O Lançamento e queda livre
Por: Juliana2017 • 1/12/2018 • 1.383 Palavras (6 Páginas) • 386 Visualizações
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- Filmar um movimento de queda livre com dois objetos de pesos diferentes, abandonados no mesmo instante de tempo e sem a influência do ar.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
- Câmera digital;
- Tripé para câmera;
- Microcomputador com software de videoanálise instalado (Tracker);
- Bola de tênis;
- Fita Métrica;
- Garrafa plástica transparente;
- Uma pena;
- Uma pedra.
4. PROCEDIMENTOS
A prática foi dividida em duas partes. Na primeira parte, o professor nos deixou livre para escolhermos o tipo de movimento caraterístico e o objeto a ser lançado. Dessa maneira, escolhemos realizar um lançamento oblíquo com uma bola de tênis. Em seguida, procuramos um ambiente claro, grande e com pouco contraste de cores, para facilitar a leitura do movimento no software (Tracker). Filmamos o lançamento várias vezes, tanto no modo normal, capturando menos frames (quadros por segundo), quanto no modo câmera lenta, que captura mais frames que o modo normal. Logo após, colocamos o vídeo no Tracker, para o software realizar a leitura dos pontos e, com o gráfico do tempo (s) em relação a posição (cm) obtidos no próprio software, utilizamos o método de regressão não linear (parabólico) para obter a melhor parábola do lançamento oblíquo, representado por:
[pic 6]
Em um movimento uniformemente variado, a equação da posição em relação ao tempo é:
[pic 7]
Logo, a aceleração gravitacional é dada por:
[pic 8]
Na segunda parte, realizamos filmagens de um movimento de queda livre para uma pena e uma pedra em diferentes ambientes. Primeiro, filmamos um movimento de queda ao ar livre, tentando lançar a pena e a pedra ao mesmo tempo. Depois, filmamos um movimento de queda com os dois objetos em um compartimento fechado. Posteriormente, realizamos a videoanálise desses dois lançamentos em diferentes ambiente através do software Tracker. Assim como a primeira parte, utilizamos o método de regressão não linear (parabólico) para obter a aceleração gravitacional dos lançamentos.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
PARTE I
- Lançamento oblíquo com a bola de tênis
Como já foi dito, o experimento como um todo se baseia no movimento uniformemente variado, este que possui aceleração diferente de zero. No lançamento com a bola de tênis realizamos a jogada e percebemos que a velocidade inicial não é nula, comprovando o MUV.
Os procedimentos físicos estão sujeitos ao erro, até mesmo um lançamento simples. Com o intuito de minimizar possíveis falhas no software, escolhemos um local grande e iluminado que facilitasse as filmagens, e que também não tivesse interferência do vento, pois ele causaria mudança na velocidade e também, como consequência, na aceleração. Outro erro possível é o de paralaxe. Por este motivo, no ato da filmagem, posicionamos a câmera de forma centralizada através do uso de um tripé, com o objetivo de amenizar o erro de paralaxe, (erro que ocorre pela observação errada de algum procedimento, causada pelo desvio óptico) por isso é importante centralizar o objeto observador.
Dados estatísticos e gráficos obtido através do Tracker:
t (s)
∆t
y (cm)
0
0,04
28,39
0,033
0,04
39,56
0,067
0,04
50,92
0,1
0,04
60,44
0,133
0,04
69,41
0,167
0,04
77,07
0,2
0,04
83,07
0,233
0,04
90,16
0,267
0,04
96,7
0,3
0,04
101,1
0,333
0,04
104,6
0,367
0,04
107,7
0,4
0,04
109,9
0,433
0,04
111,3
0,467
0,04
112,1
0,5
0,04
111,2
0,533
0,04
109,9
0,567
0,04
107,5
0,6
0,04
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