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Sonho Andy

Por:   •  12/2/2018  •  1.733 Palavras (7 Páginas)  •  315 Visualizações

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A parte que Andy acolhe um prisioneiro novato, onde o mesmo era analfabeto e o ensinando levando o mesmo a conseguir tirar o diploma, adotando este rapaz como seu pupilo, junto com o mesmo enfrentando desafios para sua aprendizagem, se percebe nestas cenas o quanto Andy tinha um coração nobre querendo ajudar seus amigos a vencerem, mas também queria que possuíssem uma distração para o tempo passar mais depressa, envolveu muitos de seus amigos na reforma da biblioteca ,pois queria criar um ambiente agradável a todos e assim poderiam se manter ocupados em algo se sentindo uteis ,dando ao lugar sóbrio uma nova presença. Através de a leitura transformar as pessoas despertar nelas sonhos, projetos, que se encontravam adormecidos.

Norton em uma cena mata um prisioneiro novato, por descobrir que o mesmo poderia lhe trazer risco com o que sabia de Andy álibi da inocência sua. Com a falta de sensibilidade do diretor, percebemos o sangue frio que corria em suas veias. Mais uma vez nos deparamos como a instituição lida com os problemas, de uma forma violenta, olhando mais uma vez no que é melhor para sim, destacamos aqui também a cena do inicio do filme chegada Andy na prisão, já teve uma noção de como seria sua vida a partir daquele momento ao presenciar a morte de um prisioneiro só pelo fato do mesmo estar chorando foi espancado até a morte.

No início a vida de Andy foi um verdadeiro inferno, devido a sua recusa em participar de um grupo de homossexuais, por causa disso ele foi violentado por varias vezes, espancado, chegando a passar por mais de 30 dias na enfermaria para tratar dos ferimentos. E mesmo assim não se mostrou abalado, lutou e não abaixou a cabeça focou no seu sonho e seguiu tinha todos os motivos para desistir e se entregar as regras da instituição, deixar o ambiente causar mudanças na sua vida como foi o exemplo de Red e Books.

C: Compreensão e 3 Aspectos principais:

Na cena em que Andy invade o escritório de Norton e coloca para todos ouvirem uma música qualquer é algo muito interessante. O fato dos detentos ouvirem a música, uma ação tão simples e comum entre nós hoje em dia, repercute em certa comoção entre eles naquele momento. Tudo devido ao fato de estarem em um ambiente hostil, totalmente indiferente para as condições humanas básicas, muito menos para hábitos comuns. Apesar do idioma em que a letra da música se encontrava ser desconhecido entre os demais, apenas a melodia já foi o suficiente para despertar em cada um o pequeno gosto da liberdade, onde o som seria capaz de ultrapassar as grades, paredes e demais divisões que os prendiam naquele lugar.

A capacidade de acreditar nas mudanças, ter uma perspectiva de vida, confiar em si mesmo e na sua inocência enquanto tudo se volta contra você. Andy criou e seguiu suas metas por longos 20 anos, tempo mais do que suficiente para interferir negativamente em qualquer psicológico, onde ideias suicidas poderiam surgir, porém, sua confiança foi mais forte que tudo. A capacidade que Andy teve de conquistar seus companheiros e até mesmo os guardas e autoridades do presídio fogem de qualquer inteligência comum. Seu intelecto fez com que vencesse e alcançasse tudo o que havia planejado, além de conciliar a vitória pessoal com o ato de fazer a justiça, denunciando os acontecimentos ilegais que ocorriam há anos naquele local. Sua preocupação com o próximo, capacidade de desenvolver a empatia, mesmo sabendo dos crimes de seus companheiros, em momento algum os julgou por isso. Silvia Lane (Lane, 1984, p. 85) também ressalta que a história de vida de cada membro do grupo também tem importância fundamental no desenrolar do processo grupal bem como a vivência subjetiva e as determinações concretas deste processo.

Outro ponto a ser levado em consideração é que após Red ter sua liberdade revista recebe a notícia que será solto, encontra-se assim em um conflito eminente, pois se sente preso ao ambiente do presídio não mais conseguindo ver sua vida fora daquele local, tudo isso fazia parte da sua história agora, ao mesmo tempo em que almeja a liberdade também a rejeita por ser amedrontado com o medo do desconhecido. No momento de sua saída e que logo após consegue um emprego estava tão acostumado com a institucionalização que ainda usava das normas básicas do presídio, como pedir para ir ao banheiro, por exemplo, ou em outra cena, onde foi ao encontro da carta que Andy havia deixado, demonstrava o medo de que alguém poderia estar o observando, dessa forma, percebe-se como a instituição deixou marcas profundas em Red,, principalmente uma instituição que usufruía de represálias e violência sem fazer jus aos direitos de cada um, teve que começar todo um treinamento para conseguir tocar sua vida em frente, um mundo novo estava diante dele.

REFERÊNCIAS

MARTINS, Sueli Terezinha Ferreira. Psicologia social e processo grupal: a coerência entre fazer, pensar sentir em Sívia Lane. 2007, vol.19, pp. 76-80. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010271822007000500022&lang=pt Acesso em 01 de Fevereiro de 2014.

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