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Relatório de visita técnica Usina de Concreto

Por:   •  26/10/2018  •  1.894 Palavras (8 Páginas)  •  281 Visualizações

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SETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE

Em seguida percorremos os setores de controle de qualidade da empresa que ,segundo normas técnicas, que é obrigada a confeccionar corpos de provas a cada 20 m³ de concreto com suas respectivas amostras ; o objetivo da prática é a avaliação do desempenho do concreto que é comercializado para a região de Palmas. Durante a apresentação deste setor, foi possível observar o cuidado minucioso que a empresa tem com controle da qualidade do concreto. As amostras recolhidas do concreto são moldadas em três corpos de prova cilíndricos , esses corpos de provas ficam dispostos em um tanque de água recebendo a cura e esperando serem rompidos na idade de 7 dias ( um corpo de prova) e 28 dias ( os dois últimos corpos de prova) , cada corpo de prova tem fixado em sua estrutura um código de barras que direciona qual é o cliente ligado ao concreto, diretamente na nota fiscal que será emitida pelo mesmo durante a compra do produto, tornando assim a identificação e o controle de dados mais eficientes.

LABOTATÓRIO

Continuando, visitamos o laboratório em que acontece o rompimento dos corpos de prova e outras atividades como o peneiramento do agregado graúdo e miúdo , para controle de suas respectivas dimensões máximas características e módulo de finura, que por sua vez , influenciam diretamente no desempenho do concreto .No mesmo laboratório, descobrimos também que o teor de umidade e massa específica do agregado miúdo são feitos com métodos semelhantes aos aprendidos no curso na disciplina de Materiais de construção I e Tecnologia dos concretos e argamassas.

ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS

Visitamos também o setor de armazenamento dos materiais : Água, cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e aditivos , onde tivemos a oportunidade de entender o processo do lançamento dos materiais até o caminhão betoneira.

A água usada para a produção das bases cimentícias comercializadas pela empresa, não é cedida pela concessionária que abastece a região, visando meios econômicos mais vantajosos, a empresa optou por adotar poços artesianos para atender esse tipo de demanda, o armazenamento é feito em duas caixas d’água que comportam quinze mil litros de água cada uma.

O cimento utilizado para a confecção do concreto é armazenado em silos que chegam dos fornecedores por meio de carretas silos. O tipo de cimento atualmente usado pela empresa é o CP II-E- 40 especial, fornecidos pela empresa brasileira Votorantim , pois contém em sua configuração, materiais mais finos que os comumente encontrados em lojas de materiais de construção. Durante a apresentação, foi possível entender como o cimento chega até o caminhão betoneira e também como o mesmo consegue sair do caminhão silo e chegar até seu armazenamento final, utilizando a manipulação da pressão. Cada silo (2) de armazenamento de cimento comportava 100 toneladas de material

O agregado miúdo é dividido em baias separadas por blocos de concreto.Na empresa há dois tipos principais, a areia média, usada para a produção do concreto e a fina indicada para argamassa, quando o fornecedor do agregado chega com o agregado na usina, o mesmo não é imediatamente usado para a produção do concreto ou da argamassa , ao invés disso, o agregado fica de repouso para que por efeito de gravitação, a água retida no agregado desça e torne o material mais adequado para seu uso, reduzindo assim, o seu teor de umidade. O agregado miúdo é lançado na balança por meio de pá carregadeiras dispostas na área da empresa, após sua pesagem, é levado via esteiras até a abertura do caminhão betoneira.

Os agregados graúdos ,até o presente momento da visita, eram divididos em três tipos : Brita 0, Brita 1 e Seixo rolado, o gerente explicou que essa variedade é feita pela demanda do cliente, isto é, pelas especificações do projeto estrutural , por exemplo, se a dimensão máxima característica exigida pelo cliente for muito pequena, não será possível utilizar a Brita 1 para o concreto, neste caso, o indicado seria o uso da Brita 0 , que contém seu diâmetro reduzido em relação ao seixo rolado e a Brita 1 . Durante a apresentação foi possível observar dispositivos que irrigavam os agregados graúdos com uma frequência estabelecida pela empresa, questionado sobre tal observação, o Sr. Ricardo explicou que a irrigação é feita para evitar que quando os materiais forem misturados, a alta temperatura do agregado graúdo exposto a luz solar, promova a evaporação precoce da água durante a produção do concreto, por isso, a irrigação é feita para reduzir as altas temperaturas que a superfície do agregado graúdo pode chegar.

Por último, conhecemos o armazenamento dos aditivos usados na produção do concreto, o primeiro aditivos estava disposto no fundo da área da empresa, armazenados no estado líquido em tambores de 200 litros. Um outro aditivo, a sílica, estava na parte frontal de empresa, ensacadas com embalagens especiais capazes de dissolverem-se quando presentes em meio aquoso, fato que agiliza o lançamento direto do material junto com a embalagem no caminhão betoneira.

REAPROVEITAMENTO DE FLUIDOS

O último setor visitado foi o de reaproveitamento de fluido que a empresa pratica . Os caminhões betoneiras recebem uma limpeza após suas práticas rotineiras concluídas, tal limpeza é necessária para a retirada de resíduos de concreto fresco no interior do caminhão, para que mais tarde, não ocorra comprometimento de suas funções. Entendendo que a limpeza necessita de um considerado volume de água, a empresa montou um sistema de reaproveitamento de fluidos, funcionando basicamente como um sistema de decantação, no qual, os materiais são separados pela diferença de densidade. A decantação acontece em tanques dispostos nas próprias dependências da empresa.

Encerramos a visita com uma reunião no espaço administrativos onde iniciamos a visita. Foi perceptível o comprometimento da empresa com o corpo acadêmico e a consideração que a empresa tem com a comunidade estudantil da área ao dar a oportunidade de conhecer o funcionamento de uma usina de concreto e argamassa. Um fato curioso acerca da empresa e que até então não havia sido citado, é o local da dosagem do concreto; diferente de como pensava-se, dosagem dos concretos e das argamassas não são feitas na empresa local, ao invés disso, é realizado em uma outra cidade ( Brasília -DF).

CONCLUSÃO

Ao ter a experiência

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