AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIES NO MUNICÍPIO DE LAGOA GRANDE DO MARANHÃO.
Por: Kleber.Oliveira • 20/11/2018 • 3.297 Palavras (14 Páginas) • 381 Visualizações
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OMS – Organização Mundial de Saúde
IHOS – Índice de Higiene Oral Simplificada
PHO – Performance de Higiene do Paciente
CPO-D – Índice de dentes permanentes Cariados, Perdidos e Obturados
ceo-d – Índice de dentes decíduos Cariados, Perdidos e Obturados
IK – Índice de Knutson
- INTRODUÇÃO:
Nossa saúde começou a engatinhar, no período da criação do sanitarismo campanhista, que perdurou até o ano de 1920, baseava-se na atenção em campanhas para atenção da comunidade. A saúde nesta época era privada e quando assumida pela esfera pública era meramente no caráter de assistencial.
Devido ao constante aumento dos benefícios pagados pela união, a receita não pode acompanhar tal fato, provocando assim um déficit nas contas do país; sendo necessário à reorganização e adequação do sistema previdenciário as condições que naquele período ocorreu, onde foi proposta e promulgada a Lei Orgânica da Previdência Social e a criação do Ministério da Saúde, isto em 1950. Com a constante intervenção da união aos IAPs; foi necessária a criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) ocorrido em 1967, sustentado pela esfera do governo federal, que consolidou em um só bloco a uniformização de todos os benefícios pagados pelas IAPs em um só setor responsável pela cobertura previdenciária e a capacidade de atenção médica e hospitalar; nesse período a assistencial social era meramente utilizada de instrumento político-eleitoral.
Através de constantes crises na saúde, o governo no seu intuito de permanecer no poder, cria diversos atos constitucionais, para tentar melhorar e corrigir os problemas que afligiam a população, onde desenvolve em 1980, o Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (PREV-SAÚDE); que acabou fracassando pelo próprio governo, que buscava racionalizar as despesas com a previdência e saúde.
Devido à falta de recursos financeiros para a realização do programa, cria-se o (CONASP) Plano de Reorientação da Assistência à Saúde no Âmbito da Previdência Social, em 1981, implantando assim as Ações Integradas de Saúde (AIS), reorganizando a assistência à saúde, ocorrendo pela primeira vez o recebimento de verbas federais para os municípios para o pagamento de serviços de saúde, complementando assim as despesas da saúde.
Com a modificação da maneira de pensar sobre a saúde conseguiram-se grandes inovações na cobertura e melhoria dos serviços básicos e ambulatoriais dos municípios, conseguindo a meta de cobertura 2500 municípios e quase 90% de toda a população brasileira. Com decreto presidencial de 20 de julho de 1987 cria-se o (SUDS) Sistema Unificado Descentralizado de Saúde; provocando o enfraquecimento e desmonte de uma fraca ideologia de saúde, com nome de INAMPS, fortalecendo assim as secretarias estaduais de saúde.
Em 1986, em um período em que estávamos no fim de uma era de ditadura militar e recomeço de uma democracia, era realizada a VIII Conferência Nacional de Saúde para a aprovação de uma reforma sanitária, onde se criou o (SUS) Sistema Único de Saúde, obtendo-se com resultados a Universalização de acesso aos serviços de saúde, Integralidade de assistência, Equidade na assistência aos usuários, Descentralização da Saúde com uma única, em cada esfera do governo, Regionalização e Hierarquização da rede, das ações e dos serviços de saúde.
Os movimentos de reforma de nosso país culminaram na promulgação do artigo 196 da Constituição Federal de 1988, onde cita:
“A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”.
Em 28 de dezembro de 2000, José Serra, então Ministro da Saúde; promulga a portaria 1444, onde cria o incentivo à saúde bucal na equipe de saúde da família, obtendo-se assim; uma vitória da população brasileira, beneficiada com uma nova ideologia de saúde, buscando a possibilidade de obtermos adultos e crianças com um sorriso saudável.
Dos 5561 municípios existentes no Brasil, há, 3943 equipes de saúde bucal implantados no país, com uma cobertura de 2157 municípios, isto em apenas em 3 anos da inclusão da odontologia as equipes de PSF, para os anos seguintes espera-se superar estas marcas e chegar à cobertura de 100% dos municípios brasileiros.
Apesar de que a doença cáries ser a mais estudada no decorrer da historia, principalmente na idade escolar, é necessária que o estudo seja abrangente em todas as faixas etárias preconizadas pela OMS, para que se possam obter dados de cada estrato etário, buscando assim medidas cabíveis necessária para cada grupo.
Nosso trabalho tem por objetivo, obter dados epidemiológicos do município de Lagoa Grande do Maranhão, estado do Maranhão; onde em seus 9 anos de emancipação política, nunca houve atenção odontológica, ou mesmo profissionais capacitados para a implantação e coordenação do Programa de Saúde da Família; buscamos através deste trabalho obter dados sobre a condição de saúde bucal da população em geral, mas especificamente, nas faixas etárias padronizada pela OMS, para obter um padrão da população deste município, conseguindo com isto, o desenvolvimento de um programa de PSF-Bucal especifico, por estar adequado à condição socioeconômica, cultural e mesmo geográfica desta região.
- OBJETIVOS:
- Geral:
Obter dados epidemiológicos do município de Lagoa Grande do Maranhão, estado do Maranhão.
- Específico:
Calcular os índices Higiene Oral Simplificada, Performance de Higiene do Paciente, CPO-D, ceo-d e IK da população em geral, nas faixas etárias 5 anos, 12 anos, 15 anos, 35 aos 44 anos e 65 aos 74 anos.
- JUSTIFICATIVA:
Pesquisar sobre o padrão da população deste município, conseguindo com isto, o desenvolvimento de um programa de PSF-Bucal específico, para estar adequado à condição socioeconômica, cultural e mesmo geográfica desta região, conseguindo dados claros e reais sobre a condição
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