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Agricultura precisão

Por:   •  15/1/2018  •  2.065 Palavras (9 Páginas)  •  457 Visualizações

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A resistência à penetração foi determinada nas profundidades de 10 a 20 cm, empregando-se um penetrômetro eletrônico Falker PLG 1020, com uma repetição por ponto, seguindo-se as normas da ASAE S 313 (ASAB, 2006). A resolução do equipamento é de 7,7 kPa e o índice de cone máximo permitido de 7700 kPa.

Foi determinado o índice de clorofila utilizando o clorofilômetro, ClorofiLOG® modelo CFL 1030, medidor portátil de clorofila, gerando o Índice de Clorofila Falker (ICF), o qual se correlaciona com o teor de clorofila da folha. Em cada ponto foram feitos três leituras, para obter-se um valor médio.

Os procedimentos descritos utilizaram da informação da posição da amostra e o valor que as variáveis assumiram em cada ponto. Desta forma, de cada ponto de amostragem tem-se o valor das variáveis e as coordenadas (latitude, longitude) do ponto onde foi realizada a amostragem.

Quando se calcula o semivariograma, obtêm-se pares de valores de semivariâncias e distâncias (h), os quais foram dispostos em gráficos de dispersão, tendo como valores de y, as semivariâncias, e de x, as distâncias. A esses pontos, foi ajustado um modelo. Para propriedades espacialmente dependentes, espera-se que a diferença entre valores, em média, seja crescente com a distância até um determinado ponto, a partir do qual se estabiliza num valor, denominado patamar e aproximadamente igual a variância dos dados. Esta distância recebe o nome de alcance e representa o raio de um círculo, dentro do qual os valores são tão parecidos uns com os outros que são correlacionados. O valor da semivariância na interseção do eixo Y tem o nome de efeito pepita e representa a variabilidade da propriedade em estudo em espaçamentos menores do que o amostrado. Assim, quanto maior o efeito pepita, mais fraca é a dependência espacial de um atributo (Vieira et al., 1983).

3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

As análises da dependência espacial para a densidade, umidade, textura, clorofila e resistência à penetração por meio do semivariograma foram ajustadas considerando o modelo que proporcionou o melhor resultado.

Os semivariogramas apresentaram um alcance da dependência espacial para o silte 31,9 m (Figura 5 e 6), para a argila, clorofila e densidade (Figura 1, 4, 5 e 6) de 19,10 m, para a umidade (Figura 2) foi de 124,20 m e para a areia (Figura 3) foi de 132,20 m.

Através dos modelos ajustados aos semivariogramas, foi possível realizar a estimação dos valores amostrados pelo método da krigagem para a construção dos mapas. Pelos mapas de densidade, umidade, areia, argila, silte, clorofila e resistência a penetração, podem-se observar as variabilidades espaciais, caracterizando as malhas 1 e 2.

Nas Figuras 7, 8, 9, 10, 11 e 12, são apresentados os mapas interpolados por krigagem referente às variáveis físicas de solo e a clorofila da planta. Os maiores valores, em todos os parâmetros estudados, estão representados por cores mais escuras (verde) nos mapas. Visualiza-se considerável variabilidade espacial na área em estudo.

Avaliando os mapas individualmente, pode-se notar que a diferença entre o ponto, onde a variável foi mais expressiva e o ponto menos expressivo, são respectivamente: densidade do solo: 0,41 g/cm³; umidade: 3,1 g; teor de areia: 17%; teor de argila: 49,1%; teor de silte: 62,2%; índice de clorofila na folha: 149 ICF.

O grau de dependência espacial para os atríbutos físicos do solo apresentou muito baixa para o teor de areia, argila, silte, índice de clorofila, resistência a penetração e baixa para umidade e densidade, conforme critérios de Dalchiavon et. al., (2012).

Para descrever os dados amostrais para complementar o comportamento das variáveis estudadas foi feito uma análise descritiva (Tabela 2). De acordo com cruz et al. (2012) os valores dos coeficientes de variação apresentaram como muito alto (CV>30%) para porcentagem de areia silte e argila. Para densidade do solo, resistência à penetração, e teor de clorofila teve resultado como médio (10%

Os modelos dos variogramas que melhor se ajustaram e descreveram o comportamento da variabilidade espacial dos atributos estudados, são apresentados na Tabela 2.

TABELA 1. Estatística descritiva densidade do solo (D), umidade do solo (U); resistência à penetração (RP); clorofila (CL); Areia (%); Argila (%) e Silte (%) para os 20 e 24 pontos localizados nas malhas de amostragem.

Parâmetros

Estatísticos

D

(g.cm³)

U

(%)

RP

(kpa)

CL

(g.kg1)

Areia

Argila

Silte

Nº Amost.

20

20

20

20

20

20

20

Média

1.15

18.76

1058.79

356.20

23.74

36.30

39.96

Mínimo

0.79

15.65

201

250

13.20

6.00

15.4

Máximo

1.30

22.57

2358

415

44.60

55.40

78.8

Mediana

...

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