A Menina Vampiro
Por: Jose.Nascimento • 23/2/2018 • 991 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
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o distrito que chegando lá iria confessar o crime. Confessou o crime, o irmão foi chamado e ficou pasmo com a frieza de ema em contar como planejou tudo, não sentiu remorso, arrependimento ou qualquer sentimento de culpa pela tragédia.
Demostrou satisfação quando soube que a tia faleceu em Teresina, sua frieza a denunciava, mostrava a sua verdadeira face aterrorizante, embora transmitisse a impressão de não ter consciência do ato que praticara. Chegou ate o juiz um laudo medico, que concluía por transtorno de personalidade e predomino de manifestações sociopatas e associais, sugerindo a sua proteção e internação psiquiátrica, então foi transferida para um hospital psiquiátrico da capital. Em conversa com a psicóloga foram identificados sexualidade primitiva com repressão, impulsividade, teimosia, perturbação por falta de coordenação de seus impulsos e controle intelectual, certa consciência de bifurcação da personalidade, conflitos decorrentes da forca do superego, indícios de extroversão, debilidade psíquica, disritmia, traços psicóticos e imaturidade com debilidade mental, alto índice de agressividade e desajuste ao meio ambiente.
A ultima parte do laudo contestava o vampirismo identificado no ato cruel, que poderia ser justificado por uma deficiência ou mau funcionamento da hemoglobina. A psicóloga pediu um exame a ser feito por especialistas para que pudesse embasar aquele diagnóstico. O laudo concluiu que ela continuava portadora do transtorno de personalidade antissocial, além de um transtorno delirante que se manifestava em crises intermitentes, não apresentando condições de retorno ao convívio social devido à alta probabilidade de reincidência. Teve uma infância conturbada. Ela rejeitava o estigma de uma pessoa anormal, mas não havia informações sobre sua infância, além do episodio que quase matou uma criança quando tinha apenas 12 anos. Os laudos concluíram pela sua responsabilidade direta e em momento algum levantaram a hipótese de que alguém pudesse tê-la ajudado a construir a cena, a esconder o machado, a definir o horário, a introduzir a ação em troca de algum favor. Ema agiu sozinha. Descreveu detalhes com uma frieza surpreendentes, no entanto quase dez anos depois, era improvável que ela contasse algo que não estivesse nos autos.
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