ANÁLISE DE SOLOS

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O termo estrutura é usado para descrever o solo no que se refere ao arranjo, orientação e organização das partículas sólidas (Reichardt, Klauss, 2ed). A estrutura define também a geometria dos espaços porosos. A junção de partículas do solo da origem a agregados, os quais são classificados segundo a forma: prismáticos, laminares, colunares, granulares e em blocos, e o tamanho do agregado de acordo com seu diâmetro. Um solo bem estruturado apresenta boa quantidade de poros de tamanho relativamente grande.

Observou-se ainda que as amostras de solos coletadas nos pontos 01 e 02, que a cobertura vegetal ali existente possuía um sistema radicular muito raso, superficial, indicando assim que há uma compactação do solo em profundidade abaixo de 8cm, a estruturação destes solos é classificada como granular. Nos pontos 03 e 04, as amostras eram mais estruturadas, percebeu-se que a estrutura em blocos eram mais visíveis, possuía grande acumulo de matéria orgânica, e também a presença de minhocas, demonstrando que estes solos são de grande fertilidade. No ponto 04 ainda, a estruturação do solo era ainda maior, devido as raízes serem mais profundas, e ter uma grande quantidade de matéria orgânica.

Quanto a textura, a textura do solo é definida pela proporção relativa das classes de tamanho de partículas de um solo. A Sociedade Brasileira de Ciência do Solo define quatro classes de tamanho de partículas menores do que 2 mm, usadas para a definição da classe de textura dos solos:

Areia grossa – 2 a 0,2 mm ou 2000 a 200 µm

Areia fina – 0,2 a 0,05 mm ou 200 a 50 µm

Silte – 0,05 a 0,002 mm ou 50 a 2 µm

Argila – menor do que 2 µm

Todas as análises coletadas classificou-se em todos os pontos como um solo argiloso, pois ao manusear o agregado usando o tato, percebe-se uma maciez e plasticidade e quando molhado, uma sensação de pegajosidade.

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

O solo é um recurso natural que deve ser utilizado como patrimônio da coletividade, independentemente do seu uso ou posso. É um dos componentes vitais do meio ambiente e constitui o substrato natural para o desenvolvimento das plantas.

BIBLIOGRAFIA

LEPSCH, Igo. F. Formação e Conservação dos Solos – 2ª ed. São Paulo. Oficina de Textos, 2010.

BERTOLINI, José. NETO, F. L. Conservação do Solo. - 9ª ed. São Paulo. Ícone, 2014.