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RELATORIO EPITELIO BUCAL

Por:   •  15/8/2018  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  422 Visualizações

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bucal e identificar as diferentes partes constituintes das mesmas, além de verificar a importância do uso de corantes em microscopia;

Visualizar a olho nu moléculas de DNA extraídas da mucosa bucal.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

INSTRUMENTAL: Lamínulas, Microscópio Óptico, palitos para retirar amostras da bochecha, papel filtro.

QUÍMICOS: Azul de metileno 1%, Álcool 70%, água destilada

BIOLÓGICOS: Amostras da mucosa bucal e saliva.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Microscópio e Epitélio Bucal

Enxaguou-se bem a boca, retirou-se uma amostra raspando suavemente a bochecha interna com um palito e descartou-se a primeira amostra. Depois, retirou-se no mesmo local uma segunda amostra de células da mucosa bucal, forçou-se a bochecha para dentro, com o auxílio do polegar para facilitar a raspagem. Em seguida, fez-se o esfregaço e a amostra foi passada para a lâmina. Mergulhou-se a mesma lâmina em álcool 70% durante 2 minutos e retirou-se o excesso de álcool da mesma com papel filtro.

Em seguida, pingou-se uma gota de azul de metileno a 1% sobre a amostra e deixou-se agir por dois minutos, Após esse período, removeu-se o excesso de corante com água destilada. Tirou-se o excesso de água com um papel filtro e jogou-se a lamínula sobre a amostra. Logo depois, a amostra foi levada ao microscópio. Observou-se a lâmina nas objetivas de 10x e 40x e tomou-se nota.

Extração de DNA da mucosa bucal

Fez-se um primeiro bochecho com água natural, descartou-se o mesmo e em seguida fez-se um bochecho com NaCl (sal de cozinha). Despejou-se essa amostra em um copo. Em seguida, acrescentou-se álcool 100%, gelado. Mexeu-se o conteúdo do copo com um palito de madeira, em movimentos circulares, e puderam-se observar as fitas de DNA unidas.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Microscópio e Epitélio Bucal

No experimento realizado, foram observadas as células da mucosa bucal. Foi possível identificar algumas células com nitidez. O esfregaço foi feito corretamente, possibilitando a dissociação de alguns elementos celulares e fazendo com que eles ficassem juntos ao vidro. A lâmina foi mergulhada em álcool 70% por este ser um fixador de material biológico, preparando assim o material para a coloração.

O corante azul de metileno foi muito importante, pois graças à coloração, pode-se destacar o núcleo do citoplasma e do limite entre o intracelular e o extracelular (membrana plasmática). O núcleo ficou bem mais corado que o restante da célula. (Figura 1). A melhor visualização foi realizada na objetiva de 40x, onde foram vistos de forma definida os componentes das células. Na objetiva de 10x, as células foram vistas mais próximas umas das outras, dentro de uma bolha, conforme desenho em anexo.

Extração de DNA da mucosa bucal

Na parte final da prática, foi possível visualizar a olho nu várias fitas de DNA juntas (Figura 5). O DNA consiste de dois filamentos paralelos de nucleotídeos que se enrolam um em torno do outro, formando uma dupla hélice, esta por sua vez, se liga por pontes de hidrogênio entre as bases. O DNA constitui os genes de todos os seres vivos, ele é um polímero constituído por macromoléculas que carregam as informações necessárias para a síntese de proteínas. A adição do sal (NaCl) no início da experiência proporcionou ao DNA um ambiente favorável. O sal contribuiu com íons positivos que neutralizaram a carga negativa do DNA. Pelo fato de o DNA ser insolúvel em etanol (álcool etílico), acrescentou-se álcool etílico 100% gelado.

Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam e não são, portanto, visíveis. Quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando – se visíveis. Daí a divisão em fases no copo, com as moléculas de DNA em cor esbranquiçada (Figura 4). Não foi possível ver a estrutura de dupla–hélice, pois a mesma só pode ser visualizada de modo indireto e através de aparelhos sofisticados.

CONCLUSÃO

Com os resultados obtidos nos experimentos foi possível visualizar na prática a estrutura celular. Esta foi uma prática simples que nos permitiu conhecer com maior clareza a organização celular básica.

O uso do microscópio possibilitou visualizar estruturas invisíveis a olho humano. E no caso das células da mucosa bucal adicionadas ao corante possibilitou a  distinção maior da estrutura e os componentes das células como o núcleo e os limites da membrana celular. A observação de material microscópico exige a aplicação de diversas técnicas para uma observação pormenorizada dos componentes celulares, visto que as células são de reduzidas dimensões e não apresentam contraste entre os seus constituintes.

É importante destacar que a coloração é uma técnica que permite evidenciar determinados constituintes celulares, pois estes tendem a absorver certos corantes. Assim sendo, de acordo com os constituintes a observar, devemos utilizar o

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