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Seminário sobre Arapongas

Por:   •  13/6/2018  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  287 Visualizações

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- HIDROGRAFIA

Neste item são apresentadas as bacias hidrográficas onde o município de Arapongas está inserido, quais sejam: a Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi e a Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. Além disso, são descritos os principais recursos hídricos do município e a qualidade da água, segundo as estações de monitoramento mais próximas do município de Arapongas.

O município de Arapongas é integrante da Bacia Nacional do Paraná, com vazão específica de 12,5 l/s/km², área total aproximada de 880.000 km² e precipitação anual de 1.385 mm. Abriga 32% da população nacional e abrange 21% do estado do Paraná (ANA, 2009). No estado paranaense destacam-se duas grandes bacias hidrográficas, a do Rio Tibagi e do Rio Pirapó.

O município de Arapongas apresenta uma drenagem superficial bastante homogênea, isto é, a drenagem abrange praticamente todas as porções municipais. Na porção sudoeste do município há o rio mais importante, o rio Pirapó, cuja nascente está bastante próxima (no município de Apucarana) e seus afluentes: rio Caviúna, ribeirão Campinho e ribeirão Araruva. Na porção noroeste há o ribeirão do Lajeado e ribeirão das Ilhas, também afluentes do rio Pirapó. Ao sul tem-se o ribeirão Xaxin.

Na porção norte e leste há importantes nascentes, que se localizam na área urbana do município, tais como a nascente do rio Bandeirantes do Norte (afluente do rio Pirapó) e nascente do ribeirão dos Apertados (afluente do rio Tibagi). Ambos desembocam no rio Paranapanema. Há ainda na porção nordeste o Ribeirão Três Bocas. A Tabela 7, a seguir, detalha cada rio e nascente dos principais rios de Arapongas e bacias do Tibagi e Pirapó.

Para melhor explicar a situação geológica da área de Arapongas, que esta disposta sobre os basaltos da Formação Serra Geral é fundamental caracterizar a Bacia do Paraná:

- BACIA DO PARANÁ

A estrutura geológica do Paraná é reconhecida cruzando-se o Estado de leste para oeste. Na região litorânea estão as rochas mais antigas, com mais de três bilhões de anos. Tanto no litoral quanto em todo o Primeiro Planalto Paranaense, bem como na região da Serra do Mar, afloram rochas ígneas e metamórficas São rochas resistentes e responsáveis pelo forte relevo e altas declividades da paisagem. Esta parte do Estado é denominada de ESCUDO PARANAENSE.

A oeste, o Escudo é recoberto por uma espessa seqüência de rochas sedimentares e vulcânicas, denominada BACIA DO PARANÁ.

A evolução da BACIA DO PARANÁ, que durou mais de 350 milhões de anos, se fez em grandes ciclos geológicos, acompanhados de avanços e recuos da linha de costa de um antigo oceano que circundava o supercontinente Gondwana. Essas mudanças muito lentas, comparadas com a escala de tempo de eventos humanos, possibilitaram a formação de rochas de diversas origens marinha, lacustre, fluvial, glacial, que formam a seqüência sedimentar paleozóica da Bacia do Paraná.

Durante o Jurássico, esta extensa bacia transformou-se num imenso deserto (o deserto Botucatu) com mais de 1,5 milhões de km2, que cobriu parte do que é hoje o sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.

No Cretáceo tem início a grande ruptura do supercontinente Gondwana com a separação dos atuais continentes sul americano e africano, e a formação do Oceano Atlântico Sul. Esta separação promoveu a liberação de magma, formando extensos derrames de lavas basálticas sobre as unidades sedimentares paleozóicas. Estes derrames atingiram até 1.500m de espessura e cobriram mais de 1.200.000 km2. A alteração destas lavas resulta na famosa "terra roxa", solo de alta fertilidade agrícola. Sobre estas rochas, no Noroeste do Estado, ocorrem os chamados arenitos Caiuá, também formados em ambiente desértico ao final do Cretáceo. Estas rochas formam solos muito suscetíveis à erosão e pobres do ponto de vista agrícola.

As últimas unidades geológicas a se formarem no Paraná são os sedimentos da Era Cenozóica. Os exemplos mais expressivos são os originados em clima semi-árido, que recobrem boa parte dos municípios de Curitiba e Tijucas do Sul; os depósitos sedimentares originados do intemperismo das rochas cristalinas da Serra do Mar que ocorrem na descida para o litoral; os depósitos marinhos de areia da orla costeira e, por fim, os inúmeros aluviões recentes dos rios que cortam o território paranaense.

[pic 4]

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- GEOLOGIA.

O município de Arapongas está assentado sobre os basaltos da Formação Serra Geral do Grupo São Bento, sendo que no extremo noroeste do município afloram litotipos arenosos sobre os basaltos, sendo esses denominados Arenitos, da Formação Santo Anastácio do Grupo Bauru.

6.1 Grupo São Bento (Formação Geral)

A Formação Serra Geral é a de maior superfície exposta da Bacia do Paraná com aproximadamente 106.000 km² de área aflorante. Ela está recoberta na porção noroeste do Estado pelos arenitos do Grupo Bauru.A Formação Serra Geral ocorre sob a forma de derrames, que constituem uma série de unidades superpostas

representativas de um intenso vulcanismo fissural que ocorreu em condições não explosivas, dando origem a extensos platos, hoje profundamente dissecados pelos processos de intemperismo.

6.2 Grupo Bauru (Formação Santo Anastácio)

Arenitos, predominantemente finos e médios, e raros leitos de lamitos avermelhados. Apresentam estratificação cruzada e plano-paralela, mas em geral são pobres em estruturas sedimentares. Possuem porcentagens variadas de grãos bem arredondados e com pouca matriz argilosa. Apresentam feldspatos calcedônia e opacos, exibindo frequentemente caráter subarcoziano. São provenientes de depósitos de planície fluvial.

[pic 5]

- HIDROGEOLOGIA

Além do potencial hídrico representado pela rede de drenagem superficial, existem os reservatórios subterrâneos, que se configuram como grande alternativa para o abastecimento, caracterizando-se como reserva estratégica.

No município de Arapongas, ocorrem três alternativas que devem ser consideradas.

A

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