: É o mais flexível dos modais quanto à entrega para o cliente. É conhecido por ser um transporte porta - porta. Devido a sua flexibilidade, trabalha-se tanto com carga fechada (lotação do equipamento) quanto com carga fracionada. O modal possui limitações na quantidade carregada, não só pelo alto peso próprio (tara), mas também por leis que regulam o limite de peso nas estradas. No Brasil, é o modal mais utilizado devido à política de transporte nacional ter privilegiado este tipo de modal quando na época da formação da infraestrutura de transportes do país.

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Figura 1: Transporte Rodoviário do Brasil.

Fonte: BIT – Banco de Informações e Mapas de Transportes

- Ferroviário: Segundo Chopra (2003), devido ao alto custo fixo e ao baixo custo variável de operação, o transporte ferroviário cobra preços que incentivam grandes cargas a serem levadas por longas distâncias. A estrutura de preços e a capacidade para cargas pesadas fazem do transporte ferroviário um meio ideal para carregamento de produtos grandes, pesados ou de alta densidade. De acordo com Sousa (2009), não há dúvidas sobre a relevância deste transporte para o desenvolvimento de nosso país, mas algumas regras estabelecidas não favorecem a melhoria da eficiência operacional.

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Figura 2: Transporte Rodoviário do Brasil.

Fonte: BIT – Banco de Informações e Mapas de Transportes

- Aquaviário: É um modal de transporte altamente limitado por questões geográficas. Como afirma Ballou (2001), é um transporte, na média, mais lento que o ferroviário. Quanto aos índices de desempenho disponibilidade e consistência, pode-se afirmar que são diretamente dependentes das condições climáticas (inverno pode apresentar águas congeladas e verão com períodos de secas). Algumas barcaças são capazes de transportar até 40 mil toneladas o que torna o modal apto para o transporte de alta capacidade com flexibilidade. Investimentos feitos nos últimos anos para a melhoria do modal se preocuparam com sistemas de navegação por radar, piloto automático, entre outros.

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Figura 3: Transporte Hidroviário do Brasil.

Fonte: BIT – Banco de Informações e Mapas de Transportes

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Figura 4: Transporte Marítimo do Brasil.

Fonte: BIT – Banco de Informações e Mapas de Transportes

- Dutoviário: Segundo Ballou (2001), é um modal limitado quanto à capacidade e faixa de serviços. Quanto à consistência pode-se considerar altíssima e requer apenas uma manutenção preditiva para assegurar esta confiabilidade. Sua velocidade de transporte é baixa. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o transporte Dutoviário pode ser dividido em: Oleodutos, para o transporte de petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, entre outros. Minerodutos, para transporte de Sal-gema, Minério de ferro e Concentrado Fosfático, entre outros. Gasodutos, para o transporte do gás natural.

- Terminais: Demaria (2004) diz que o termo “terminal” corresponde etimologicamente a uma realidade funcional, desde que cada tipo de instalação permita especificamente o término de uma sequencia ou o início de outra. Para Hay (1977), os terminais podem ser considerados a soma total de facilidades e sua localização onde o transporte pode ser originado, terminado e/ou intercambiado antes, durante ou depois do deslocamento, incluindo os serviços de facilidades para veículos e equipamentos utilizados

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