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As Características de Instituições Totais

Por:   •  31/3/2018  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  387 Visualizações

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Consequências

Logo após serem soltos, os ex-internos terão esquecido grande parte do seu sofrimento dentro da instituição gradativamente. Com o passar do tempo acaba adotando uma conduta chamada “proactive status”. Sua posição social é radicalmente diferente após sua saída e surge uma autoanálise de que nunca mais será o mesmo.

O Mundo do Staff

Padrões Humanitários

O trabalho do “staff” é unicamente relacionar-se com pessoas, que se contradiz entre aquilo que a instituição realiza e aquilo que seus funcionários precisam dizer que faça. Que sua maior função é fazerem vistorias dos objetos e produtos que são assim, consideradas as pessoas.

Como são consideradas pessoas que vigiam os internos, também há perigos a eles por terem que manter as regras em evidência a todo custo.

Clima Moral

O trabalho especial do “staff” é de sempre manterem a ordem e a decência na instituição, não atendendo todas as exigências dos internos. O “staff” tende a desenvolver a “teoria da natureza humana”, que proporciona um meio sutil de manter a distância social dos internos e uma impressão estereotipada deles.

Diferenças Institucionais

A diferenciação entre as instituições totais é encontrada no espírito que os recrutas entram nos estabelecimentos. Num ponto há a entrada daqueles que são forçados a entrarem involuntariamente como no caso de prisioneiros e o outro extremo são de pessoas que se voluntariam a adentrar nas instituições por espontânea vontade, como no caso das instituições religiosas. E há outro tipo de instituição que cujo, os internos terão que servir obrigatoriamente, mas que receberão a oportunidade de sentir que este serviço é justificado por seus próprios interesses finais.

Conclusão

De acordo com o texto de Goffman, a sociedade busca métodos para disciplinar indivíduos que podem ser considerados sem possibilidades de convívio social, com esse intuito surgiram às instituições totais que se caracterizam por serem estabelecimentos fechados que funcionam em regime de internação, onde há um grupo de internos que vivem em tempo integral sob a supervisão de uma equipe chamada “staff” que gerencia essas vidas na instituição. O autor realiza uma análise institucional que é considerada externa e internamente ocorrendo nos estabelecimentos fechados. Sua concepção de poder é a de um poder que acaba modelando o homem, que o reconstrói e que também mutila o seu “eu” para ser inserido novamente à sociedade. O “eu” desses indivíduos, sem intenção alguma, acabam sendo mortificados. A separação entre o interno e o mundo externo, a perda de sua identidade, a obrigação de realizar uma rotina diária de vida que é considerada estranha para ele, aceitar um papel com o qual não se identifica e a violação dos seus direitos, perdendo sua privacidade, compõe e contribui para algumas das mutilações e mortificações do “eu” nas instituições totais. No entanto, tudo ocorre no intuito de mudança do cenário, mas tal método ainda permanece sem muitas transformações, percebendo assim, que características das instituições totais ainda permanecem vivas no nosso mundo atual.

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