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ESTACA TIPO HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA

Por:   •  4/9/2018  •  2.545 Palavras (11 Páginas)  •  344 Visualizações

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Conforme a NBR 6122 (ABNT, 2010), os equipamentos devem possuir as características mínimas, além de torque compatível com o diâmetro da estaca e com a resistência do solo a ser perfurado, visando o alívio do desconfinamento no decurso da etapa de perfuração.

Torque (kNm)

Arranque (kN)

Dimensões das estacas (cm)

400

Ø até 50 cm com comprimento até 17,0 m

80 a 150

400

Ø até 80 cm com comprimentos até 27,0 m

≥160

700

Ø até 120 cm com comprimento até 30,0 m

Tabela 1 - Características mínimas dos equipamentos de perfuração - NBR 6122 (ABNT, 2010)

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PROCESSO EXECUTIVO

Pode-se identificar 3 etapas no processo de execução da estaca Hélice Contínua: perfuração, concretagem, e colocação da armadura.

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PERFURAÇÃO

Constitui-se em penetrar (por rotação) a haste de perfuração com a hélice no terreno, mediante o torque apropriado do equipamento para superar a sua resistência.

Prevenindo que durante a penetração do trado haja inserção do solo ou água na haste tubular. Em sua face inferior há uma tampa metálica provisória, que é afugentada no começo da concretagem.

O progresso é invariavelmente inferior a um passo por giro e a relação entre progresso e a rotação decresce ao aumentarem as características mecânicas do terreno.

A sistemática de perfuração consente a sua execução em terrenos coesivos e arenosos, na existência ou não do lençol freático e transpassa camadas de solo rijo com taxa de SPT de 30 golpes a mais de 50 golpes, de acordo com o tipo de equipamento que foi usado.

A velocidade de perfuração acarreta uma média de 250 metros de estaca por dia em conformidade com o diâmetro, da profundez, da firmeza do terreno e principalmente do aprovisionamento sucessivo do concreto.

O equipamento de perfuração deve ser disposto e aplanado, favorecendo a centralização e verticalidade da estaca (seguro em quadro de estaca inclinada). Orienta-se também a averiguação do diâmetro do trado, para comprovar que as ideias iniciais de projeto estão sendo acolhidas.

[pic 1]

Figura 1: Fase de perfuração da execução da hélice continua monitorada.

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CONCRETAGEM

Obtido a altura de perfuração estimada, inicia-se a etapa da concretagem (posteriormente a limpeza de rede, de acordo com o que será exibido em seguida) por bombeamento de concreto pela parte interna da haste tubular. Ante a pressão do concreto, a tampa provisória é afugentada e o trado passa a ser removido, sem rotação, preservando-se o concreto introduzido sempre ante pressão positiva, da ordem de 0,5 a 1,0 kgf/cm2 (0,5 a 1,0 bar). O concreto usualmente empregado apresenta resistência característica fck de 18 Mpa, é bombeável e constituído de areia, brita 1 ou pedriscos e a consumação de cimento de 350 a 450 Kg/m 3 , podendo ser optativo o uso de aditivos.

Esta pressão positiva deseja garantir o seguimento do fuste da estaca. Para isto devem ser verificados dois fatores determinados: primeiramente é afirmar se a ponta do trado, na etapa de introdução, tenha obtido um solo que conceda a formação da "bucha" para assegurar que o concreto inserido se conserve abaixo da ponta do trado e não suba pela área de interação solo-trado.

O segundo é comedir a velocidade de subida do trado de maneira que sempre possa ter um super-consumo de concreto (associação entre volume inserido e o teórico superior a 1).

Na medida em que o trado vai sendo removido, um limpador mecânico retira o solo confinado entre a hélice do trado, e uma escavadeira desloca esse solo para fora da área do estaqueamento. Uma visão extensiva dos equipamentos (exceto a escavadeira) compreendidos neste procedimento é mostrada na figura abaixo.

[pic 2]

Figura 2: fase de concretagem da execução da hélice continua monitorada.

O "Slump" ou abatimento, é conservado em 200 a 240mm. Normalmente é operada bomba de concreto ligada ao equipamento de perfuração por meio de mangueira flexível. O preenchimento da estaca com concreto é comumente efetivado até a superfície de trabalho sendo capaz de ocorrer o seu arrastamento abaixo da superfície do terreno acondicionada os temores quanto a solidez do furo no trecho não concretado e a colocação da armação.

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COLOCAÇÃO DA ARMADURA NA ESTACA

A técnica executiva da estaca hélice contínua requer a instalação da armadura após a conclusão da concretagem do fuste (tronco) da estaca.

A armadura, com formato de gaiola, é inserida na estaca por gravidade sendo compelida pelos operários ou com ajuda de um vibrador ou pilão de pequena carga.

As estacas resignadas somente a esforço de compressão tomam uma armadura no seu topo, geralmente alternando entre 4,00m a 6,00m de extensão.

Esta objetiva propiciar um perfeito ligamento entre o bloco de coroamento das estacas e a estaca, isto é, junto a estrutura. Outra vez a função desta armadura no trecho elevado é assegurar sua plenitude estrutural, na etapa de escavação em direção a execução dos blocos que, comumente é feito com o reforço de escavadeiras mecânicas que "golpeiam" nas estacas durante o processo de sua operação, por mais cautela que o operador tenha.

Já nas estacas resignadas ao feito de momentos fletores e de esforços horizontais, no seu topo: a extensão da armadura deve compreender todo o segmento do fuste da estaca em que opera o diagrama do momento. Neste feito para a competência da instalação da armadura, esta deve ser devidamente enrijecida, composta de barras grossas e a espira helicoidal apropriadamente

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