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Lâmpada Flourecente e Equipamentos Auxiliares

Por:   •  23/5/2018  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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Em termos construtivos podem se apresentar de duas formas: reatores eletromagnéticos ou reatores eletrônicos.

- Reatores eletromagnéticos- São os mais comuns nas instalações. Geralmente compostos de núcleo de ferro, bobinas de cobre e capacitores para correção do fator de potência. Devido as suas perdas elétricas, emissão de ruído audível, efeito flicker e carga térmica elevada não são vistas com bons olhos por aqueles que pretendem fazer uso eficiente da energia elétrica.

- Reatores eletrônicos- são os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia. Trabalham em alta frequência ( 20 a 50 kHz), sendo mais eficientes que os eletromagnéticos na conversão de potência elétrica em potência luminosa. A qualidade do produto, no entanto, é um fator que deve ser levado em consideração para que se obtenha sucesso na execução do projeto. Os aspectos básicos a serem considerados são o fator de potência (FP) e a distração harmônica (THD), que são mostrados na tabela a seguir:

[pic 2]

Para ser eficiente o reator deve garantir:

- Boa regulação face às variações da tensão de alimentação;

- Baixo aquecimento;

- Funcionamento sem ruído;

- Limitação das componentes harmônicas nas correntes da rede e da lâmpada;

- Perdas próprias moderadas para alcançar um bom rendimento do conjunto;

- Dimensões apropriadas;

- Garantir ao máximo a vida da lâmpada.

2.3. Sensor de Presença

A utilização destes equipamentos pode gerar economias significativas. Estes dispositivos asseguram que as luzes permaneçam apagadas quando as salas estão desocupadas, sendo suas aplicações mais apropriadas em locais com perfil de ocupação intermitente ou imprevisível.

O sistema é composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultrassônicas ou radiação infravermelha), uma unidade de controle eletrônica e um interruptor controlável (relé). O detector de presença sente o movimento e envia o sinal apropriado para a unidade de controle. A unidade de controle, então, processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o relé que controla a potência da luz.

2.4. Sistema por controle fotoelétrico

Este sistema possui sensores que identificam a presença de luz natural, fazendo a devida diminuição ou até mesmo bloqueio da luz artificial através de dimmers controlados automaticamente. Quanto maior a quantidade de luz natural disponível no ambiente, menor será a potência elétrica fornecida às lâmpadas e vice-versa.

2.5. Dimmers

Controlam, através de um circuito eletrônico, a potência fornecida à lâmpada. Este aparelho é normalmente encontrado para lâmpadas incandescentes. Alguns modelos de reatores eletrônicos e mesmo eletromagnéticos incorporam a função do dimmer, permitindo o controle continuo da luminosidade em lâmpadas fluorescentes. Existem também modelos de lâmpadas fluorescentes compactas que permitem a utilização de dimmers comuns.

3. Equipamentos de Suporte

3.1. Luminária

Luminária é um suporte de iluminação onde se montam as lâmpadas, mas estas são consideradas à parte. Além de servirem para suportar as lâmpadas, as luminárias também têm outros componentes que protegem as lâmpadas e modificam a luz emitida por estas. Dois desses dispositivos são os refletores e os difusores.

Uma luminária eficiente otimiza o desempenho do sistema de iluminação artificial. Ao avaliar uma luminária, sua eficiência e suas características de emissão são de grande importância. A eficiência de uma luminária pode ser obtida pela relação entre a luz emitida da mesma e a luz emitida pela lâmpada. Isto se explica pelo fato de uma parte da luz emitida pela lâmpada ser absorvida pela luminária, enquanto o restante é emitido pelo espaço.

3.2. Difusor

O difusor evita que a luz seja enviada diretamente da lâmpada para os objetos ou pessoas. Uma lâmpada de incandescência vulgar não tem difusor, embora o vidro possa produzir um pouco esse efeito. Por não ter difusor, este tipo de iluminação produz um forte contraste claro escuro entre as zonas iluminadas e as não iluminadas. Em muitos casos este efeito não é muito agradável e é preferível uma luz mais suave. Neste caso, a própria lâmpada pode vir revestida interiormente de um pó branco que espalha a luz em várias direções, esbatendo o contraste entre o claro e o escuro. Noutros casos, os difusores são externos à lâmpada, mas a sua função é similar.

3.3. Refletor

Um refletor é uma superfície que existe no interior duma luminária e que reflete a luz. Desta forma, a luz é aproveitada melhor, pois a porção da luz emitida para cima, no caso duma lâmpada pendurada no teto, é reenviada para baixo. Os refletores podem ser espelhos. Há lâmpadas que são espelhadas no seu próprio interior.

Consideramos aletas a “grade” posicionada em frente às lâmpadas, no sentido perpendicular a elas. Estas, assim como os refletores, podem ser constituídas de vários materiais e com vários tipos de acabamento (alumínio, policarbonato ou aço). A sua função é limitar o ângulo de ofuscamento num ambiente, aumentando o conforto visual de seus utilizadores. Luminária

Aletas O ofuscamento ocasiona desconforto visual ou uma redução na capacidade de ver os objetos, motivados por excesso de luminância na direção da visão. Pode ser considerado direto, quando o ofuscamento ocorre através da luminária/lâmpadas, ou indireto, quando a luz refletida em determinadas superfícies retorna aos olhos dos utilizadores desse ambiente.

O ofuscamento direto pode ser neutralizado utilizando-se acessórios nas luminárias como aletas ou difusores. Já para o ofuscamento indireto deve-se redimensionar o projeto luminotécnico, pois é causado pelo excesso de luz no ambiente. O rendimento de uma luminária

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