Fonte Sem Fio
Por: Kleber.Oliveira • 12/4/2018 • 4.227 Palavras (17 Páginas) • 328 Visualizações
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2.5. DADOS DAS TENSÕES ENCONTRADAS
3. DESENVOLVIMENTO – PARTE 2
3.1. DADOS ESTATÍSTICOS
3.2. CONTEXTO
3.3. LISTA DE MATERIAIS E MÉTODOS
3.4. DADOS DO CIRCUITO
4. CONCLUSÃO
5. BIBLIOGRAFIA
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Lâmpada de 60 v sem fio
Figura 2. Esquema de montagem
Figura 3. Esquema mostrando as indicações das correntes.
Figura 4. Com distância de 5 cm com corrente de 25 mA.
Figura 5. Com distância de 13 cm com corrente de 7 µA.
Figura 6. Distância 15 cm com corrente de 5 µA.
Figura 7 - Circuito Bobina Caracol Base
Figura 8 - Circuito montado e base cônica oca com fita de LEDs
Figura 9 - Pontos medidos no circuito e na bobina receptora
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Correntes encontradas nas partes do circuito
Tabela 2 - Tabela com as tensões encontradas em relação à distância dos leds.
Tabela 3 - Valores de tensão e corrente encontrados
Tabela 4 - Valores de tensão e corrente nos periféricos
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OBJETIVO
Produzir uma forma de transmissão de energia mais limpa e facilitar a montagem e organização de circuitos elétricos.
- INTRODUÇÃO
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TRANSMISSÃO DE ELETRICIDADE SEM FIO
A transferência de energia elétrica através de ondas eletromagnéticas, ou radiação, ocorre por uma corrente elétrica passando através de uma bobina. A corrente elétrica gera um campo elétrico em volta da bobina e o movimento dessa corrente gera linhas de campo magnético e linhas de força elétrica em torno da bobina.
O campo magnético permanece constante se a corrente do fio também se estabelecer constante e contínua. Porém, se a corrente for alternada, tanto o campo magnético, como o elétrico, também oscilam, gerando ondas eletromagnéticas. Quando essas ondas colidem com uma bobina receptora, então, a voltagem e a corrente são induzidas.
Os primeiros experimentos com esse tipo de condução aconteceram há mais de 100 anos e foram realizados por ninguém menos do que Nikola Tesla.
Em 1899, Tesla construiu uma bobina com cerca de 57 metros de altura e, a partir dela, foi capaz de transmitir eletricidade pelo ar em formas de raio ao seu arredor, chegando ao comprimento de até 30 metros para cada descarga elétrica.
Anteriormente, Tesla também conduziu experimentos que utilizavam uma técnica conhecida como indução eletromagnética, um fenômeno descoberto em 1831, por Michael Faraday. Essa é a técnica usada hoje em alguns produtos domésticos sem fio, como escovas elétricas e carregadores de celular por indução.
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INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Uma bobina de material condutor, como o cobre, é uma estrutura muito eficiente para criar e capturar campos magnéticos. Se essa bobina é conectada a uma corrente alternada, ela é capaz de gerar um campo magnético oscilante próximo à sua extremidade. Caso uma segunda bobina seja posicionada perto da primeira, ela é capaz de capturar parte daquele campo magnético e, por meio de sua oscilação, gerar uma corrente elétrica que pode ser usada para acender lâmpadas e carregar celulares. Essa transferência de energia de uma bobina para outra, por meio do campo magnético, é o que se conhece por indução eletromagnética. Porém, a indução eletromagnética funciona a distâncias muito curtas. Contudo, essa barreira de proximidade já foi rompida, atualmente existem soluções capazes de fazer com que a energia elétrica atravesse uma sala toda, pelo ar, e chegue até a bobina receptora, ou seja, até algum dispositivo eletrônico. Dessa forma, seria possível, por exemplo, fazer com que a bateria do celular começasse a ser recarregada automaticamente, instantaneamente ao se entrar em casa. Com os avanços tecnológicos, o campo magnético passou a desviar de obstáculos. A transferência de energia elétrica sem fio se baseia na manipulação de campos magnéticos. Eles existem naturalmente no planeta e interagem de maneira muito fraca com o organismo humano, não oferecendo qualquer risco à saúde. Além dos humanos, outros animais também se enquadram nessa regra, ou seja, os bichos de estimação estão a salvo.
Ainda, muita coisa mudou desde as experiências de Tesla. Em 2006, o professor de física Marin Soljačić, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, acendeu uma lâmpada de 60 Watts por meio da indução elétrica. Mas com um diferencial: as bobinas foram ajustadas para emitirem e receberem o campo magnético a uma determinada frequência. Isso faz com que o campo seja focado e desvie de tudo o que estiver pelo caminho, inclusive das pessoas. Isso não só torna o processo mais eficiente, como também mais seguro. Atualmente, Soljačić possui uma empresa que fornece sistemas de energia elétrica wireless, a "WiTricity", e é capaz de enviar até 3.000 Watts através de uma sala: carga suficiente para carregar a bateria de um carro elétrico na garagem, por exemplo.
Notoriamente, os cabos estão, de fato, com os dias contados. Dentro de poucos anos será tão obsoleto quanto já é na comunicação wireless atual.
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"WITRICITY"
"WiTricity" é o termo que os norte-americanos já cunharam para uma nova tecnologia que começa a dar seus primeiros passos práticos: a transmissão de energia
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