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Programa de Aplicação Profissional

Por:   •  11/12/2018  •  2.485 Palavras (10 Páginas)  •  300 Visualizações

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Segundo Ohno (1997), devido aos planos sofrerem muitas alterações, geralmente o planejado não acontece como foi estabelecido, por isso medidas e decisões devem ser realizadas rapidamente em concordância com as variações na produção. Assim, o autor afirma que uma empresa não deve paralisar a produção devido aos planos não poderem ser modificados, pois eles devem variar e se adequar com as circunstâncias da produção. Através da analogia do PCP com a coluna vertebral do corpo humano, o autor afirma que a empresa não deve engessar sua produção através da execução das atividades da forma como estabelecidas originalmente, pois é como engessar a coluna vertebral do corpo humano.

Ohno (1997) sugere que a produção de bens e serviços deve ser realizada de forma eficiente e com o mínimo de recursos necessários para se entregar o que o cliente deseja e com o menor custo. Diante dessa linha de raciocínio, Ohno (1997) define desperdício como sendo composto por todos os elementos da produção que não agregam valor ao bem ou serviço entregue e apenas aumentam os custos e geram mais desperdícios. O autor define categorias em que os desperdícios estão divididos por: superprodução, tempo de espera, movimentação, transporte, processamento demasiado, estoques e execução de produtos defeituosos.

Segundo Ohno (1997), o tempo de locomoção dos trabalhadores na produção pode ser classificado em trabalho e desperdício. O desperdício está relacionado aos movimentos desnecessários e repetido, devendo ser identificado e eliminado. O estoque em excesso é um dos maiores desperdícios existente na produção, pois a empresa possuirá muitos produtos para estocar necessitando disponibilizar espaço para armazenar esse material, equipamento e mão-de-obra para transportá-lo e gerenciá-lo.

Outro considerável desperdício apontado por Ohno (1997) é a superprodução. O autor afirma que as empresas necessitam adquirir o bom senso e produzir apenas o necessário, quando for necessário e na quantidade necessária. O autor denomina esse conceito como revolução na consciência, uma vez que as pessoas estão acostumadas a trabalharem com grandes estoques com o intuito de obter segurança na produção e nas vendas (a linha de produção sempre tem materiais para trabalhar e a empresa sempre tem produtos para vender).

Percebemos que não está sendo possível atingir as metas e eliminar o gargalo de produção com o qual convivemos. Dessa forma, o fluxo contínuo não se estabelece devido as horas de máquinas paradas nos intervalos das refeições.

A estratégia esta vinculada em vários fatores e componentes externos e internos, os quais muitas vezes encontram-se fora do controle e da previsão da organização. Sendo assim, a estratégia organizacional em nossa empresa visa a melhoria nos processos através de rearranjos (alteração de layout), analise de tempos e métodos e diminuição no takt time. No entanto, só é possível realizar essa implantação se os recursos necessários e a tecnologia requerida estão inclusas do escopo da organização.

O planejamento estratégico consiste em três atividades básicas:

• Análise ambiental: condições e variáveis ambientais e suas perspectivas atuais e futuras;

• Analise Organizacional: recursos disponíveis e recursos necessários (tecnologias), forcas, fraquezas, capacidade e competência;

• Formulação de estratégias: tomada de decisões as quais irão produzir efeito no futuro da organização ao longo do tempo.

Segundo Idalberto Chiavenato (p. 19) as organizações passam por constantes transformações todos os dias, seja modificando seus produtos, introduzindo tecnologia, alterando seus processos internos ou até mesmo em uma simples mudança no comportamento das pessoas. Através das alterações que foram propostas para a organização, torna-se evidente o ganho de produção que teremos, podendo assim alavancar um suporte de demandas maiores conforme as necessidades dos clientes e uma melhor sustentação competitiva a longo prazo.

Segundo Nigel Slack e Stuart Chambers a maioria das empresas possui certo tipo de estratégia, porém só será possível perceber os resultados de como irá se comportar colocando em prática, através da produção. A qual é inovadora, criativa e proativa e impulsiona a estratégia da empresa a manter-se sempre um passo a frente das concorrentes.

O Sistema Toyota de Produção foi desenvolvido na Toyota Motor Company pelos engenheiros Taichi Ohno e Shigeo Shingo, os quais propuseram novos conceitos básicos da produção aplicados ao contexto da indústria automobilística japonesa, obtendo grande sucesso nos resultados. Esse sucesso chamou a atenção de indústrias ocidentais que estimuladas com os resultados passaram a utilizar os princípios do Sistema Toyota de Produção

Com o intuito de desenvolver um sistema de produção que atenda às necessidades dos clientes com o menor custo e o menor prazo faz-se necessária a implantação de um sistema de planejamento e controle da produção capaz de estabilizar a produção. Dessa forma, a base do Sistema Toyota de Produção (STP) é a estabilidade que sustenta os dois pilares sistema Toyota de produção, o Just-in-time e a autonomação (Jidoka).

O just-in-time é o meio pelo qual se entrega à produção exatamente o que é necessário somente quando necessário. Da mesma maneira a difusão das informações na empresa deve ocorrer quando as mesmas são necessárias e programadas no tempo para orientar a produção, ou seja, deve haver o planejamento da produção. O fornecimento de informações em excesso gera desperdício e confusão na área da produção. Assim, o sistema de produção deve ser bastante realista disponibilizando as informações necessárias para a produção, como também para os fornecedores e as empresas terceirizadas no momento certo (OHNO, 1997).

A utilização da autonomação (Jidoka), o outro pilar do STP, no setor operacional, tem como objetivo separar o trabalho do homem do trabalho da máquina de forma que o trabalhador opere simultaneamente vários equipamentos e possua autonomia para interromper a produção caso ocorra algum problema. Caso ocorram problemas, os mesmos devem ser imediatamente analisados e eliminados, melhorando continuamente o processo e evitando a sua recorrência. Assim, a autonomação busca evitar a produção de produtos defeituosos, garantir o fluxo contínuo da produção e eliminar a superprodução (OHNO, 1997).

Sendo assim, a função processo esta

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