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Resenha Aconselhamento Psicológico

Por:   •  21/12/2018  •  1.958 Palavras (8 Páginas)  •  427 Visualizações

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Identidade x Confusão de Identidade esta a fase das mudanças físicas e psicológicas do adolescente, então nesta fase o adolescente precisa de auxilio em sua formação de identidade para saber lidar com as questões que viram agora em diante. Intimidade x Isolamento esta é a fase em que o individuo já formou sua identidade e pode juntar-se a outra. Generatividade x Estagnação esta é a fase em que se pensa em tudo o que pode ser gerado, desde um filho até bens. Integridade x desespero este último estágio é quando se para refletir sobre toda sua vida.

As fases da teoria Psicossocial do desenvolvimento de Erikson, relacionada ao aconselhamento e orientação é que durante estas fases se bem aconselhado e bem orientado o individuo, este pode viver uma vida inteira tranquila e de certa forma sábia, pois teve um preparo psicológico para isso, foi orientada sobre as fases, e trabalhadas para que elas fossem bem aproveitadas da maneira que se deve segundo a teoria de Erikson.

- Carl Rogers e o Aconselhamento e Orientação em Psicologia

“Atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender uma outra pessoa”

Rogers (1942; 1951, apud Santos, 1982), autor de destaque no campo do aconselhamento, não se prende a elaboração de definições e conceitos. Todavia, a partir de sua obra, entende-se que o aconselhamento é uma técnica de assistência psicológica que objetiva restituir as condições de atualização e crescimento no sujeito, a fim de torná-lo capaz de perceber sua realidade atual, sem distorções, e de agir neste contexto que o cerca, buscando atingir satisfação social e pessoal. Esta é uma técnica que se aplica a todos os casos em que o sujeito se depara com dificuldades emocionais, mesmo não se tratando de doenças ou perturbações patológicas. (Santos, 1982) Na abordagem de Rogers (1942; 1951, apud Santos, 1982), o aconselhamento se caracteriza por uma relação permissiva, em que o sujeito tem a oportunidade de se compreender, habilitando-se para as decisões frente as suas perspectivas, havendo uma reorganização e liberação de seu campo perceptual. (Santos, 1982)

Em 1942, Carl Rogers publicou uma obra chamada Counseling and Psychotherapy que, juntamente com seus estudos, ampliaram o campo de aconselhamento e ao mesmo tempo aproximou essa área da psicologia clínica e da psicoterapia, exatamente por isso, que ao estudo de Rogers viraram referência nas discussões relacionadas à aproximação do aconselhamento com a psicologia. Apesar de Rogers considerar também diferenças entre as áreas ele conseguiu enxergar que ambas tinham algo em comum que era essencial, pois ambas tinham o intuito de atender pessoas em sofrimento que buscavam ajuda.

O aconselhamento proposto por Rogers tem como uma das partes principais o foco no individuo, ou seja, é essencial uma abordagem totalmente centrada na pessoa, pois para ele, a função do conselheiro é ajudar o indivíduo a crescer, seja como pessoa, ou até mesmo profissionalmente e também aprender a ter autonomia e liberdade. Segundo Rogers a relação entre conselheiro e cliente, deve ser boa, para que haja sucesso em seu atendimento, o conselheiro deve ter empatia pelo cliente, ele deve sempre demonstrar positividade, e, acima de tudo em hipótese alguma, ele deve interferir com e/ou demonstrar julgamento avaliações e julgamentos sobre o cliente, deixando assim esse cliente à vontade, para que ele possa expressar de maneira sincera todo seu sentimento.

Durante as seções de aconselhamento o conselheiro deve ter a capacidade de ajudar e facilitar o cliente a buscar seu autoconhecimento, para que ele mesmo possa buscar seu crescimento pessoal e sua auto realização. Para que o cliente consiga compreender a si mesmo de forma que o ajude a progredir, na seção deve se ter uma relação permissiva e estruturada. Para Rogers tanto a psicoterapia como o aconselhamento poderiam ter processos intensivos e extensivos, sendo assim, não haveria possibilidade de distinguir uma da outra através de “profundidade”, ambas teriam a profundidade, ou seja, tanto uma como a outra teriam a chamada intensidade. Rogers não se preocupava com a questão do diagnóstico do paciente, não era através disso que ele diferenciava a psicoterapia do aconselhamento, segundo ele isso apresentaria certo julgamento.

Rogers considera que o cliente já vem até o psicólogo com o sofrimento, com algum problema, sendo assim, esse paciente já vive em busca de auto realização e crescimento, para esse autor, desde o primeiro encontro com entre psicólogo e cliente esse paciente já tem certa experiência de crescimento. Com a aproximação que Roger fez entre o aconselhamento com a psicologia, pode-se dizer que assim ele tornou o aconselhamento menos mecânico e diretivo, e a tornou mais focada na aprendizagem e no bem-estar dos clientes, assim como a psicoterapia, sendo assim ele tornou essa área mais relacionada aos saberes do psicólogo. Assim, o aconselhamento passou a ser mais visto, além de ser um campo de oferecer “conselhos” de forma diretiva, também psicoterapêutico com a forma não diretiva.

Para Rogers, para ter sucesso em um aconselhamento, é necessário a prática dos seguintes elementos: congruência ou autenticidade, consideração positiva incondicional e a postura empática

- Rollo May e o Aconselhamento e Orientação em Psicologia

“A eficiência do aconselhamento depende de nossa capacidade de compreender o que os seres humanos realmente são”

May (1996) difere o “dar conselho” de “aconselhamento psicológico” indicando que o conselho são orientações superficiais que podem ser entendidas como regras, normas que nunca contribuirão para mudanças - que a pessoa poderá assumir sua nova forma, mudando sua estrutura, o aconselhamento genuíno e mais profundo ocorre através da ação de ambos; aconselhador (terapeuta) e aconselhando (pessoa). Rollo May tem como abordagem o aconselhamento Psicológico. Ele defende alguns princípios fundamentais como o desenvolvimento da personalidade. Rollo May descreve sua visão da personalidade entendendo como dinâmica criativa e sempre contínua em desenvolvimento e dessa forma possuindo diversas facetas. O autor fala que na verdade todas as dimensões da personalidade se interagem e se completam num todo de forma que não se pode dizer onde uma característica começa e onde termina. Um indivíduo saudável é integrado socialmente e espiritualmente.

Rollo May fala da liberdade: Responsabilização pelo que eu sou e pelo que serei. A liberdade do indivíduo em um confronto

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