Relatório de visita técnica
Por: Jose.Nascimento • 6/6/2018 • 3.265 Palavras (14 Páginas) • 325 Visualizações
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Utilizando equipamentos de medição, geralmente trenas, determina-se as distâncias entre os eixos e os gastalhos, sempre em duas direções. O gastalho deve estar bem fixado, solidarizado com a laje. A superfície de concreto na base do pilar é apicoada, removendo a nata de cimento vitrificada que fica após a concretagem.
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(Figura 1) - Marcação dos gastalhos (também conhecidos como golas ou colarinhos): peças de madeira fixadas na laje que locam o pilar, determinando suas dimensões laterais.
Pilares: Posicionamento da armadura e espaçadores
A armadura do pilar é colocada, unindo-se ao arranque da armadura do pilar do pavimento inferior. Os espaçadores são fixados na armadura e garantem que o cobrimento mínimo de concreto sobre a armadura seja respeitado, além de impedir que a forma se feche durante a concretagem dos pilares.
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(Figura 2) – Armadura do pilar posicionada.
Pilares: Aplicação de desmoldante e montagem das fôrmas
Depois de devidamente posicionados os gastalhos, são fixados dois pontaletes-guia bitolados nas extremidades de um mesmo lado do gastalho, aprumando-os e travando-os com sarrafos nas duas direções do pilar. São marcados nos pontaletes-guia o nível a que deve chegar a extremidade superior de cada painel do pilar, para conferência no decorrer do processo de montagem. E então, é passado o desmoldante nas faces internas das fôrmas. O desmoldante tem por função diminuir a aderência entre a forma e o concreto, facilitando a desforma após a cura do concreto, além de possibilitar seu eventual reaproveitamento, eliminando gastos desnecessários com madeira. Os painéis laterais são colocados baseando-se no gastalho já feito terminando a montagem de uma das faces da fôrma. A seguir, os painéis de fundo (menores) são montados, unindo-os na primeira lateral de fôrma já montada. Após isso, coloca-se as galgas e distanciadores, que impedirão o estrangulamento da seção do pilar. Os distanciadores também têm a função de proteger e guiar a passagem dos travamentos da fôrma. Após a montagem dos distanciadores, fecha-se a última face da fôrma, travando todas as laterais. O travamento é feito com porcas e barras de ancoragem, opção é mais prática e segura e possui a vantagem de ter regulagem para ajuste mais preciso. Feito isso, é utilizado sanduíches de madeira, necessários à estruturação do painel, travados com porcas e barras de ancoragem. Após o fechamento da fôrma, procede-se ao ajuste do escoramento de todo o conjunto. As faces já montadas são niveladas, verificando a necessidade do uso de mosquito na abertura da base do pilar. Verifica-se o prumo dos painéis em todas as faces, utilizando um prumo. Se necessário, ajusta-se as escoras, levando o conjunto para a posição correta. Após a montagem das fôrmas de pilares, inicia-se a inspeção de qualidade e controle dimensional, e, posteriormente, montagem das fôrmas de vigas e lajes.
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(Figura 4) – Ilustração das fôrmas de pilares terminadas. (Imagem de internet)
Vigas e Lajes
Após a execução dos pilares inicia-se a montagem das fôrmas de vigas e lajes. O início do trabalho acontece com a montagem dos fundos de vigas. Para tal, lançam-se os painéis a partir das cabeças dos pilares, apoiando-os diretamente em alguns garfos do vão. O fundo da viga deve ser unido na lateral das cabeças dos pilares e nos garfos com auxílio de pregos, de forma que resulte a espessura do painel lateral da viga de um lado, e esta espessura acrescentada de um espaço para o encunhamento do outro lado.
Pelo menos em um dos lados do fundo é colocado um mosquito, para facilitar a posterior desforma. O encaixe dos fundos de vigas entre os pilares deve ser preciso. Ajustadas as imperfeições, posicionam-se todos os garfos, tomando o cuidado com espaçamento, prumo e alinhamento entre eles. Nivela-se o fundo da viga com cunhas de madeira aplicadas na base dos garfos e os travam, ponteando um sarrafo. É utilizado no procedimento para nivelar o fundo das vigas escoramento metálico; tais equipamentos possuem uma rosca que permite o ajuste milimétrico da altura. A seguir, são lançados os painéis laterais, encaixando-os na borda do painel de fundo. São pregados sarrafos-guia na lateral dos garfos a uma distância igual à altura da longarina, medida a partir do fundo do assoalho. Estas peças servirão como apoio para as longarinas da fôrma da laje maciça. As escoras são posicionadas, obedecendo espaçamento, prumo e alinhamento entre elas. Então, são lançados os barroteamentos principal e secundário seguindo o detalhamento de projeto. Sobre eles, é lançado o assoalho da laje do andar superior. As chapas de compensados são pregadas nos sarrafos das laterais das fôrmas de viga e nas transversinas (barrote secundário). Nivelados os panos de lajes e verificada a contra-flecha, quando o projeto solicitar. O nivelamento é feito ajustando-se à altura das escoras de apoio da fôrma rosqueando a flange das peças. A melhor opção para a realização do nivelamento é a utilização de um aparelho de medição de nível a laser na parte inferior da fôrma, onde checa-se o nivelamento do cimbramento e fôrmas. Posteriormente, posiciona-se o nível na parte superior da fôrma para nivelar as mestras de concretagem e checar novamente o nível do assoalho. A partir de então, inicia-se o trabalho de ajustes e travamentos, começando com as laterais das vigas com cunhas pressionadas contra um dos dentes dos garfos. Quando tratar de vigas de bordas, é necessário travar os garfos com tirantes ou mãos-francesas. Quando tratar de vigas isoladas, é preciso assegurar sua largura pregando sarrafos para travar unindo as bordas superiores. Os gabaritos de furação elétrica e hidráulica são fixados na fôrma de laje. Passado o desmoldante em toda a superfície do assoalho e liberado a fôrma para as checagens e o lançamento da armação.
Liberação dos serviços
Após executar a montagem das fôrmas, antes de liberar a frente de serviço para as etapas seguintes, é feita uma inspeção final, checando alguns tópicos desta fase do trabalho e, com isso, garantir a qualidade do produto. Esta checagem é feita pelo mestre Wellington.
Pilares
Os principais pontos a serem conferidos após a montagem do pilar são:
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