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FUNDAÇÕES RASAS E PROFUNDAS - VISITAS TECNICAS

Por:   •  3/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.151 Palavras (9 Páginas)  •  256 Visualizações

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Sumario

1. Introdução

2. Objetivos

3. Metodologia

4. Revisão teórica

4.1 Tipos de Fundações

4.2 Fundações Rasas

4.2.1 Sapatas

4.2.2 Blocos

4.2.3 Radier

4.3 Fundações Profundas

4.3.1 Estacas

4.3.2 Tubulões

5. Desenvolvimento

5.1 Visita técnica - Fundação Profunda

5.2 Visita técnica - Fundação Rasa

6. Conclusão

7. Bibliografia

1. Introdução

As fundações têm papel fundamental em qual quer edificação, tendo como função receber as cargas que vem da estrutura em geral e transmitir essas cargas para o solo, onde vão ser dissipadas. De uma forma geral pode-se dividir as fundações em dois grandes grupos, as fundações rasas ou superficiais que tem como transmissões de cargas diretas, e as fundações profundas transmissões de cargas indiretas.

O alicerce sem dúvidas é uma das partes cruciais do projeto, pois se bem projetada pode gerar uma grande economia no valor total da edificação, por tanto deve se destinar bastante tempo e importância. A engenharia civil tem dedicado uma atenção especial para estudo da ciência no solo e em seu comportamento, sendo ainda uma grande variável. Para a escolha da infraestrutura mais adequada vai depender dos perfis das camadas de solo do local da obra, e do tipo da edificação.

Este trabalho tem como tema um estudo de caso sobre as fundações profundas e rasas, dando uma ênfase no tipo do relevo, e do solo no local da obra visitada. E com base nos dados e nas fotos tiradas, analisar e discutir as escolhas das fundações utilizadas.

2. Objetivos

O tema apresentado trata sobre dois tipos de fundações muito usadas e conhecidos nas obras civis, fundações rasas e profundas, onde o primeiro fala do elemento construtivo responsável pela passagem das cargas e esforços da estrutura para o solo, usando como a sua principal fonte de descarga, a base; já a segunda forma construtiva trata-se do elemento responsável pelo mesmo trabalho, porem capaz de usar além da base, também a sua lateral, conhecida como fuste e assim através do atrito, auxiliar no funcionamento da resistência de carga.

O Objetivo do trabalho é através de uma visita a pelo menos uma obra de cada tipo de fundação, montar um estudo levantando as principais características de cada forma construtiva, buscando estabelecer um critério parar a escolha de ambas em cada obra. A ideia é buscar também estudar o tipo de solo, o relevo e a região em que cada obra está localizada.

3. Metodologia

O trabalho foi realizado de forma prática onde ocorreu visitas técnicas em obras de São Carlos-SP. Cujo seu tema era fundações com ênfase no solo e relevo do local, onde requeriam conhecimentos sobre fundações e geotecnia, devido a envolver a interação entre o solo e a estrutura.

No início das atividades ocorreu um trabalho de extrema importância que se consistia na elaboração de um plano e sequenciamento de discussões em grupo sobre as fundações visitadas.

No dia das visitas técnicas, aprendemos as aplicações dos sistemas de fundações, e em uma delas lidamos no seu período de execução podendo assim colher mais informações sobre a obra. As fotos apresentadas demostram a etapa da construção das fundações, e de todo o seu desenvolvimento.

Na visita da fundação rasa, já estava pronta proem entramos em contato com o engenheiro responsável para conseguirmos as informações, foi uma obra de difícil acesso e foi fornecido apenas alguns dados e algumas fotos que consistem no trabalho proposto.

4. Revisão Teórica

4.1 Tipos de Fundações

A fundação de uma edificação tem por objetivo transmitir as cargas da estrutura para o terreno em que se apoia. E escolha do tipo de fundação vai depender de determinados fatores, como por exemplo: a profundidade da camada resistente de solo, a carga da edificação, o prazo de execução, o custo do método executivo, entre outros.

Um dos principais fatores a se considerar no projeto de fundação é a tensão admissível, que também é conhecida como capacidade de carga do solo ou resistência, que consiste no limite de carga que o solo pode sofrer sem se romper ou sofrer deformações e exageradas.

Os tipos de fundações podem ser classificados em: fundações rasas e fundações profundas.

4.2 Fundações Rasas

A fundação rasa, ou como pode ser chamada também de fundação direta ou superficial, conforme a NBR 6122/2010, é o elemento da fundação em que a carga da edificação é transmitida diretamente ao solo, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. Esse tipo de fundação possui a necessidade de abertura da cava de fundação para a construção do elemento de fundação no fundo da cava.

Os tipos de fundações rasas são: sapatas isoladas, sapatas corridas, vigas de fundação, blocos, radiers e os alicerces. Esses exemplos de fundações rasas têm profundidade menor ou igual a 3,0m.

4.2.1 Sapatas

As sapatas são elementos de fundação de apoio de concreto, e se caracterizam por serem resistentes principalmente por flexões, e a sua base em planta que pode ser quadrada, retangular, trapezoidal ou corrida.

4.2.2 Blocos

Os blocos de fundações possuem geralmente base em planta quadrada ou retangular, sendo assim assumem a forma de bloco escalonado, ou pedestal, ou de um tronco de cone, e se caracterizam por serem resistentes principalmente por compressão, pois os blocos são dimensionados para que as tensões de tração atuantes sejam resistidas pelo concreto.

4.2.3 Radier

Os radiers são elementos de fundação superficial, e são eles os responsáveis por receberem todas as cargas atuantes nas edificações e por distribui-las no

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