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A ESCASSEZ DE ÁGUA NO DISTRITO FEDERAL (DF): RACIONAR PARA NÃO FALTAR

Por:   •  15/12/2018  •  3.741 Palavras (15 Páginas)  •  232 Visualizações

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Keywords: Water, Water Resource, Water Scarcity.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Bacias Hidrográficas Brasileiras 15

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LISTA DE ABREVIATURAS

ANA - Agência Nacional de Água

DF - Distrito Federal

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia

CAESB - Companhia de Saneamento Básico de Brasília

WHO - World Health Organization

ONU - Organização das Nações Unidas

ODEPLAN - Companhia de Planejamento do Distrito Federal

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 14

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 14

2.1 Escassez de água: Cenário Mundial e Nacional 14

2.2 Possíveis Causas para a Escassez de água no DF 16

2.2.1 Diversidade no consumo de a água no DF 16

2.2.2 Ação humana 16

2.2.3 Consumo crescente 17

2.2.4 Alterações climáticas 17

2.2.5 Poluição e deterioração de reservas hídricas 18

2.3 Medidas para combater a crise hídrica no DF. 18

2.3.1 Aproveitamento da água da chuva. 18

2.3.2 Reuso da água. 19

2.3.3 Despoluição dos rios 20

3 CONCLUSÃO 22

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 23

- INTRODUÇÃO

O DF (Distrito Federal) está tendo uma estação chuvosa atípica. Choveu menos que o esperado, os reservatórios que abastecem a região caíram vertiginosamente, segundo o INMET (2016).

O governo distrital decretou rodízio de água. Mas as causas do racionamento estão longe de ser meramente climáticas. A estiagem no Distrito Federal começou em 2016, possivelmente como resultado do forte El Niño do ano passado. Em 2015, não havia crise: os reservatórios estavam com 100% de suas capacidades, segundo a CAESB (2016). Ainda segundo a mesma em entre março e julho de 2016, todos os meses viram menos água que o comum. As chuvas começaram a se recuperar em novembro, que foi um mês dentro da média, mas dezembro ficou abaixo do esperado. O sistema de abastecimento do DF não resistiu a uma seca que dura menos de um ano.

O brasileiro consome mais água que a média no mundo, diz a WHO (2013). De acordo com o instituto, um ser humano precisa de 110 litros de água/dia para higiene pessoal e gasto geral. De acordo com estudo do Ministério das Cidades, o Distrito Federal é a quinta representação federativa em gasto de água por pessoa: um morador do DF consome 189,91 litros de água/dia.

- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

- Escassez de água: Cenário Mundial e Nacional

O Relatório do Banco Mundial de 1995 onde se afirma que "as guerras do século 21 serão causadas pela luta por água" DIEGUEZ (2001). A previsão fica ainda mais sombria quando se sabe que atualmente vinte e nove países - a maioria dos quais no Oriente Médio e na África - apresentam problemas de escassez permanente. Para superar tal situação é necessária toda uma gestão com motivação política proporcional à escassez.

Conforme a WHO (World Health Organization), em cinquenta anos e/ou menos, mais de quatro bilhões de habitantes, ou 45% da população mundial, estarão em sofrer com a falta de d’água. Com esse alerta foi citado em um relatório dado na sétima Conferência das Partes da Convenção da ONU a propósito de Mudanças Climáticas, ocorrido no final de 2001, em Marrocos. Assegura, ainda, que outra vez chegarmos à meados do século, várias regiões não atingira os cinquenta litros d’água dia, indispensáveis para acolher às necessidades humanas. Países com maior risco são aqueles em grande desenvolvimento, porquanto a quase totalidade do aumento do crescimento populacional, suposto para os próximos cinquenta anos, ocorrerá nessas áreas. O instituto aponta a poluidor, o desmatamento e os desperdícios, que fraturam o ecossistema nas áreas dos mananciais e evitam que a água fique armazenada nas bacias – esses são os principais motivos para a causa da falta d’água.

As bacias hidrográficas brasileiras são possíveis constatar que em meio a elas, a bacia Amazônica tem o maior potencial, pois: sozinha, produz 8% dos recursos mundiais e 36,6 % dos recursos da América do Sul, o que isso representa, no total, 71,1% do geral de recursos hídricos produzidos na região do Brasil. Esse fato demostra a importância da Bacia Amazônica para as outras potencias mundiais, portanto este escoamento passa praticamente por todo o território brasileiro, majorando 81,1% do total nacional. Entretanto, sendo considerado o domínio de influência de citada bacia sobre o volume geral que corre a partir do Brasil, os percentuais de participação crescem para 77% do total da América do Sul e 17% das soluções mundiais (TUCCI, 2000).

Figura 1 - Bacias Hidrográficas Brasileiras

[pic 1]

Fonte: Site da Agência Nacional de Águas.

Os recursos hídricos superficiais gerados no Brasil representam 50% do total dos recursos da América do Sul e 11% dos recursos mundiais, totalizando 168.870 m3/s. Os recursos hídricos estão presentes em todo o Brasil e são agregados em três grandes bacias e dois complexos de bacias hidrográficas12. As três bacias são: Bacia do Rio Amazonas, Bacia do Rio Tocantins e Bacia do Rio São Francisco, e os dois complexos de Bacias são: Bacia do Prata e Bacia do Atlântico. O Complexo da Bacia do Prata é constituído de três bacias: Paraguai, Paraná e Uruguai, e o Complexo Atlântico é subdividido nos seguintes complexos: Atlântico Norte/Nordeste, segundo (TUCCI; HESPANHOL; CORDEIRO NETTO. 2003).

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