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O SANEAMENTO URBANO E SAÚDE PÚBLICA

Por:   •  15/11/2018  •  5.057 Palavras (21 Páginas)  •  341 Visualizações

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Por exemplo, foram encontradas ruínas de uma civilização na Índia que se desenvolveu a cerca de 4.000 anos, onde foram encontrados banheiros, esgotos na construção e drenagem nas ruas (Roseu 1994).

Há relatos de práticas medicinais do ano 2000 a.C., na Índia, recomendando que “a água impura deve ser purificada pela fervura sobre um fogo, pelo aquecimento no sol, mergulhando um ferro em brasa dentro dela ou pode ainda ser purificada por filtração em areia ou cascalho, e então resfriada” (Usepa, 1990). No progresso da civilização greco-romana, há diversos registros referentes às práticas sanitárias e higiênicas vigentes e a visão de construção do conhecimento relacionado ao vínculo entre os cuidados mencionados e o controle das doenças.

Na antiguidade entre as práticas sanitárias coletivas mais importantes podemos mencionar a construção de aquedutos, banhos públicos, termas e esgotos romanos. Apesar disso, a ausência de propagação dos conhecimentos de saneamento resultou um retrocesso ao povo, ocasionando a pouca utilização da água durante a Idade Média, quando o consumo de água chegou em certas cidades europeias a um litro por habitante/dia. Nesse período, existiu uma diminuição nas conquistas sanitárias, fato que agravou o quadro de sucessivas epidemias.

A falta de conhecimento relacionados ao saneamento, ainda hoje é registrado, mesmo com os avanços dos diversos meios de comunicação. Nas áreas rurais a população consome recursos para construir suas casas sem inserir as práticas sanitárias fundamentais, como poço protegido, fossa séptica, etc. Desta forma o problema envolvendo saúde e doença não deve ser compreendido como uma questão exclusivamente individual e sim como um problema coletivo.

A oferta de saneamento na atualmente ocorre por meio de uma infraestrutura física composta por obras e equipamentos, uma estrutura educacional, legal e institucional.

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OBJETIVOS

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OBJETIVOS GERAIS

- Mostrar os aspectos do saneamento urbano e saúde pública no Brasil;

- Identificar a influência do saneamento urbano na qualidade de vida;

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Listar as formas de saneamento;

- Relacionar os tipos de doenças adquiridas pela ausência de saneamento urbano:

- Mencionar a legislação vigente sobre o tema;

- Apresentar o cenário do Distrito Federal;

- Destacar como a engenharia civil contribui para o desenvolvimento do saneamento urbano e saúde pública:

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JUSTIFICATIVA

Tendo como fundamento a importância da água limpa primordial para a sobrevivência humana, ao dispersar resíduos e outros componentes poluentes em um curso de água sem o devido tratamento, apresenta sérios danos à qualidade da água, ao meio ambiente e à saúde.

Levando em consideração esse fato, procuramos pesquisar o conjunto de questões existentes envolvendo os aspectos do saneamento básico no Brasil e a influência do saneamento urbano na qualidade de vida da população. Mostrando como a ausência devida dos meios de saneamento básico estão interligados ao problema de saúde pública, gerando doenças.

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MÉTODO

A pesquisa baseou-se nos dados de trabalhados pela Funasa através de Manual Técnico e um levantamento Censionário de 2011 do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que por meio destas pesquisas apresenta-se os seguintes aspectos.

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SANEAMENTO URBANO E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Saneamento é a união de medidas que tenciona manter ou modificar as condições do meio ambiente com o objetivo de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica.

A seguir serão apresentados dados de estudo do sistema nacional de informações sobre saneamento (SNIS 2015), divulgados pelo Instituto Trata Brasil.

Água:

- 83,3% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada. São mais de 35 milhões de brasileiros sem o acesso a este serviço básico.

- A cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 63 litros são consumidos. Ou seja 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões.

- A soma do volume de água perdida por ano nos sistemas de distribuição das cidades daria para encher 6 (seis) sistemas Cantareira.

- A região Sudeste apresenta 91,16% de atendimento total de água; enquanto isso, o Norte apresenta índice de 56,9%.

- A região Norte é a que mais perde, com 46,25%; enquanto isso, o Sudeste apresenta o menor índice com 32,92%.

- A média de consumo per capita de água no Brasil em três anos é de 165,3 litros por habitante ao dia. Em 2014, este valor foi 162 l/hab.dia. Em três anos, a região Sudeste apresentou o maior índice com 192, l/hab.dia e o menor foi o Nordeste com 125,3 l/hab.dia. Em 2014, o Sudeste continuou como maior índice 187,9 l/hab.dia e o Nordeste se mante como o menor com 118,9 l/hab.dia.

Coleta de esgoto:

- 50,3%da população têm acesso à coleta de esgoto. Mais de 100 Milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço. Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis.

- 47% das obras de esgoto do PAC, monitoradas há 6 anos, estão em situação inadequada. Apenas 39% de lá para cá foram concluídas e, hoje, 12% se encontram em situação normal.

- Cerca de 450 mil pessoas nos 15 municípios paulistas têm disponíveis os serviços de coleta dos esgotos, porém não estão ligados às redes, e, portanto, despejam seus esgotos de forma inadequada no meio ambiente.

Tratamento

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