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Precisamos falar sobre kevin

Por:   •  13/6/2018  •  2.243 Palavras (9 Páginas)  •  409 Visualizações

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quando segue de maneira fria e imparcial, ela simplesmente se vira e volta para dentro, estado de choque, ela continua a caminhar calmamente e a contracena que acompanha esse momento, é a cena de seu filho andando também de forma calma e fria, assim como Eva, logo após realizar os ataques na escola, nesse momento os gritos de desespero dos familiares e estudantes é o único som que se escuta. Ela então se deita na cama, não expressa reação para chamar a polícia, ambulância ou pedir ajuda,ela de forma inesperada, se entregaao seu leito, e as emoções ali presentes são de sofrimento profundo, mágoa, desânimo, auto piedade, desamparo, e de desespero.

Acredita-se que nesse momento ela percebe que Kevin não queria ferir o pai, a Irmã ou a sociedade, a única pessoa que ele queria ferir é ela mesma, o alvo das flechas de Kevin era Eva, e não as pessoas que morreram naquele dia. E é nesse momento, que ela se entrega, pois agora ela era a única responsável por aquele que assassinou aqueles inocentes, sem uma justificativa coerente. Em momento nenhum ela demonstra raiva, aversão ou repulsa pelo que seu filho fez, pelo contrario apesar de surpresa, demonstrauma certa compreensão, talvez pelo remorso aparente em suas feições, ou pelo arrependimento de ter ou não feito algo que pudesse mudar aquela situação.

Sabe-se que muitas coisas se passavam pela cabeça de Eva, a cena acima esta repletas de emoções tanto fisiológicas como também comportamentais, percebe-se que ela não mais conseguia raciocinar nesse momento, levando e consideração as ações que sucederam as descobertas, ela era puro sentimento, sabemos que emoções são respostas imediatas a estímulos internos ou externos, que causam mudanças psicológicas ou biológicas, e nesse momento Eva devia estar passando por uma enxurrada de emoções, que a impediu de demonstrar de forma explicita ..... talvez quando se deitou tentasse se manter Impassível e concentrada, para tentar entender o real significado daquilo tudo que aconteceu, na cena acima é possível verificar emoções como: culpa, remorso, arrependimento, sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, auto-piedade, desamparo, desespero, frustração, revolta,

apreensãomelancolia,solidão, preocupação, indignação, o que levou a Dilatação pupilar, Taquicardia, Sudorese.

CONCEITOS

Quem é que nunca sentiu, pelo menos uma vez na vida, alguma emoção? Pode-se afirmar que isso é improvável, uma vez que todo ser humano já viveu psiquicamente um estado de amor ou ódio, alegria ou tristeza entre outras milhares de sensações que nos despertam a emoção.De qualquer forma, o fato é que a temática das emoções tem despertado, desde o período da Grécia Antiga até os dias atuais, um interesse particular em estudiosos das mais diferentes áreas do saber, tais como a Medicina, a Filosofia, a Sociologia e a Psicologia.

Em torno desse questionamento, existe hoje na literatura científica, seja ela especificamente de natureza nacional ou estrangeira, uma série de livros-texto e periódicos que visam discutir a influência das emoções no funcionamento do ser humano. Nessa perspectiva, o livro italiano, há pouco tempo publicado no mercado editorial europeu, cujo título é Introduzionealla psicologia delleemozione, traz uma coletânea de artigos que procuram abordar as principais teorias e pesquisas empíricas sobre asemoções. O livro está dividido em duas partes, a primeira compreendendo um debate sobre os aspectos gerais que compõem o universo das emoções, dialogando com algumas concepções teóricas e pesquisadores de renome internacional, e a segunda abrangendo, por sua vez, um resumo sobre as principais emoções humanas.

Emoções são reações psicológicas que envolvem a excitação fisiológica controlada pelo sistema nervoso autônomo. Nosso desempenho numa tarefa e em geral é melhor quando a excitação e moderada, embora isso varie com a dificuldade da tarefa.( Myers pg 279)

Embora possa parecer que essa conceituação seja igual a de outros manuais, as autoras procuram unificar os vários conceitos (biológico ou psicológico, por exemplo), que estão descritos separadamente em uma determinada parte do capítulo, em uma única definição de emoção que conjugue múltiplos elementos. Para ilustrar, ante os inúmeros exemplos aludidos no livro, comenta-se que, quando ocorre uma emoção intensa, o ser humano pode vir a ter uma modificação em sua expressão facial, na condutibilidade cutânea, na frequência cardíaca e respiratória, na motilidade gastrointestinal e até mesmo no funcionamento cognitivo e na composição de papéis sociais. Isso então quer dizer que, a emoção não é vista tão-somente como um evento singular e fragmentado, que produz apenas mudança de ordem orgânica, mas sim que resulta em um caráter biopsicossocial.

Quanto à segunda parte, exploram-se algumas emoções humanas: a tristeza, o embaraço, a nostalgia, a felicidade, a raiva e a ambivalência. Dessa lista, uma das emoções mais bem-ventiladas é a tristeza, por sempre estar associada a um quadro depressivo quando se torna muito constante. Interessante notar que as autoras salientam que a tristeza, por exemplo, é um termo que denota em si mesmo uma verdadeira complexidade de respostas, em que se verificam a redução do ritmo e frequência cardíaca e a diminuição progressiva do estado de ânimo, podendo ser gerada por uma experiência negativa que acometeu o ser humano, como o falecimento de uma pessoa íntima ou muito amiga. Na descrição das emoções humanas, enfatizam-se alguns teóricos para poder elucidar como se processam essas emoções no psiquismo, o que nesse caso significa refletir sobre trabalhos clássicos e pioneiros que vão desde a Psicanálise de Freud e Melaine Klein até mesmo a Psicologia Cognitiva de Frijda e Jhonson-Laird, entre tantos.

As teorias de James – Landes e de Cannon – bard: uma das mais antigas controvérsias teóricas sobre emoção e se sentimos emoções depois que notamos nossas reações fisiológicas (como James e Lange e Bard achavam)

Cognição e emoção em umacontrovérsia mais recente entre pesquisadores da emoção envolve se podemos experimentar emoções humanas dissociadas da cognição. Podemos sentir antes de pensar? A teoria dos dois fatores da emoção de Stanley Schachter alega os rótulos cognitivos que afixamos em nossos estados de excitação constituem um ingrediente essencial da emoções importantes ou inferências. Richard Lazarus concorda que a cognição é essencial e que muitas emoções importantes derivam de nossas interpretações ou inferências. Robert Zajonc, no entanto, acha que algumas

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