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Estágio Clínica Psicodiagnóstico

Por:   •  17/4/2018  •  2.571 Palavras (11 Páginas)  •  274 Visualizações

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A mãe de K. B. L. reside em outra cidade onde estava detida e seu pai só a conhece por telefone, devido a circunstâncias a menina esta morando com seus avós maternos, e são eles quem possui sua guarda, criam ela desde que nasceu.

K. B. L. não foi uma criança desejada e nem planejada, assim como seus outros 5 irmãos. K. B. L. é muito carinhosa, bastante apegada em seus avós e seu ex-padrastro A. que considera como seu pai. É uma menina que tem poucos amigos, ela adora brincar, tem boas notas, porém apresenta uma dificuldade na fala, onde também esteve sendo acompanhada por uma fonoaudióloga. Pelo fato de ter sido rejeitada por sua mãe, seu pai não ter contato, ser criada pelos avós e por A., K. B. L. ultimamente tem apresentado um mau comportamento em casa, principalmente com sua irmã mais nova.

2.2. Anamnese

Nome: K. B. L.

Sexo: Feminino Estado civil: Solteira

Escolaridade: Ensino Fundamental Cursando

Endereço: Rua Zuleika Rasselem Chaves, 150

Fone residencial: (67) 9628-9642 ou (67) 9652-1640

Queixa ou Motivo da Consulta

O avô trouxe o mau comportamento e agressividade com sua irmã mais nova, mas através dos atendimentos pode se observar a importância de trabalhar o conflito da paciente, onde esses se tornam mais intensos devido a desestrutura familiar.

Antecedentes Pessoais

A paciente não foi desejada desde o inicio da gravidez, sua mãe teve uma gestação difícil, por ser usuária de drogas, ter sido presa.

O avô não soube me informar com quantos meses a paciente K. B. L. nasceu, relatou também que K. B. L. nasceu soropositivo, mas fez o tratamento.

Durante o sono é tranquilo, tem uma noite de sono muito boa sem nenhuma reclamação feita pelos avós.

Pelo fato de K. B. L. ter sido rejeitada por sua mãe, e deixada para seus avós cuidarem, não foi amamentada por sua mãe ao nascer. Porém agora se alimenta sem problema algum.

Diante ao seu desenvolvimento sorriu quanto bebe, engatinhou com nove meses.

Suas brincadeiras são com crianças da mesma idade ou mais velhas. As brincadeiras sempre são: boneca, casinha, pega-pega, e outras brincadeiras.

O avô não soube trazer muitas informações, e sua avó trabalha, portanto, quem a traz para o atendimento é seu avô.

Antecedentes familiares

Seu pai que conhece apenas por telefone; sua mãe, dependente de drogas e ex-detenta; tem 5 irmãos, onde mora com 4. São moradores da cidade de Dourados/MS

A mãe de K. B. L. reside em outra cidade onde estava detida e seu pai só a conhece por telefone, devido a circunstâncias a menina esta morando com seus avós maternos, e são eles quem possui sua guarda, criam ela desde que nasceu.

Ela não tem contato com seu pai, trouxe em algumas sessões que conversa com o pai por telefone.

A mãe teve o mínimo de contato com menina, pois sempre foi criada pelos avós. A menina se mostra dócil, carinhosa e atenciosa, porém a avó relatou que ela é uma menina muito pegajosa e chantagista.

Na escola é a menina não tem muita dificuldade, porém sofre certo preconceito, os colegas a chamam de gorda e riem dela por sua dificuldade na fala. Ela não tem uma rotina ao certo, na parte da manhã vai para a escola, e durante o resto do dia fica em casa com seus irmãos mais velhos e sua tia que mora numa casa próxima.

- Sessões Terapêuticas

Dia 09/03 - 1ª Sessão

No dia 12 de Março de 2015 foi realizado o inicio do estágio em psicologia clínica. Como já estava a atendendo desde o semestre anterior, apenas conversei algum momento com seu avô, onde questionei se a queixa relatada na primeira sessão ainda persistia, ele me afirmou que sim, mas que acredita ser coisa de irmãos.

Em seguida chamei K. B. L. e conversamos um pouco, perguntei como havia sido suas férias e se estava tudo bem. Ela me trouxe uma questão onde estava incomodada com seu padrasto A. por ele estar arrumando uma namorada e se afastando dela. Nas demais questões disse que estava tudo bem. Encerramos a sessão então.

Dia 16/03 - 2ª Sessão

A paciente não compareceu a sessão e não se justificou.

Dia 23/03 – 3ª Sessão

Nesta segunda sessão, conversei apenas com K. B. L., levei umas folhas e lápis de cor e enquanto conversávamos pedi para que ela desenhasse o que quisesse. Durante a conversa ela me trouxe novamente a questão de seu padrasto estar arrumando uma namorada. Relatou que isso a deixava muito triste a chateada, pois pelo fato de ele estar ficando muito tempo fora de casa estava deixando-a de lado.

Sobre seu desenho (Anexo 1) questionei sobre quem seriam, ela me disse: “Sou eu e você, gosto tanto de você doutora.” (SIC)

Conversamos mais um pouco sobre sua vida, ela me trouxe que na escola não ocorria mais a perturbação por ser “gordinha” e após isso encerramos a sessão.

Dia 30/03 – 4ª Sessão

Quando cheguei a clínica, K. B. L. veio correndo me abraçou e disse que estava com saudades, retribui o abraço e sorri. Conforme fui orientada chamei seu avô em sessão para questioná-lo mais uma vez sobre seu comportamento em casa, ele afirmou que estava melhor. Então comentei sobre uma possível alta que poderia ser dada conforme ela estava se apresentando em sessão, K. B. L. não falava muitas coisas, sempre era muito calada e não apresentava problema grave algum. Ele concordou, então deixei em aberto, caso ela apresenta-se algum problema em casa.

Em seguida chamei K. B. L. conversei com ela e expliquei que iria dar alta para ela por ela não apresentar nada que estivesse atrapalhando sua vida. Ela concordou e disse que por ela não havia problema algum. Encerramos a sessão.

Dia 20/04 – 5ª Sessão

Neste dia quando cheguei a clínica fui informada que atenderia

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