FUNDAÇÃO PROFUNDA: ESTACA EM HÉLICE CONTÍNUA
Por: eduardamaia17 • 1/6/2018 • 2.552 Palavras (11 Páginas) • 418 Visualizações
...
d) Mangueira de acoplagem à bomba de injeção: 17
e) Instrumento de medida: 17
f) Pá carregadeira: 18
2.3.4. Dimensionamento 18
2.3.5. Vantagens e desvantagens 19
3. CONCLUSÃO 20
4. REFERÊNCIAS 20
---------------------------------------------------------------
- INTRODUÇÃO
A fundação é uma etapa indispensável na obra, a qual está sempre enterrada, que objetiva absorver o peso da construção e transferir de forma uniforme para o solo, além de realizar a sustentação para todos os tipos de construções, sejam elas, casas, edifícios, pontes, viadutos, postes, entre outras estruturas. As fundações podem ser compostas por diversos tipos de materiais, e o método de fundação mais apropriada será adotado com base no perfil do solo da localidade.
As fundações são divididas em dois grupos, as superficiais (rasas), cujo solo firme é encontrado em profundidade rasa, e em profundas (indiretas), que ocorrem quando o solo firme é encontrado a uma profundidade inviável para o uso das superficiais.
É possível citar inúmeros tipos de fundações, tanto superficiais como profundas, alguns exemplos são, as Sapatas (rasa), em Bloco (rasa), de Radier (rasa), estaca Franki (profunda), estaca Strauss (profunda), estaca Hélice Contínua (profunda), entre outras.
O modelo de fundação visado no presente trabalho é o de estaca em Hélice Contínua, tipo de fundação profunda muito utilizada pelos engenheiros por possuir um layout que apresenta uma superfície externa helicoidal contínua, permitindo perfuração e retirada da terra de forma simultânea.
Este trabalho acadêmico tem intuito de transmitir conhecimento sobre o histórico das fundações do tipo Estaca de Hélice Contínua, apresentar as características, as funções e as aplicações.
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- HISTÓRICO
O homem, por ser um ser de maior sensibilidade ao clima, se viu obrigado a procurar formas de abrigos e ou moradias. Inicialmente a moradia baseava-se em cavernas e grutas, mas na ausência das mesmas, improvisavam com abrigos de madeira, com um desnível considerável em relação aos terrenos adjacentes, por toda sua extensão. Com o passar dos anos o ser humano foi aprendendo novos métodos para construções, passaram a observar e ter mais noções sobre a resistência e estabilidade dos materiais, tendo nesses períodos uma evolução que começa na idade da pedra e tem sua continuidade até as tempos de hoje.
Foi na idade do ferro que teve início o uso de ferramentas que proporcionaram a modelagem de madeiras e a perfuração do solo, direcionando à precursoras geradoras da utilização das estacas de hoje em dia. Antigamente, nas grandes construções do Egito e Mesopotâmia, as fundações eram embasadas nos escombros de outras edificações, ou seja as novas estruturas tinha sua base e fundação nas outras que já haviam sido demolidas ou que caíram devido à baixa resistência, proporcionando assim edifícios mais resistentes a esforços mecânicos.
No decorrer das idades históricas, as fundações tiveram um grande progresso. Na idade clássica na Grécia e Roma, por exemplo, o embasamento de suas estruturas eram compostos por mármore e pedras calcárias, fortalecendo a resistência de seus edifícios que chegavam a três ou mais pavimentos. Teve-se nesse período o descobrimento do concreto e passou a ser bastante empregado nas fundações, levando a construção de grandes monumentos.
Posteriormente, da idade média até o Renascimento os progressos alcançados pela era clássica foram deixados de lado, proporcionando a destruição total ou rupturas nas estruturas medievais. Mas com o tempo houve novamente o progresso que foram acentuados com a ajuda de Leonardo da Vinci, com projetos de bate-estacas, e Galileo Galilei, com o seu estudo sobre vigas e a resistência dos materiais. Ao longo de todo o histórico, grandes construções foram construídas, tais como, as pirâmides, a torre de pisa, Veneza, etc.
Todos esses estudos e práticas foram de extrema importância, proporcionaram aos tempos atuais novas e modernas técnicas de construções. Facilitou a execução de grandes estruturas com novos modelos de bate-estacas e materiais mais resistentes, observando-se a resistência do solo a partir de sondagens, produzindo assim construções resistentes e duradouras (ABMF e ABEF, 2012).
- TIPOS DE FUNDAÇÕES
Basicamente, as fundações são separadas em dois grupos principais: fundações superficiais (rasa ou “direta”) e fundações profundas. Segundo a NBR 6122/2010, nas fundações superficiais a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Caso contrário, a fundação é profunda.
Pode-se ainda classifica-las como direta ou indireta (NBR 6122/2010). Nas fundações diretas a transmissão dos esforços ocorre através do atrito entre a base e o solo, já nas fundações indiretas é por meio do atrito entre a área lateral e as camadas de solo.
- Fundações superficiais
Segundo ABMF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) e ABEF (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica.), (2012), há seis tipos de fundações superficiais:
- Bloco:
É um elemento de fundação construído de concreto simples, cujo dimensionamento é feito de maneira que as tensões de tração nelas solicitadas possam ser resistidas pelo concreto, dispensando armadura. A Figura 1 mostra uma fundação tipo bloco locada na obra.
[pic 2]
Figura 1. Fundação superficial tipo bloco.
Fonte: https://img.tecnisa.com.br/arquivos/estagioobra/202/Imagem/torre
- Sapata:
De altura menor que o bloco, é feita de concreto armado para resistir aos esforços de tração. A Figura 2 mostra o detalhamento da armadura de uma sapata.
...