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Simulação de Cenários de Maneio com base em dados de inventário de um povoamento

Por:   •  6/12/2017  •  2.463 Palavras (10 Páginas)  •  401 Visualizações

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Ainda no mesmo cenário, consegue-se perceber que a curva do ICA atinge o seu máximo na idade 10 onde conscide com o ponto de inflexão, na qual as duas curvas mudam de direcção e é onde começa a fase de maturação, o ICA começa a decrescer, enquanto o IMA tende a aumentar ate atingir o máximo na idade 16 onde cruza com o ICA e onde a curva de produção atinge o ponto de tangencia máxima.

Como um gestor florestal, é de salientar que para este cenário o uso de qualquer outra idade de rotação, isto é reduzir ou aumentar o factor idade, resultará numa menor média na taxa de produção anual, visto que se o objectivo do proprietário florestal é maximizar a produção de volume, a idade de rotação deve ser exactamente onde o IMA atinge o seu máximo e onde cruza com a curva do ICA. Neste cenário o corte raso foi efectuado na idade certa, antes mesmo de chegar na fase senil.

2.2 Cenário 2

[pic 3]

Para o cenário 2, que a densidade de arvores/há é de 2000, e o corte raso efectuado aos 15 anos, sem uso de regime de desbaste, sob o ponto de vista técnico a idade óptima de corte, seria um pouco mais de 15 anos, por ai, no ultimo trimestre do 15º ano, sendo esta a duração do ciclo da floresta que permitira a obtenção do maior volume de madeira por unidade de área por ano, isto é onde o IMA atinge o seu máximo.

Se formos a cortar exactamente no inicio da idade 15, não vai se alcançar o máximo em IMA, visto que onde se alcança o máximo de IMA é onde se extrai o maior volume, logo não é eficaz fazer o corte raso no inicio desta idade.

Neste cenário o ICA, atinge o máximo na idade 9, onde atinge o ponto de inflexão, antes da idade 9 percebe-se que o ICA só aumenta, isto porque ainda está na fase juvenil onde o crescimento em diâmetro e principalmente em altura tem sido acelerado porque a competição entre as plantas é reduzida, e já na idade 9, a curva do ICA muda de direcção começando a fase de maturidade.

Percebe-se ainda que neste cenário não há cruzamento das curvas do IMA e ICA, e como um Gestor florestal para este cenário aconselharia que se aumentasse mais factor de produção idade, visto que o IMA e a curva de produção não atingiram o seu ponto máximo, e aumentando mais 9 meses de produção que seria ideal para que se obtenha o máximo de incremento em IMA. Neste cenário antecipou-se o corte raso, e não tem a fase senil.

2.3 Cenário 3

[pic 4]

Para o cenário 3, que a densidade de arvores/há é de 1372, e o corte raso efectuado aos 20 anos, com uso de 1 regime de desbaste no ano 10, de tipo sistemático na 5ª linha e seletivo de até 800 árvores por hectare, sob o ponto de vista técnico a idade para efectuar o corte raso, deveria ser um pouco mais de 17anos, isso é no segundo semestre do ano 17, ou por outra entre idade 17 e 18, como mostra a figura, onde a curva do ICA e IMA cruzam-se e não na idade 20, pois a partir deste período entra-se na fase Senil onde o ICA e o IMA tendem a decrescer.

Se o corte raso efectuar-se no 20º ano, estaria a se a pagar o custo de manter a floresta em pé por mais 3 anos.

No mesmo cenário, através da curva de produção ou de volume, consegue-se perceber que no ano 10, foi feita uma intervenção a nível da área basal, e nota-se ainda que o tipo de desbaste usado que é do tipo sistemático seguido do selectivo na 5a linha, influenciou bastante para que a curva do ICA atingisse o seu máximo na idade 11, pois na medida que o volume reduziu por causa do desbaste o ICA aumentou de forma significativa ate alcançar o seu máximo, na idade 11 verifica-se que a curva do ICA muda de direcção que se denomina ponto de inflexão, e na idade 17 o IMA atinge seu máximo coincidindo com ponto de tangencia máxima na curva de produção.

Como um Gestor florestal, sob ponto de vista técnico, diria que o factor idade, nesta produção deveria se reduzir ate pelo menos aos 17anos para o corte raso, de forma a se alcançar o máximo em IMA. Neste cenário tardou-se o corte raso.

2.4 Cenário 4

[pic 5]

Para o cenário 4, que a densidade de arvores/há é de 1666, e o corte raso efectuado aos 20 anos, com uso de 2 regimes de desbaste, sendo o primeiro aos 8 anos de idade, do tipo sistemático na 5ª linha e seletivo até 800 árvores por hectare, e segundo aos 12 anos de idade do tipo seletivo até 500 árvores por hectare, a fase ideal para se efectuar a rotação técnica sob o ponto de vista técnico para este cenário, deveria ser na idade 16, onde as curvas dos dois incrementos cruzam-se, se prolongar-se a rotação ate ao ano 20, estaria a se a pagar o custo de manter a floresta em pé por mais 4 anos.

Neste cenário, da para ver através da curva de volume que foram feito dois desbaste, o primeiro na idade 8, onde o ICA atinge o seu máximo e o segundo na idade 12, da para perceber que também que o desbaste tem bastante influencia no ICA, pois no ano que é feita uma intervenção a nível da área basal o ICA aumenta depois desce.

Neste gráfico ainda é possível identificar os 3 estágios de produção, onde a fase juvenil vai até onde o ICA atinge o seu máximo na idade 8 onde a curva atinge o seu primeiro ponto de inflexão, depois segue a fase de maturação que culmina onde as duas curvas dos incrementos cruzam-se na idade 16, período este que deve-se fazer a rotação técnica onde o IMA atinge seu máximo e a curva de produção seu ponto de tangencia máxima, e por último a fase de senil que vai até ao ano 20 onde foi feito o corte raso. Como recomendação, a idade do corte raso para este cenário deveria se reduzir ate 16 anos. Neste cenário tardou-se o corte raso.

2.5 Cenário 5[pic 6]

Para o cenário 5, que a densidade de arvores/há é de 1372, e o corte raso efectuado aos 23 anos, com uso de 3 regimes de desbaste nos anos 8, 12 e 16, a fase ideal para se efectuar a rotação técnica sob o ponto de vista técnico, deveria ser na idade 18, onde cruzam-se as curvas do ICA e do IMA, e não na idade 23, visto que a partir do 19º ano, os incrementos ICA e IMA, começam a decrescer, e aumentando o factor de produção (idade) neste período só estará a se pagar o custo de manter a floresta em pé por mais anos, neste caso 5 anos.

No gráfico da para ver que as curvas do ICA e do IMA cruzaram em duas idades 16 e 18, e sob ponto de vista técnico, não aconselha-se fazer o corte raso

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