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A Forma Autotrepante - ATR

Por:   •  21/12/2017  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  320 Visualizações

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- O sistema está ancorado ao concreto mediante caixas de ancoragem (cones embutidos no concreto);

- A estrutura, em cada seção de ancoragem, leva um cilindro hidráulico de 100kN que é o responsável por elevar tanto o mástil como a estrutura e forma.

- Através dos cabeçais trepadores, o cilindro transmite a força para a elevação. O cabeçal superior está solidário a estrutura e o cabeçal inferior está unido ao superior mediante o cilindro.

- Os grupos hidráulicos fornecem o óleo aos cilindros. Máximo de 12 cilindros com grupo de 6 saídas (com multizona 24).

- O mástil é um perfil “h” que guia todo o sistema (estrutura, pé de console, cabeçais trepadores e caixas de ancoragem).

[pic 5]

Figura 5: Descrição do Sistema Autotrepante

Fonte: Ulma Construction

- Içamento de mástil: os cabeçais trepadores inferiores mediante aos cilindros, sobem pelos tacos do mástil, enquanto que a estrutura está ancorada a parede mediante a caixa de ancoragem. Içamento de estrutura: os cabeçais trepadores inferiores se apoiam nos tacos do mástil e empurram a estrutura mediante aos cilindros e cabeçais trepadores superiores.

- Com este sistema é possível elevar de uma só vez os quatro conjuntos de forma que envolvem o pilone.

- Elevação do sistema com acionamento dos macacos hidráulicos com média de subida de 0,5m/min.

- Ciclos médios de concretagem: 12 dias.

[pic 6][pic 7]

Figura 6: Sequência de trabalho: 1) Concreto; 2) Desforma: 3) Elevação do mástil; a) Colocação de ancoragem; b) Elevação do mástil; c) Recuperação de ancoragens inferiores; 4) Elevação da estrutura

[pic 8]

Figura 6: Sequência de içamento do ATR

Fonte: Ulma Construction

3.3 Composição de Equipe

Para as atividades de montagem e desmontagem do sistema autotrepante, se faz necessário uma equipe maior do que na sequência de içamento, mas que necessita ser organizada apenas 2 vezes, uma na montagem e a outra para desmontagem do sistema e devolução das peças. Abaixo relacionamos a equipe de montagem e desmontagem necessária:

Função

Quantidade

Encarregado de Fôrma

1

Encarregado de Montagem

1

Feitor de Montagem

1

Carpinteiro

8

Montador

6

Soldador

1

Ajudante de Produção

4

Tabela 1: Equipe de Montagem e Desmontagem do ATR

Após o término da montagem do sistema, é necessária apenas a permanência de uma equipe reduzida para apoio durante as movimentações, que ocorreram em um total de 15 vezes durante a obra permitindo assim atingir a cota +72,00 e altura de 69 metros, numa média de uma subida a cada 12 dias, considerando-se concretagens em camadas de 4 metros. Esses colaboradores podem ser utilizados em outras atividades que estão sendo realizadas no canteiro, enquanto não há necessidade de movimentação do ATR.

Função

Quantidade

Líder de Turma

2

Carpinteiro

6

Montador

4

Soldador

1

Ajudante de Produção

2

Tabela 2: Equipe de Elevação do ATR

[pic 9]

Figura 7: Equipe de supervisão na movimentação do ATR.

Fonte: Consórcio Construtor Rio Barra.

- Equipamentos e insumos

Um dos grandes fatores que tornou o ATR atraente foi a necessidade de utilização da grua apenas para montagem inicial e desmontagem final do Sistema Autotrepante. Portando, a grua ficou “liberada” para os ciclos de concretagem, ou seja, para o abastecimento das frentes de serviço com os insumos de aço, tubo forma, barras Dywidag, entre outros, tornando o sistema mais produtivo. Diferentemente da trepante convencional, uma vez que toda a evolução da forma depende de grua e em alguns casos, inclusive em obras realizadas pela CQG, necessitam de 2 gruas ou uma grua e um guindaste de pneu. Além disso, o fator vento seria um grande retardador de produtividade, uma vez que os ventos na região da ponte estaiada são muitos intensos.

- Lições Aprendidas

Como pode ser observado na tabela 3, existe uma curva de aprendizagem pela qual a equipe passou e os tempos de movimentação da forma que se iniciaram em torno de 4 horas e meia, foram reduzidos a menos de 2 horas. Isso é justificado, pois após as primeiras movimentações passou-se a identificar previamente que alguns elementos que compõem a estrutura interferem na subida do autotrepante, como por exemplo, tirantes, escadas provisórias, assoalhos de madeira, mangueiras, entre outros. Ao longo da movimentação, sempre que observada alguma interferência desse tipo, é preciso interrompê-la e acionar a equipe envolvida para retirar a interferência.

É importante que existam dois colaboradores de confiança para visualizar e informar quando os tacos batem, ou seja, quando os cilindros chegam ao limite de extensão/retração. Essa medida dá segurança e otimiza o processo de subida.

Deve se

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