TCC - Sinalização de Segurança

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Os acidentes dentro da construção civil tem dentre suas diversas causas, a falta de sinalização do espaço de trabalho, o canteiro de obra. A sinalização de segurança acaba ficando em segundo plano dentro do setor de segurança do trabalho, até mesmo pela alteração do layout do canteiro, que é feito de forma extremamente rápida, muitas vezes de um dia para o outro.

Atualmente, este é o setor que possui um dos maiores contingentes de trabalhadores acidentados em números absolutos, aproximadamente 62 mil acidentes por ano, de acordo com dados do AEPS – Anuário Estatístico da Previdência Social de 2013.

Sendo assim, acidente de trabalho é um acontecimento repentino entre pessoas e/ou objetos, que podem causar lesões corporais ou perturbação funcional que resulta em morte, perda ou redução permanente/temporária da capacidade para o trabalho, o que se diferencia de uma doença ocupacional, que é insidiosa e adquirida ao longo do tempo.

Diante do exposto e devido ao interesse profissional pela temática justificam-se o interesse e preocupação em desenvolver esse estudo sobre os riscos ocupacionais a que estão sujeitos os trabalhadores que atuam nesse ramo de atividade, para que assim seja realizada uma proposta de melhoria.

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Problemática

Há diversos riscos que os trabalhadores da construção civil estão expostos, como: ruídos provenientes do ambiente e dos equipamentos; riscos químicos na manipulação de materiais como tintas, solventes, óleos e entre outros, riscos de acidentes durante a utilização de maquinários e serras, riscos de quedas de níveis e os riscos de locomoção no ambiente, causando possíveis atropelamentos e ferimentos por quedas de objetos.

Dentre esses diversos riscos, os riscos de acidentes por locomoção no canteiro de obra, é sem dúvida um dos mais perigosos e que atingem o maior número de trabalhadores dentro do canteiro.

Se o canteiro de obra está mal sinalizado ou desprovido de qualquer sinalização, os acidentes possíveis de acontecer são desde os mais simples, como um tropeço em algum material deixado em local não adequado, até os mais graves como uma queda de material de uma grua ou queda do próprio trabalhador em um poço ou vala, levando a um óbito.

Há diversas maneiras de evitar a exposição desses trabalhadores a esses riscos, dentro de um canteiro de obra, utilizando as medidas corretas de segurança, como no caso desse trabalho: a sinalização de segurança.

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Hipótese

O ambiente da construção civil é considerado um local de trabalho que contém diversos risco ocupacionais, sendo o risco físico o maior deles, por causa do grande número de tarefas diferentes exercidas ao mesmo tempo, por diversas frentes de trabalho. E a sinalização inadequada pode ser o ponto chave para esses acidentes.

Dentro de uma sinalização adequada, é possível evitar e/ou ajudar a evitar acidentes sob todos os riscos: químico, físico, ergonômico, biológico e de acidentes.

Os maiores problemas enfrentados para a adequação da sinalização, são:

- Falta de orientação e/ou treinamento das placas utilizadas;

- Má condição das placas / falta de estrutura;

- Uso de linguagem, símbolos e cores inadequados;

- Atraso da sinalização em relação as tarefas executadas.

No decorrer desta pesquisa, será avaliado se as hipóteses se afirmam ou não de acordo com a realidade do ambiente de trabalho da construção civil.

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Desenvolvimento

IMAGENS: A VISÃO E O CÉREBRO

O olho humano é um órgão especializado para a detecção, localização e análise da luz. Ou seja, é por onde o seu cérebro capta imagens, para você poder enxergar. Graças aos seus olhos e ao seu cérebro, você pode ver e ler este texto. Portanto, a importância dos olhos é algo claro e indiscutível.

O olho humano é uma estrutura complexa, formada por diversas estruturas, como a pupila, a íris, a córnea e a retina, que trabalham juntas, para que o seu olho possa captar as imagens que vemos.

Na retina (aonde a imagem do ambiente é projetada), acontece um fenômeno bem interessante: a transformação da luz/imagem em sinais nervosos. É como se a imagem fosse traduzida para uma língua que o cérebro entende. E isso acontece graças a células chamadas cones e bastonetes!

As imagens e os raios de luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vítreo. Todos esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar por eles e chegar à retina. Da retina, são encaminhados para o cérebro através do nervo óptico.

Nos primeiros anos de vida, qualquer diminuição da transparência das estruturas a serem atravessadas pela luz ou formações de imagens fora da retina pode ocasionar deficiência visual irreversível. Por isso a necessidade da retina e do cérebro receberem estímulos visuais nítidos desde o nascimento.

Se você já fez um filme com uma câmera, provavelmente notou que a imagem pode muitas vezes ficar trêmula entre uma tomada e outra. Até mesmo nas mãos mais firmes, há uma transição instável entre um objeto e outro. Mas para a grande maioria, nossos olhos (as câmeras visuais de nosso cérebro) não sofrem uma transição instável enquanto se movem rapidamente na cena. O mundo permanece estável independente da rapidez ou da regularidade com que mudamos nosso foco.

Cientistas sabem disto e compreendem esse fenômeno há décadas. Para se manterem estáveis apesar de seus movimentos rápidos, os olhos fazem coisas incríveis: eles registram tomadas antes e depois de cada imagem focada e as comparam a fim de confirmar a estabilidade. Isso parece um pouco complicado, mas o processo por si só é muito objetivo (e engenhoso): antes que os olhos percebam um objeto, o cérebro registra a própria imagem desse objeto para compará-la. Ele sabe para onde os olhos irão se movimentar e formam uma imagem do objeto que precede a consciência e a percepção visual desse objeto. Depois, quando os olhos