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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

Por:   •  4/1/2018  •  6.634 Palavras (27 Páginas)  •  363 Visualizações

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5.0 - CARACTERÍSTICAS DA VISCOSIDADE DE LUBRIFICANTES ................... 23

Importância da Viscosidade ............................................................................................ 25

6.0 – Densidade de Óleos Lubrificantes ......................................................................... 29

7.0 - Fluidez e Ponto de Fulgor dos tipos de óleo Lubrificantes e Graxas .................... 29

8.0 – Conclusão .............................................................................................................. 29 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo Simplificado de Produção de Óleos Básicos .................................... 9

Figura 2- Um Perfil Superficial é um gráfico da altura da superfície, y, relativa à linha média, conta a distância L. ............................................................................................. 17 Figura 3 - Exemplo de superfícies conformais ............................................................... 18

Figura 4 - Exemplo de Contatos não "conformais" ........................................................ 19

Figura 5 - Representação de funcionamento de um Mancal ........................................... 23

Figura 6- Demonstração da Viscosidade dos Lubrificantes. .......................................... 24

Figura 7 - Esquema Relacionado à pressão relacionada à viscosidade do óleo ............. 26

Figura 8 - Esquema de Folga relacionado a viscosidade do óleo ................................... 26

Figura 9 - Relação da Viscosidade e Temperatura ......................................................... 28

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1.0 – INTRODUÇÃO

A principal função de um lubrificante é a formação de uma película que impede o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Com isso, o atrito entre as partes é reduzido a níveis mínimos quando comparado ao contato direto, exigindo uma menor força e evitando o desgaste dos corpos.

Com a evolução dos lubrificantes, estes passaram a acumular novas funções como proteção contra a corrosão, auxílio à vedação, transferência de calor e retirada de produtos indesejáveis do sistema, entre outras.

Os lubrificantes podem ser divididos em quatro tipos:

- Minerais: São óleos obtidos a partir da destilação do petróleo;

- Graxos: São óleos de origem vegetal ou animal;

- Compostos: São misturas de óleos minerais e graxos;

- Sintéticos: São lubrificantes sintetizados em laboratório por processo de polimerização.

Os óleos usados contêm produtos resultantes da deterioração parcial dos óleos em uso, tais como compostos oxigenados (ácidos orgânicos e cetonas), compostos aromáticos poli nucleares de viscosidade elevada, resinas e lacas. Além dos produtos de degradação do básico, estão presentes no óleo usado os aditivos que foram adicionados ao básico, no processo de formulação de lubrificantes e ainda não foram consumidos, metais de desgaste dos motores e das máquinas lubrificadas (chumbo, cromo, bário e cádmio) e contaminantes diversos, como água, combustível não queimado, poeira e outras impurezas.

1.1 - História dos Óleos e Lubrificantes

Cedo na sua história o homem descobriu a importância da lubrificação, ao perceber que o uso de gordura animal ou azeites vegetais facilitava o carregamento de grandes pesos ou reduzia o atrito dos eixos das charretes. Após séculos sem grandes avanços, isto finalmente começou a mudar com o primeiro poço furado, em 1859, em Oil Creek – Pensilvânia, por Edwin L. Drake, que deu início à história moderna da Indústria do Petróleo.

Apesar de o petróleo já ser conhecido e utilizado em diversos lugares do planeta, foi a partir dessa perfuração que começou um grande período de desenvolvimento tecnológico e um grande boom de petróleo na região e no mundo, primeiro usando-se o petróleo para iluminação e aquecimento e, posteriormente, desenvolvendo-se novas aplicações para o produto. Após este descobrimento, outros centros também aproveitaram seus recursos, dando início a uma nova indústria, a Indústria do Petróleo.

Com o desenvolvimento da indústria automotiva, novas necessidades surgiram. Os primeiros carros utilizavam subprodutos lubrificantes, resultado de um refino primário, obtidos do petróleo cru refinado para fabricar o combustível, para lubrificar as partes metálicas deslizantes e rotativas dos primeiros motores de combustão interna. Inicialmente cada projetista tinha sua própria especificação, tanto para o combustível quanto para o lubrificante; porém, à medida que aumentou o número de automóveis, ficou evidente a necessidade de padronizar alguns componentes, nascendo assim a Indústria de Autopeças e os Fabricantes de Combustíveis e Lubrificantes, em particular, que logo tiveram uma demanda global dos seus produtos.

No início da década de 1930, as montadoras identificaram a necessidade de determinar padrões de desempenho de lubrificantes e combustíveis, de forma a poder comercializar seus veículos em qualquer lugar do mundo, sem grandes modificações ou ajustes.

Partindo daqueles primeiros lubrificantes à base de petróleo, um longo caminho foi percorrido até os dias de hoje, em que processos altamente sofisticados melhoraram os atributos dos lubrificantes para satisfazer as severas exigências ambientais dos dias de hoje.

O futuro com certeza pode afirmar que depara com lubrificantes com maior grau de pureza, baixa volatilidade e uma maior vida úteis.

Neste cenário, e frente aos novos requisitos ambientais, é provável que a tecnologia GTL ocupe uma posição de grande importância na fabricação de óleos básicos, nos próximos anos, fornecendo produtos de altíssima pureza, excelente desempenho e de reduzido impacto ambiental. Entretanto a disponibilidade

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