ANÁLISE E ASSOCIAÇÃO SOBRE PRECOCEITO, DISCRIMINAÇÃO E ESTERIÓTIPOS.

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Um escritor pertencente da burguesia britânica foi visitar a África subsaariana (países mais pobres do continente africano) e viu como as pessoas sofriam por fome, saneamento básico, etc. Ao escrever sobre, ele rotulou o continente ao dizer que todos os africanos viviam da mesma forma. Este relato de Adichie reforça a ideia de que as minorias, em foco, as marginalizadas, negras e de baixa renda, há muito tempo tem sua cultura rotulada por uma pequena parcela da sociedade.

Em uma de suas palestras sobre seu livro de romance, um homem relatou que sentiu vergonha quando deduziu que os homens nigerianos fossem agressores físicos como o personagem do livro de Adichie, ela, com raiva, respondeu que não era porque um personagem tem uma personalidade que devemos generalizar pessoas de um grupo. Segundo Myers (2015, p.277), quando um estereótipo é formado, ele tende a resistir às mudanças, também podem criar realidade própria por meio de “profecias autorrealizadoras”. Portanto, Adichie nos faz refletir que as pessoas estão aceitando o que a mídia passa, sem questionar a verdadeira realidade.

CONCLUSÃO

Logo, pode-se inferir que nós, como sujeitos devemos sempre atualizar e revisar nossos conceitos e ideologias. Até o limite que não agrida ou invada o espaço do outro. Este trabalho tem por intuito final promover uma ressignificação da palavra respeito e conscientização. Em seu livro, Myers (2014) cita Allport (1954) que diz: “Os rótulos funcionam como sirenes gritando, ensurdecendo-nos a todas as discriminações mais refinadas que poderíamos perceber”.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MYERS, David G. Psicologia Social. 10ª edição. São Paulo. AMGH Editora Ltda. 2014.

SARTI, Cynthia Andersen. A família como espelho: Um estudo sobre a moral dos pobres. 4ª edição. São Paulo. Cortez Editora 2007.

ALMEIDA, Cícero Pereira, Ana Raquel & Saulo Teles. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2003, 16(1), pp 95-107.