Avaliação de variáveis qualitativas e quantitativas de diferentes materiais genéticos do genêro Eucalyptus sp.

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I-224

H e CAP

SQ

QM

F

P

GL

B

5.720

5.720

23.3483

0.12992

1

T

458.15

229.077

4.8693

0.3052

2

CA

68.781

34.391

140.3701

0.05958

2

SV

0.602

0.602

2.4558

0.36159

1

V

3.33

3.333

0.0709

0.8344

1

F

51.04

51.042

1.0850

0.4870

1

Tabela de Analise de variância, onde SQ: soma de quadrados, QM: quadrado médio, F: F calculado, P

M

SQ

QM

F

P

GL

clone

0.0065

0.006494

0.0337

0.8563

1

Tabela de Analise de variância, onde SQ: soma de quadrados, QM: quadrado médio, F: F calculado, P

Os resultados estatísticos evidencia o que foi constatado a campo, que não foi possível perceber diferenças de produção entre os materiais genéticos. O problema, porém, reside no fato de que as análises estatísticas não demonstraram diferença significativa nas variadas intensidades utilizadas para cada variável, dificultando a determinação de quais variáveis devem passar por um trato silvicultural e o quão intensivo esse trato deve ser. Dessa forma as práticas silviculturais aplicadas deveram se valer principalmente da subjetividade e do conhecimento da situação de ambos os materiais genéticos.

Dentro dessa perspectiva a partir do que foi observado a campo o primeiro e mais evidente trato cultural a ser realizado é a limpeza, que como pode ser visto na imagem 1 está com uma altura significativa, atrapalhando as medições de DAP e a locomoção na área. Como são áreas pequenas, com capina não tão problemática e em local de fácil acesso, o uso de limpeza manual é uma forma barata e rápida de se resolver este problema.

[pic 1]

Imagem 1: Aspecto visual da área de estudo.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração é a competição que ocorre em algumas árvores. As áreas amostradas sofreram desbastes arbitrários, dessa forma algumas árvores com baixo potencial produtivo estão sem competição, enquanto árvores dominantes estão com área de copa reduzido pela competição. Assim outro trato cultural que deve ser implementado é o desbaste correto das áreas levando em consideração seu potencial produtivo.

Um problema também bastante evidente é a alta presença de formigas cortadeiras, vários formigueiros nas áreas foram encontrados, além de várias árvores estarem com a ponta quebrada e desfolha em alguns pontos devido as formigas. Segundo Zanetti, 2008 a depender do nível de ataque o Eucalipto pode deixar de produzir até 40% de madeira. Devido a quantidade reduzida de recursos e a facilidade ao acesso de mão de obra barata o método de controle que pode ser utilizar para reduzir o impacto deste inseto é o controle mecânico, através do uso de barreiras nas árvores, evitando o ataque às copas das árvores.

Ainda há a possibilidade de desrama, já que a maioria das árvores, em ambas as áreas, não apresentaram a realização dessa prática ou a mesma foi conduzida de forma inapropriada, gerando pontos de incidências de doenças e pragas. Em alguns casos alguns galhos chegaram a mais de 6cm de diâmetro. Esta operação visa melhorar a qualidade da madeira pela obtenção de toras desprovidas de nós. Estes constituem sérios defeitos na madeira serrada.

Ocasionalmente, as árvores também são podadas para prevenir a ocorrência de incêndios florestais e para favorecer acesso aos povoamentos, durante as operações de desbastes, inventário e combate à formiga.

[pic 2]

Imagem 3: Coleta de dados de um dos indivíduos analisados.

5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAF. Anuário estatístico ABRAF 2013; Ano base 2012 / ABRAF. – Brasília: 2013.

SCHUMACHER, M. V; CALIL, F. N; VOGEL, H. L. M. Silvicultura aplicada: Introdução à silvicultura aplicada. UFSM; Santa Maria, 2005. 120 p.

SNIF - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES FLORESTAIS; DISPONÍVEL EM ACESSO EM 04/04/2015.

ZANETTI, R. MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS CORTADEIRAS. Disponível em: http://www.den.ufla.br/siteantigo/Professores/Ronald/Disciplinas/Notas%20Aula/MIPFlorestas%20formigas.pdf> Acesso

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