ROTEIRO DE ESTUDO DE EMBRIOLOGIA CRÂNIO-FACIAL
Por: Hugo.bassi • 8/6/2018 • 3.544 Palavras (15 Páginas) • 777 Visualizações
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DOBRAMENTO (FECHAMENTO) DO EMBRIÃO
É um evento crucial no desenvolvimento do embrião, sendo o dobramento em dois planos; no longitudinal, eixo rostrocaudal (em sentido crânio-caudal); no transversal, nas bordas laterais, em sentido ventral.
A prega cefálica é fundamental para a formação da cavidade oral primitiva, o estomódio; através desta prega, o ectoderma reveste o estomódio, sendo este separado do intestino pela membrana bucofaríngea. A prega lateral do embrião determina a disposição do mesoderma. Também, o ectoderma do assoalho da vesícula amniótica encapsula o embrião e forma o epitélio superficial. O mesoderma paraxial permanece adjacente ao tubo neural e notocórdio. O mesoderma lateral cavita-se, para formar o um espaço (celoma).
Desse modo, fica evidente a extremidade cefálica, representada pela proeminência frontal que aloja a extremidade do tubo neural.
SEGUNDO TEN CATE
Formação do Embrião Tridérmico ou Triblástico
Ovo (fertilizado) >> mórula >> blastocisto (esfera oca repleta de líquido): - células trofoblásticas (na parede da cavidade/a vesícula vitelina primária / implantação do embrião e formação da placenta, envolvido na alimentação) – embrioblasto (massa celular interna da cavidade / formará o embrião).
Embrioblasto diferencia-se em dois componentes: o epiblasto e o hipoblasto (disco germinativo didérmico / 8º dia). Camada superior ou ectodérmica que se desenvolveu do epiblasto, forma o assoalho da cavidade (a vesícula amniótica). Camada inferior ou endodérmica que se desenvolveu do hipoblasto, forma o teto de uma segunda cavidade o, a vesícula vitelina secundária. Completa-se na 2º semana.
- Na 3º semana o disco didérmico é transformado em disco tridérmico.
Notocórdio é formado para sustentar o embrião primitivo, origem das células do ectoderma que proliferam e migram por entre o ectoderma e endoderma, a partir da linha primitiva (Nó).
As células da camada ectodérmica (linha primitva) proliferam e migram e preenchem os espaços entre o ectoderma e endoderma embrionário para formar o mesoderma em ambos os lados da notocórdio e placa pré-cordal. Agora o mesoderma e notocórdio separam o ectoderma do endoderma exceto na região da placa pré-cordal e placa cloacal.
Durante a 3º e 4º semana:
Os principais tecidos e órgãos se diferenciam-se do embrião tridérmico, inclusive a cabeça e face e os tecidos odontogênicos.
Eventos que ocorrerão: a diferenciação do sistema nervoso e da crista neural (originados do ectoderma), a diferenciação do mesoderma, o dobramento do embrião em dois planos: longitudinal, no sentido cefalocaudal (cabeça-cauda), e transversal (lateral).
Na região cefálica o tubo neural sofre uma grande expansão para formar o encéfalo anterior (prosencéfalo), encéfalo médio (mesencéfalo) e o encéfalo posterior (rombencéfalo).
O rombencéfalo segmenta para formar oito protrusões chamadas rombômeros, que desempenham importante papel no desenvolvimento da cabeça.
CRISTA NEURAL
Elas podem se diferenciar para formar a maior parte do tecido conjuntivo da cabeça, que se chama ectomesênquima. Enquanto, o tecido conjuntivo nos outros locais do organismo é derivado do mesoderma sendo, chamado de mesênquima.
No contexto orofacial, a apropriada migração das células da crista neural é essencial para o desenvolvimento da face e dos dentes. Todos os tecidos dos dentes (com exceção doa esmalte) e do seu aparelho de sustentação derivam-se diretamente da crista neural e, sua ausência impede o desenvolvimento dentário adequado.
2º PARTE
DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE ORAL PRIMITIVA E APARELHO BRANQUIAL
QUARTA SEMANA
O tubo digestivo divide-se em três porções: cefálica, média e caudal, que se comunicam o saco vitelino e alantóide.
Na extremidade cefálica, a cavidade oral primitiva, ou estomódeo, oriunda de uma invaginação do ectoderma, é separa do intestino cefálico por uma fina membrana ectodérmica/endodérmica – a membrana bucofaríngea – que se forma no 22º dia do desenvolvimento.
Sendo limitado acima pelo tubo neural e caudalmente pela eminência cardíaca e, lateralmente é limitado pelo primeiro par de arcos branquiais. Com o crescimento dos arcos, a eminência cardíaca e afastada do estomódeo e o assoalho da boca é agora formado pelo o epitélio do primeiro, segundo e terceiro arco.
No 27º dia, ocorre a perfuração da membrana, estabelecendo a comunicação entre a cavidade oral e o intestino. No lado cloacal, ocorre processo semelhante.
PRIMEIROS DIAS DA QUARTA SEMANA
Iniciam o desenvolvimento dos arcos branquiais.
ARCOS, BOLSAS, SULCOS E MEMBRANAS BRANQUIAIS
Estes se formam na parede faríngea através da proliferação do mesoderma lateral dessa região e células da crista neural. O arco contém inicialmente escasso mesênquima, recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma.
São formadas seis dilatações de forma cilíndrica, que crescem a partir da parede lateral da farínge, passam por baixo do assoalho da faringe e se encontram com suas contrapartes anatômicas, que crescem do lado oposto.
Os arcos separam o estomódeo da eminência cardíaca.
O aparelho branquial é composto de arcos, bolsa e sulcos branquiais. Essas estruturas contribuem para maior parte da formação da face e do pescoço.
No fim da quarta semana observam-se quatro pares bem definidos de arcos branquiais.
O quinto e sexto pares são muitos pequenos, não visíveis no embrião humano.
O endoderme da região faríngea reveste as porções internas dos arcos, formando pequenas depressões denominadas bolsas faríngeas , que separam internamente cada um dos arcos branquiais. Essas bolsas aparecem em pares entre os arcos, em sucessão crânio-caudal. Desse modo a primeira bolsa localiza-se entre o 1º e 2º arco.
Existem
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