Lista de Exercícios Climatologia UnB
Por: Lidieisa • 7/11/2018 • 2.363 Palavras (10 Páginas) • 352 Visualizações
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Temperatura na qual ocorrerá a condensação:
[pic 23]
[pic 24]
Para o ponto de orvalho teremos:
[pic 25]
[pic 26]
- Para 500m devemos utilizar o gradiente adiabático úmido visto que esta altura está acima da base da nuvem.
[pic 27]
[pic 28]
Temos então que a temperatura a 500m é [pic 29][pic 30].
- Se a parcela continua saturada, então utilizamos o gradiente adiabático úmido.
[pic 31]
[pic 32]
A temperatura da parcela que retorna a superfície será menor do que a temperatura inicial de [pic 33][pic 34], pois estando saturada, em seu retorno para superfície, ela obedece ao gradiente adiabático úmido que possui um valor absoluto menor do que o gradiente adiabático seco.
- Podem ser utilizados os Gradientes de Temperatura ou ser analisado o Comportamento Vertical da Parcela de Ar. No primeiro, uma parcela de ar a temperatura ambiente está sujeita a ascensão adiabática. Quando as parcelas de ar seco ascendem seguem o comportamento do gradiente adiabático seco.No segundo, o estado da atmosfera determina a estabilidade. Podem ocorrer três situações para a atmosfera: estabilidade, instabilidade e neutralidade.
- O nível de condensação ocorre quando a parcela ascendente de ar úmido sofre o resfriamento adiabático até atingir a pressão de saturação. O calor latente é então liberado dentro da parcela de ar ascendente. Após atingir a saturação, a parcela de ar segue o comportamento do gradiente pseudo-adiabático. O processo de resfriamento se desenvolve mais lentamente, e por consequência é provável que a atmosfera adquira um estado mais instável.
- Na atmosfera estável, o gradiente adiabático será maior e a parcela de ar se resfria mais rapidamente. Dessa forma, a ascensão da massa de ar é limitada, e as partículas suspensas tendem a subsidir. Essa situação cria “cobertores” de partículas que se mantêm próximas à superfície. O nível de dispersão de poluentes, por exemplo, é descrito em função da turbulência, que por sua vez é influenciada pelas forças mecânicas e de empuxo do ar. Conforme a intensidade das correntes de vento, o nível de dispersão será maior ou menor.
- Assumindo que a atmosfera apresente um perfil isentrópico e utilizando a equação diferencial fornecida, temos:
[pic 35]
Integrando em ambos os lados,
[pic 36]
[pic 37]
Multiplicando tudo por e deixando em evidência,[pic 38][pic 39]
[pic 40]
Elevando os termos à , temos[pic 41]
[pic 42]
Como (fornecido pela questão) chegamos ao resultado esperado.[pic 43]
[pic 44]
-
Calculando-se uma estimativa do tempo de residência da água no continente temos:
[pic 45]
Volume: 59000 km3 = 5,9 x10 13 m3
Fluxo = (2,2 + 1,3) x 106 = 3,4 x [pic 46]
[pic 47]
Em um ano temos 31536000 segundos, logo o tempo de residência é de 0,55 anos, ou seja, aproximadamente 201,38 dias.
Para o tempo de residência da água na atmosfera temos:
Volume: 16000 km3 = 1,6 x10 13 m3
Fluxo = (12,2 + 3,5) x 106 = 15,7 x [pic 48]
[pic 49]
Para o tempo de residência da água no oceano temos:
Volume: 1400000000 km3 = 1,4 x10 18 m3
Fluxo = ( 13,5) x [pic 50]
[pic 51]
Comparando-se o tempo de residência da água no continente com o tempo de residência na atmosfera e no oceano, podemos ver que é um valor intermediário entre os dois últimos. O tempo de residência na atmosfera é um valor na casa das dezenas, já no oceano temos este tempo na casa dos milhares. Esta diferença se dá devido aos diferentes tamanhos dos reservatórios e os diferentes valores de transferência da água um reservatório para outro por causa dos mais diversos fatores.
- No mês de janeiro o hemisfério sul se encontra no verão, especificamente no Brasil, o verão se caracteriza por apresentar altos níveis de precipitação. A floresta Amazônica é uma grande fonte de umidade para toda a América do Sul. A umidade vinda do oceano, além da própria evapo-transpiração da floresta, elevam as taxas de precipitação e transportam essa umidade para o continente, para as regiões Centro-Oeste, parte do Nordeste e Sudeste do Brasil, aumentando consequentemente os níveis pluviométricos dessas regiões.
- Os mecanismos de ascensão do ar são:
1- Frontal: Ocorre devido ao encontro de massas de ar que se diferem na temperatura e umidade, ou seja, há o encontro de uma massa de ar quente com uma massa de ar frio, o menos denso ascenderá, a massa de ar quente, e o mais denso tende a ficar mais próximo ao solo. Dependendo da situação, teremos uma frente fria ou uma frente quente. Predominantes em latitudes médias devido às frentes polares.
2- Orogênico/Topográfico: certa massa de ar úmida é forçada a ascender devido ao relevo, uma barreira natural, por exemplo, uma cadeia de montanhas. Caso esta massa de ar suba suficientemente para atingir a temperatura de orvalho, o vapor de água condensa-se e podendo, assim, formar uma nuvem orográfica. Predominantes em locais onde a topografia impede livre movimento das massas de ar.
3- Por convecção: uma massa de ar instável,
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