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O conhecimento algo que precisamos

Por:   •  21/8/2018  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Algumas das vezes o erro ocorre quando um usuário adquiri uma tecnologia sem o estudo prévio se a mesma seria viável ao seu negócio. Ou seja sem um mercado seguro para seu uso. Outro erro é quando a empresa adquiri uma nova tecnologia e quando ela recebe não consegue se adaptar a ela, falta lhe conhecimento para seu uso. Esse aspecto há também em países desenvolvidos por falta de diálogo compreensivo.

Esse ponto é preocupante para os países subdesenvolvidos, onde as ideias inovadoras são mal compreendidas as vezes. Por sentir a necessidade de algo sem se quer verificar se tal tecnologia será necessária. Nem se quer querem saber se conseguirão se adaptar a uma outra tal tecnologia. Os brasileiros é um exemplo claro, onde se adquiri tecnologias desnecessária para seu desenvolvimento, sem se quer fazem estudos prévios para saber se a tecnologia é viável, pois se vem de outro país é o que importa.

A transferência horizontal é mais complexa, dependendo de um administrador de pesquisa. A transferência vertical é mais simples de ser enxergada, principalmente no Brasil.

Os conhecimentos transferidos em uma mesma tecnologia é divididas em vários níveis na transferência vertical. O primeiro surgiu quando os países subdesenvolvidos, como o Brasil, iniciaram a sua industrialização. Os países subdesenvolvidos apenas conheciam as tecnologias, mas não era capazes de escolher. Quando esses países adquiriam uma nova tecnologia, quem fazia a escolha era o país que transferia o conhecimento, aplicando treinamentos de como operar a indústria, que não era apenas técnicos, mas também gerenciais.

Outro nível a ser considerado é o da construção das industrias, onde o país vai crescendo industrialmente e gera companhias capacitadas na construção de fabricas. Um terceiro nível é com base na construção dos equipamentos usados na indústria, com mão-de-obra e matéria prima nacionais, mas a tecnologia é importada. Um cuidado a se avaliar é por alguns pensarem que por esses equipamentos serem feitos no país, ele é considerado nacional, mas esquecem que o conhecimento veio de fora.

O quarto nível de transferência é o da montagem da fábrica, desde dos equipamentos que irão utilizar até a sua construção, precisando de um projeto e alguém que o execute.

Os dois últimos níveis de transferência são de mera importância, o de engenharia básica e conhecimentos fundamentais. O nível de engenharia básica pode ser utilizado para o desenvolvimento de várias tecnologias, pois seus aspectos mais importante é a metodologia, programação de computadores e conhecimento empíricos. Já no nível de conhecimentos fundamentais é onde ocorre a transmissão de informação sobre o processo, os métodos e os equipamentos usados para obter esses conhecimentos básicos.

Normalmente os detentores da tecnologia só concordam em transferir até o nível de construção e operação.

O pacote tecnológico é algo que ocorre quando um país adquiri uma tecnologia e tem uma capacitação para seu uso, assim podendo projetar e construir a unidade industrial. Mas em troca o país vendedor participará do projeto ou de orientação no trabalho a ser desenvolvido.

A autonomia tecnológica ocorre quando tecnologias transferidas por empresas estrangeiras geram uma internalização da produção, por exemplo gerar uma nova tecnologia que poderá beneficiar o país. Ao contrário a independência tecnológica é quando o país gera novas tecnologias a partir do seu conhecimento. A END, Estratégia Nacional de Defesa, é um órgão que busca a independência em alguns âmbitos no Brasil.

Independência nacional, alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a defesa como para o desenvolvimento (END, 2008:07, s.p.).

O Brasil hoje em dia continua na mesma, mas não por falta de conhecimento, mas por ter em sua cabeça que tudo que vem de fora é melhor. Para Bortolin (Sem ano, p.1), “Porém, essa idealização da independência tecnológica se torna mais distante a cada dia, pois o Brasil investe em importações, desvalorizando o produto nacional, e como consequência nítida observamos a tecnologia nacional inerte”.

Basicamente pode-se enxergar o Brasil sempre estagnado. Quando os brasileiros não mudarem, enquanto não enxergarem que são providos de conhecimentos, que não precisa de produtos importados e aprender a confiar mais no brasileiro do que no estrangeiro, o Brasil poderá um dia encontrar sua independência.

Referências

Defesa, Estratégia Nacional de. Estratégia Nacional de Defesa. Disponível em: . Acesso em: Abril de 2016.

Bortolin, Daniela Pereira. Estratégia Nacional de Defesa – O Idealismo da Ilusão. Disponível

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