Resenha Crítica Gandhi

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Madre Teresa de Calcutá (2003)

Sinopse: Uma vida devotada aos pobres, aos doentes e aos esquecidos. Conhecida como "a santa dos pobres mais pobres", Inês Gonxha Bojaxhiu nasceu em Skopja, capital da atual república da Macedônia. Aos 21 anos, mudando seu nome para Teresa, ingressou em um Convento de Calcutá. Onze anos mais tarde deixaria o mesmo e começaria a trabalhar nos bairros mais pobres da cidade, vindo a fundar em 1946, a Congregação das Missionárias da Caridade. Seu papel em favor dos mais necessitados rendeu a Madre Teresa o Prêmio Nobel da Paz e o reconhecimento de seu trabalho no mundo. Neste sensível e humano filme, o diretor Fabrizio Costa mostra a dedicação, a luta e a intolerância sofrida pela missionária, por parte daqueles que não compreendiam seu trabalho.

Resenha:

Madre Teresa, mostra o que esperamos ver das instituições religiosas, que a fé transcenda os limites de ideais étnicos, moralistas, e que algo traga a esperança aos desolados.

Sua perseverança ao sair de um convento regido pelas leis cristãs, e buscar uma vida junto aos pobres, moribundos, no meio de uma guerra entre hindus e mulçumanos, pensar que surja uma pessoa assim, é quase utópico, fazer com que seu pequeno movimento de caridade tome proporções tão grandes. Para membros religiosos, seria algo que deve ser comum, ajudar o próximo, esperança que servos do “Senhor”, realizem obras que tragam este sentimento de conforto na esperança de melhorias em tempos difíceis. Mas o ponto que transcende esta mulher a um símbolo de esperança mundial, reside em trazer inspiração aos demais, em tempos de cobiça, exploração e guerras. No filme, notamos pessoas ricas fazendo altas doações, como uma espécie de arrependimento da ganância, um pedido de salvação de sua alma em um ato de caridade. Em contra partida, surgem voluntários para sua causa, levados neste ideal de amor “amor ao próximo”.