Ensaio de resistência de aderência à tração, conforme NBR 13528, (ABNT, 1995).

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As irregularidades abruptas devem ser menores que 2 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento. As irregularidades encontradas na parede foram de 3 mm, sendo assim, reprovado.

5.1.3. Dureza e aderência do chapisco

A dureza da superfície foi analisada fazendo riscos cruzados com a ponta de uma espátula na superfície. Quanto mais difícil de riscar, maior a dureza e resistência do chapisco. Foi aprovado.

Quanto a aderência, foi forçado o desplacamento do chapisco com a raspagem da espátula na interface base-chapisco, houve dificuldade para desplacar o chapisco, por isso também foi aprovado.

5.2. Inspeção final

Na inspeção final da parede foi levado em conta os seguintes itens:

5.2.1. Aspectos Visuais

Foram visualizadas fissuras mapeadas e fissuras nas paredes. As mesmas podem ter ocorrido por vários motivos, os mais prováveis são: retração do reboco, elevado consumo de água, excessiva evaporação (sendo que o revestimento foi executado num local alto com alta taxa de insolação e alta velocidade dos ventos), desempeno precoce (as aulas práticas são noturnas, e não tivemos tempo suficiente para esperar o tempo necessário para realizar o desempeno) e técnicas incorretas de execução (falta de habilidade).

Não foram visualizadas eflorescências, vesículas, manchas ou outros tipos de patologias.

5.2.2. Dureza da superfície

A dureza da superfície da argamassa foi analisada por risco e por lixamento.

Por risco, foi realizado o teste do prego expedito, onde foi feito riscos cruzados com prego de aço. Os riscos obtidos foram rasos, logo apresentou boa resistência.

Por lixamento, a superfície riscada foi lixada com movimentos de vai-e-vem por 10 vezes. Os riscos não foram totalmente removidos, sendo aprovado, pois significa que apresentou boa dureza e resistência

5.2.3 Aderência

O ensaio da aderência foi realizado de duas formas, percurssão e resistência de aderência à tração.

A aderência por percussão foi realizada com impactos leves, não contundentes, de martelo com cabeça de plástico, para a verificação de sons cavos. A parede não apresentou sons cavos, por isso foi aprovado.

A aderência por resistência a tração foi obtida através da execução do Ensaio de Resistência de Aderência à Tração conforme especifica a NBR 13528 (ABNT, 1995).

Para a realização do ensaio apresentado, foram usadas 4 pastilhas de 10 cm de diâmetro, cola epóxi e aparelho de arrancamento com capacidade de 20 kN sensível a 0,01 kN.

Formas de ruptura apresentados pelo revestimento ensaiado:

- Corpo-de-prova 01 – a seção da pastilha apresentou 100% de argamassa, a ruptura ocorreu na camada do revestimento;

- Corpo-de-prova 02 - foi observado 90% de chapisco e 10% de substrato, ou seja, ocorreu ruptura do chapisco e do substrato;

- Corpo-de-prova 03 – apresentou 0% de argamassa colante, ou seja, houve descolamento da placa cerâmica. O mesmo provavelmente foi ocasionado pelo tempo de argamassa em aberto ter vencido, pois houve pequeno rompimento dos cordões, comprovando que a argamassa colante já estava rígida e também por falta de habilidade das instaladoras (problema na execução)

- Corpo-de-prova 04 – apresentou 95% de chapisco e 5% de alvenaria, neste caso ocorreu à ruptura do chapisco e substrato.

Os resultados do ensaio apresentaram Resistências de aderências abaixo do especificado pela NBR 13749 (ABNT, 1996). Podemos afirmar que os resultados estão reprovados, pois o revestimento com idade superior a 28 dias apresentou para o grupo com quatro ensaios, quatro resultados inferiores aos indicados na tabela a seguir.

Tabela – Limites de resistência de aderência à tração (Ra).

[pic 3]

As espessuras do revestimento que variaram entre 23 e 30 mm estão de acordo com as especificações da NBR 13749 (ABNT, 1996), conforme tabela abaixo.

Tabela – Espessuras de revestimentos internos e externos

[pic 4]

6. CONCLUSÕES

Para que uma argamassa de revestimento apresente bom desempenho, qualidade e durabilidade, alguns cuidados deverão ser observados na sua elaboração, produção e aplicação.

Na elaboração das argamassas de revestimentos devem ser levadas em conta todas as propriedades exigidas para o estado fresco e endurecido. Para os aglomerantes, agregados e adições devem ser observados todos os cuidados necessários desde a sua seleção, armazenamento e controle de qualidade.

Os materiais componentes deverão atender as exigências das normas especificas para que possam ser empregados nos traços.

A argamassa dosada no canteiro de obra é a opção que apresenta maior risco de ocorrer irregularidades, pois há grande possibilidade de ocorrência de falhas que poderão comprometer a qualidade e durabilidade, portanto é recomendável maior atenção nas operações desse processo produtivo.

Na aplicação da argamassa de revestimento deverão ser obedecidos alguns procedimentos em relação ao tempo a ser empregado na mistura, no tempo de utilização da argamassa, na aplicação e nas formas de acabamento.

Assim sendo, podemos afirmar que este relatório consta todos os passos e etapas necessparias para a realização do revestimento argamassado e cerâmico, desde a execução até o controle de qualidade. Porém, por falta de habilidade das integrantes do grupo e por algumas falhas nos preparos das argamassas não obtivemos os resultados esperados. Mesmo assim, foi de suma importância