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Análise de Investimento

Por:   •  26/5/2018  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  316 Visualizações

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Técnica de Análise de Substituição #2

O custo Marginal do Defensor pode ser Calculado e Não Decresce

Nesta técnica de analise de substituição deve-se levar em conta os custos marginais do Defensor, os quais representam os custos ano a ano associados à manutenção de um ativo, ou seja, o quanto em dinheiro uma empresa irá ter que dispender para que o ativo continue em operação. O método para analisar qual opção será mais viável economicamente (ativo defensor ou melhor desafiador) se baseia na seguinte comparação: o CAUE (custo anual uniforme equivalente) do ativo defensor em sua vida de custo mínimo com o CAUE do desafiador em sua vida de custo mínimo. Assim, calcula-se o CAUE mínimo do defensor e compara-se com o CAUE mínimo do desafiador, o que é justificável levando-se em conta a hipótese de repetitividade da substituição, e escolhe-se a opção de custo anual uniforme equivalente menor.

Não se dispõe de dados sobre o Custo Marginal do Defensor

Até aqui foram tratados métodos onde o custo marginal do defensor poderia ser calculado, porém estes valores se tornam difíceis ou até mesmo impossíveis quando não se tem estimativas anuais sobre o valor residual do defensor. Por exemplo, um defensor que se baseia em uma tecnologia obsoleta (ultrapassada) com um mercado em retração pode ser um exemplo de defensor que não se pode calcular dados sobre o seu custo marginal. Assim, sem os dados de custo marginal as técnicas de análise de substituição #1 e #2 não podem ser utilizadas e recaímos em um problema da técnica de análise de substituição #3. Levando em consideração a hipótese de repetitividade da substituição, é possível calcular-se o CAUE do defensor para a sua vida útil restante.

Técnica de Análise de Substituição #3

Utiliza-se essa técnica quando não se dispõe de dados sobre o custo marginal do defensor, e dessa maneira, esse método é utilizado para analisar o ativo do defensor contra o melhor desafiador disponível, em que se executa uma comparação básica do CAUE do defensor ao longo de sua vida útil declarada, e o CAUE mínimo do desafiador.

Definição dos primeiros custos do defensor e do desafiador

No caso em que o defensor já esteja em serviço, a escolha para o primeiro custo a ser-lhe atribuído trata-se do valor corrente de mercado, na qual representa o benefício econômico atual do qual estaríamos abrindo mão a fim de manter o defensor. Dessa forma, essa valor deve-se ser chamado de primeiro custo de oportunidade.

Quando a vida restante do defensor e a vida útil do desafiador forem iguais, a análise do primeiro custo pode ser determinada através de duas perspectivas: custo de oportunidade e fluxo de caixa. No caso do fluxo de caixa, tem-se que nesse caso, recorre-se ao dinheiro que efetivamente troca de mãos quando se escolhe cada alternativa.

Em ocasiões em que as vidas são desiguais, deve-se usar sempre a abordagem do custo de oportunidade para atribuir um primeiro custo aos ativos do desafiador e do defensor.

Análise de Substituição Pós-Tributação

Uma análise pós-tributação acrescenta uma perspectiva ampliada aos problemas da engenharia econômica, no geral, proporcionando com isso, um maior realismo e visão. Assim, tem-se que os efeitos do imposto têm o poder de alterar recomendações realizadas em uma análise pré-tributação, influenciando nos seguintes aspectos:

- Vida econômica remanescente do defensor;

- Vida econômica do desafiador;

- E comparações defensor versus desafiador discutidas anteriormente.

Custos Marginais em Base Pós-Tributação

Semelhante ao caso da pré-tributação, há ocasiões em que a comparação defensor-desafiador se baseia nos custos marginais do defensor em uma base de ano para ano. Os custos marginais em base pós-tributação representam o custo acarretado pela posse do ativo em cada ano, onde se deve considerar, no cálculo dos custos marginais pós-tributação, tanto os impostos ordinários como os ganhos e perdas de capital devidos à alienação de ativos.

Fluxos de Caixa Pós-Tributação para o Desafiador

Para incluir todos os efeitos importantes do imposto, que compreendem fluxos de caixa pré-tributação, depreciação, impostos e ganhos e perdas de capital, deve-se utilizar a tabela e o método constantes no Capítulo 11. Assim, após obter o Fluxo de Caixa Pós-Tributação (FCPT) do desafiador, calcula-se o CAUE para a vida do desafiador.

Fluxos de Caixa Pós-Tributação para o Defensor

No caso de determinar o fluxo de caixa pós-tributação para o defensor não é tão simples como observado no desafiador, em virtude de o defensor ser um ativo que já foi posto em serviço. Daí, a depreciação se faz sobre a base de custo até o presente, o que altera o valor contábil do ativo. Assim, ao atentarmos para o primeiro custo do defensor em uma base pós-tributação, deve-se considerar não só o valor corrente de mercado que pode-se obter pelo ativo como também quaisquer ganhos ou perdas de capital presentemente associadas ao defensor.

Como indicado, sugere-se a utilização da perspectiva do custo de oportunidade para atribuir um primeiro custo tanto ao defensor quanto ao desafiador. Para o desafiador, esse primeiro custo será o fluxo de caixa pós tributação no instante zero. Admitindo o uso de financiamento por equidade, o primeiro custo do desafiador é o preço de compra mais o custo de instalação. Todavia, para o defensor, o primeiro custo pós-tributação consistirá no valor diferido de mercado do ativo no momento presente mais quaisquer ganhos ou perdas diferidos de capital decorrentes da manutenção do ativo. Para obtermos o FCPT do defensor no instante zero, em

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