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ODONTOLOGIA COMO GERADOR DE ANSIEDADE

Por:   •  20/6/2018  •  2.426 Palavras (10 Páginas)  •  382 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

Na odontologia a ansiedade e o medo são caracterizados por procedimentos específicos durante o tratamento odontológico. A origem do medo odontológico, têm como causas determinantes, traumas, experiências dolorosas ou influências diretas ou indiretas. A dor não está ligada diretamente somente a lesão, os aspectos comportamentais, socioculturais, genéticos e experiências anteriores podem influenciar.

Apesarem de serem usados frequentemente como sinônimos, medo e ansiedade tem significados distintos. Pode-se dizer que medo é concreto, baseado em realidade, em relação a ansiedade é abstrata, pois não se relaciona com uma ameaça especifica.

Medo e Ansiedade não são particularidades do tratamento odontológico, sendo relacionado também em contextos de tratamentos médicos, e de saúde em geral, principalmente quando se refere a procedimentos invasivos. No entanto o medo e a ansiedade na odontologia têm se caracterizado como os mais frequentes e mais intensamente vivenciado.

O trabalho do profissional é melhor conduzido se sustentado em uma relação do confiança e segurança entre o paciente e o dentista. Para que isso seja possível, se tem a necessidade de que o profissional desenvolva também conhecimentos psicológicos, para lidar com medo e ansiedade.

Aprofundar o conhecimento entre a relação paciente e profissional, que se estabelecem durante o tratamento odontológico e as emoções, é necessária ética e tecnicamente para o exercício da profissão.

- PROPOSIÇÃO

O presente estudo tem como interesse ressaltar a influência de emoções como medo e ansiedade no tratamento odontológico. Na odontologia a dor pode estar associada a alguma doença que acomete a cavidade bucal, porém aspectos psicológicos também influenciam nesta percepção, de modo que o nível de ansiedade, o estado de atenção e emoções do paciente podem fazê-lo superestimar a dor que sentiram.

- REVISÃO DA LITERATURA

SINGH, KA.; MORAES, A.B.A de;BOVI AMBROSANO,G,M.; Em 2000 avaliaram medo , ansiedade e controle relacionado ao tratamento odontológico, os resultados obtidos da seguinte avaliação foi que quanto menor idade do paciente , ele tem mais controle sobre sua ansiedade e medo , isso se dá possivelmente porque quanto mais idade , mais experiências odontológicas desagradáveis podem ter passados.que podem diminuir ou eliminar O Controle sobre o medo segundo os autores, é uma necessidade , a falta de controle é um fator de risco para o medo e a ansiedade. O fator controle refere-se a situações em que o indivíduo percebe, que tem em seu repertorio condutas que podem diminuir ou eliminar sensações de perigo. A experiência utilizada; percepção para controle de tensão, estresse e medo, foi bem-sucedida, percebendo e controlando essas emoções, ocorre uma melhora significativa no tratamento odontológico, e possibilita capacidade de enfrentamento em situações de medo ou ansiedade.

OLIVEIRA A.C.B de, PORDEUS I.A, PAIVA S.M de. Em 2003 estudaram sobre a necessidade de uma sedação para controle do medo e ansiedade, e melhor desenvolvimento das técnicas odontológicas. Segundo os autores, o oxido de nitroso é uma das usado para reduzir ou eliminar a ansiedade eo medo do paciente, é o único agente por inalação capaz de promover os requisitos básicos para sedar, mantendo ao mesmo tempo a consciência, considerando as diferenças entre adultos e crianças no caso de uma sedação consciente. Segundo os autores o gás apresenta-se como um eficiente agente sedativo, promovendo a realização de um atendimento odontológico tranquilo e confortável, sendo um excelente aliado no controle do comportamento das crianças.

POSSOBON, R. F., CARRASCOZA, K. C., MORAES, A. B. A., COSTA JUNIOR, A. L. C., em 2007 demostram em seu artigo que a submissão a tratamentos odontológicos, em muitas vezes, é condição geradora de estresse e ansiedade pelo paciente, seja por fatores aversivos a equipamentos e instrumentos, o que dar a sensação pelo paciente de ter seu corpo físico invadido, seja pelo comportamento do profissional e os possíveis tratamentos empregados por eles. Entre as situações que mais causam medo nos pacientes estão os aspectos técnicos relacionados ao tratamento, tais como “aplicação de injeção” e “uso de broca”, outros pacientes apontam como aversivos alguns aspectos relacionados à falta de interação entre profissional e o paciente. Dessa forma, faz-se necessário que o cirurgião dentista aprenda a identificar comportamentos indicadores de ansiedade e seja capaz de estabelecer uma adequada relação com o paciente, pois um profissional preocupado apenas com o procedimento a ser realizado pode não perceber manifestações de ansiedade, por isso, não oferece o amparo necessário e imediato ao paciente. Essas situações de temor ao tratamento odontológico ocorrem principalmente nas crianças, sendo necessário, na maioria das vezes, submetê-las a sessões planejadas de tratamento, nas quais práticas cognitivas e comportamentais podem ajudar na atuação do dentista. Em razão disso conclui-se que a capacitação do estudante de odontologia para avaliar as reações do paciente e para empregar estratégias que minimizem a ansiedade e aumentem a frequência de emissão de comportamentos colaborativos é tão importante quanto a sua preparação técnica.

FERRAZ G.R, NASCIMENTO T.M.T, MENEZES P.F, em 2012 pesquisaram sobre as alterações sistêmicas que o medo e a ansiedade podem gerar, afetando no tratamento odontológico. Os estudos mostraram que os fatores psicológicos, tais como ansiedade e medo, exercem forte impacto sobre a dor. Medo e ansiedade não são particularidades da odontologia, estão presentes também em outros contextos de tratamentos médicos, porem medo de dentista tem sido caricaturado como um dos mais frequentes, e se manifestam em todas as culturas, o medo odontológico é um problema mundial, e uma barreira universal para a procura de tratamento odontológico. Segundo os autores, um dos grandes desafios da odontologia moderna, é o controle do medo e da ansiedade, sentimentos esses que geram estresse e consequentemente manifestações adversas de comportamento, desencadeando assim o interesse da administração de medicamentos ansiolíticos para estes pacientes. Dessa forma, cresce na odontologia o número de profissionais que utilizam métodos farmacológicos de sedação consciente, com a intenção de proporcionar um ambiente que facilite a relação entre paciente e profissional, permitindo a este conduzir o tratamento de forma tranquila e sem interrupções.

CABRAL

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