UNIVERSIDADE PAULISTA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ACIDENDE VASCULAR ENCEFALICO
Por: Ednelso245 • 1/11/2018 • 1.629 Palavras (7 Páginas) • 347 Visualizações
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O acidente vascular encéfalico pode estar relacionada também a uma disfunção do eixo no pòs –AVC também relacionada a resposta inflamatória e a medicação de citosinas e a confusão mental de citosinas e a confusão mental no período agudo. A hipercotisolemia persistente com ou sem depressão, ou prejuízo cognitivo, em pacientes com AVC esta relacionada a pior prognostico, idade avançada, gravidade do deficts neurológicos e maior volume de infarto.
O (AVC) acidente vascular encefálico ocorre devido a fatores hormonais como alteração do eixo hipófise –hipotálamo adrenal (HHA)a ocorrência tem sido associada a alguns fatores de risco, tais como sexo feminino, idade mais jovem, rede social precária, história de transtorno depressivo e história de AVCs prévios, fatores psicológicos decorrentes dos prejuízos provocados pelas sequelas neurológica.
Segundo Kandel,Schwartz e Jessel (2000) , a localização das funções cognitivas e a integração das informações cognitivas e a integração das infomações somáticas com outras modalidades sensoriais e com o planejamento dos movimentos estão relacionadas ás áreas de associação do córtex cerebral (pré-frontal parietal-temporal-occipital e áreas de associação límbicas).Porém tais áreas não são as únicas responsáveis pelas funções cognitivas ,uma vez que estas últimas envolvem em diversas redes corticais. Ou seja, certas áreas do cérebro estão envolvidas mais diretamente com as funções cognitivas e outras participam menos diretamente. Collette et al.(2005) as áreas de projeção e de associação formam as áreas funcionais do cérebro,onde as primeiras recebem ou dão origem as fibras relacionadas com a sensibilidade e motricidade e, se lesionadas, podem causar alterações sensitivas ou motoras. Já as áreas de associação são relacionadas as funções cognitivas complexas,inclusive do comportamento emocional ,movimento voluntário,linguagem e percepção sensorial.
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Verificar ou analisar da entre a relação das atividade da psicologia com adjunvante na equipe de tratamento.
3. METODOLOGIA
Neste estudo, fez-se uma revisão priorizando tópicos da DPAVC restritos às áreas de interesse e conhecimento dos autores, ou seja, psicologia, neuropsicologia, eixo HHA, correlato neuroanatômico e tratamento. Objetivou-se dar uma visão geral da DPAVC dentro dos aspectos acima descritos. Esta revisão não pretende esgotar o tema
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4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Foi demonstrado que a prevalência de transtornos depressivos associados ao AVC, conforme a produção científica pesquisada, apresenta alta variabilidade. Esta prevalência decorre não somente do impacto psicológico gerado pelas limitações neurológicas. Vários fatores indicam que o AVC pode levar à ocorrência de depressão devido a alterações psicológicas e não apenas fisiopatológicas.
Dentre elas podemos destacar a presença de déficit cognitivo, irritabilidade, hostilidade; lentidão psíquica, humor não relacionado com o comprometimento físico e, ainda, o fato de haver maior prevalência de depressão após AVC do que em outras doenças com mesmo grau de incapacidade. Ao mesmo tempo, a associação fisiopatológica entre AVC e depressão não exclui a participação de fatores psicológicos na ocorrência da depressão pós-AVC. Antecedentes de depressão e o grau de comprometimento funcional foram associados à maior gravidade da depressão.
Assim, de acordo com os estudos apresentados, a depressão pode ser: secundária à lesão cerebral decorrente do AVC (localização neuroanatômica), envolvida na regulação do humor; um transtorno depressivo recorrente; exacerbação de um estado depressivo já existente; e, finalmente, pode estar relacionada ao AVC como fator facilitador da sua ocorrência. Analisar a natureza da associação entre depressão e AVC, portanto, exige cautela, pois não considerar esta complexa associação pode levar à conclusão equivocada.
Além desta relação de fatores cerebrais e emocionais da depressão pós-AVC, a literatura analisada identificou outros fatores que participam do fenômeno. Vários estudos enfatizam as alterações cognitivas presentes no AVC e independentes do estado depressivo. Os pesquisadores vêm se concentrando no estudo de algumas regiões anatômicas onde há maior consistência e correlação com as manifestações psicopatológicas do transtorno. As regiões mais estudadas têm sido as áreas frontais e suas conexões, bem como as áreas temporais. No entanto, permanece não demonstrada, com clareza, a relação entre localização e extensão da lesão e as manifestações depressivas pós-AVC, havendo, ainda, necessidade de maiores estudos.
A associação entre depressão e deterioração cognitiva global também tem sido extensivamente estudada em pacientes com AVC. Porém, são poucos os achados consistentes a respeito das correlações neuropsicológicas específicas.
Neste artigo foi demonstrado o modo como as disfunções cognitivas, principalmente as executivas, que também contribuem negativamente para as depressões pós-AVC. A inespecificidade e a sobreposição de vários sintomas depressivos, como manifestações neurológicas decorrentes da lesão cerebral, trazem dúvidas também sobre a consistência e a validade dos critérios diagnósticos de depressão quando aplicados nesses pacientes.
Dessa forma, sustentar o diagnóstico de depressão apoiando-se na observação de sintomas autonômico-somáticos e/ou em outras manifestações sintomáticas que possam ser percebidas objetivamente é ainda uma forma de viabilizar essa dificuldade. Entretanto, como foi visto em vários estudos, na avaliação de depressão em pacientes com doenças somáticas, a inespecificidade de vários sintomas somáticos, ou seja, retardo psicomotor, perda/ganho de peso, diminuição da libido, insônia, apatia e falta de energia, que caracterizam o diagnóstico de depressão primária, pode produzir falsos positivos para o diagnóstico de depressão nessa população.
Do ponto de vista teórico, mais recentemente postulou-se que a relação entre prejuízo funcional e gravidade da depressão pós-AVC não é direta, mas sim medida pelo significado que o paciente atribui à sua incapacidade. Em alguns estudos verificou-se maior prevalência de ansiedade no quadro clínico da depressão pós-AVC, comparativamente
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