FILME O SHOW DE TRUMAN
Por: eduardamaia17 • 18/6/2018 • 902 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
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Truman, retrata a vida de um homem cujos primeiros passos, cuja convivência familiar e cujos erros e acertos são assistidos por, aproximadamente, 1,7 bilhões de pessoas conterrâneas de 220 países, tem sua privacidade invadida e tem ainda sua vida limitada as escolhas que vão desde seu trabalho, família, familiares, amigos, moradia, vida amorosa, dentre outras coisas .
O filme começa a revelar o lado sombrio de uma mídia ambiciosa por ibope que não se importa com a liberdade e vida das pessoas e transforma a vida de uma pessoa desde o ventre de sua mãe numa simples cena. O programa caiu no gosto dos telespectadores que compravam tudo o que era divulgado pelos personagens, mas ainda era encarado como sendo um crime por algumas pessoas que torciam para ver Truman livre e fazendo suas próprias escolhas.
No caso de Truman, a relevância está no número de pessoas que, literalmente, “consomem sua vida”. Para o mundo todo, ela se torna uma mercadoria atraente, em que vale a pena investir.
Truman, apesar de ser a estrela do Show, não tem consciência disso. Criado na ilha artificial de Seaheaven, o personagem cria laços emocionais com identidades interpretadas por atores, consome produtos disponibilizados por patrocinadores e tem o amadurecimento psicológico condicionado a situações programadas pela própria produção do reality show que ele protagoniza. As dificuldades por ele enfrentadas na vida não surgem por acaso; são, porém, programadas e a seu encargo fica, somente, escolher como reagir a elas.
Ligando o filme a teoria podemos notar sobre a rede que conecta os conceitos de globalização, cultura e sociedade, com enfoque na comunicação de massa , sintetiza bem as características comuns à sociedade industrial e à indústria cultural: primeiro, a visão produtivista de mundo, segundo a qual tudo em nossa cultura deve ser transformado em riqueza, tudo deve estar integrado à produção de mercadorias em geral produzir novas ondas de produtos, com aparências sempre mais novas, com taxas de transferência cada vez mais altas; depois, a dificuldade de conviver com a diferença, “a destruição de modos de vida e pensamento” das culturas diferentes e, por fim, o individualismo.
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