A Histologia Oral
Por: Ednelso245 • 7/3/2018 • 6.467 Palavras (26 Páginas) • 482 Visualizações
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no mesoderma dos arcos branquiais, adicionando células proveniente do ectoderma ao mesoderma dos arcos branquiais. As células vieram do ectoderma e se fundiram com do mesoderma formando o ECTOMESÊNQUIMA. (SOMENTE NOS ARCOS BRANQUIAIS).
Mesoderma → tecido conjuntivo embrionário → Mesênquima.
Mesênquima → conjuntivo embrionário com origem no mesênquima
As células da Crista Neural que migram para o 1º arco tem uma expressão gênica (genes homeobox) diferentes daquelas que migram pro segundo e demais arcos.
Ectomesênquima → conjuntivo que dá origem a polpa, dentina, tecido de suporte, estruturas musculares da face. - menos do esmalte.
A falha na migração das células da crista neural, causam defeitos no feto. Estas células são muito vulneráveis ao alcool e ao ácido retinoico.
Síndrome de Treacher Collins → causada pela deficiência de migração das células neurais. Podem causar uma redução no número dos dentes, na forma dos dentes, etc. - pode ter ma formação de coração e outros orgãos.
Arco Branquial → Externamente revestido por ectoderme, o meio é sua maior parte formada por ectomesênquima (tecido conjuntivo), o endoderma reveste todos os arcos branquiais com exceção do 1º (revestido por ectoderma).
O 1º arco branquial delimita o estomodeu por isso é internamente formado por ectoderma.
Cada arco branquial tem uma artéria principal, um nervo, um componente muscular uma barra de cartilagem. O 1, o 2 e o 3 arcos estão relacionados com o desenvolvimento de estruturas da face e do pescoço (língua, palato, dentes, osso hiode e dentes). As estruturas que se desenvolverem do 1 arco vão levar a inervação e suprimento sanguíneo deste arco. Do 2, 3 e 4 também. Se for formada por mais de um arco vai ter a inervação e suprimento dos dois arcos.
1º arco: V trigêmio, músculo da mastigação
2º arco: VI facial, músculo da mímica
3º arco: IX glossofaríngeo, grupo diverso de músculo
4 º arco: X vago
O 1º arco se divide em dois processos maxilares e dois mandibulares.
O início do desenvolvimento da face são marcadas pelas fossetas nasais → cavidades nasais primitivas. Com as células do ectomesÊnquima se proliferando muito, duas proeminências se originam a partir do buraco das fossetas nasais → futura narina.
Parte em amarelo → processo nasal medial
Parte em azul → Processo nasal lateral
Processo nasal medial + parte média da proeminência frontal → (processo fronto-nasal) → Porção anterior da maxila, palato primário (triângulo com os quatro incisivos)
O palato secundário só se forma no segundo mês.
Quarta semana de desenvolvimento
Arcos branquiais, processos maxilares e mandibulares, olhos na lateral. Existe um sulco entre os processos maxilares e mandibulares que vai desaparecer. O lábio superior se forma da junção destes processos. A face é formada pela fusão destes processos maxilares e mandibulares.
Os nasais mediais e os processos maxilares se fusionam ( lábio superior), e posteriormente os maxilares se fusionam também com os laterais. A falha na fusão desses processos podem dar origem as fendas faciais.
Aqui temos a fossas nasais primitivas já formadas pela fusão dos processos. Temos a fusão dos processos maxilares com os nasais mediais.Os dois processos nasais mediais também se fusionam.
Aqui temos a formação de vários tecidos:
epitelial → ectoderma;
cartilagem e tecido ósseo (ainda não formado)→ formada a partir do ectomesênquima
5ª semana (36 dias)
Área em branco → tecido embrionário odontogênico; daqui algumas semanas o ectomesênquima vai começar a se proliferar muito formando brotos de dentes. O 2º arco vai formar o pavilhão auditivo e o meato acústico interno. O 3º arco forma a face posterior da língua.
No adulto, a fusão entre o processo nasal lateral e macilar existe o desenvolvimento do ducto lacrimal (pode precisar de cirurgia - se houver obturação). Os processos mandibulares formam a mandíbula, lábio inferior → fendas inferiores mais rara.
Fenda: principalmente laterais, resultam na deficiência da formação do ectomeênquima ou pela dificuldade ou falta de migração das cristas neurais. Relacionadas com fatores genéticos e ambientais (teratógenos)
Desenvolvimento do palato (7 a 9 semana) → 7 semana embrião esta bem dobrado e a mandibula esta bem posterior a maxila, a cabeça pequena, a lingua ocupa a cavidade oral e nasal. → formação do septo nasal -- prateleiras palatinas na lateral da língua. Para a formação do palato a língua deve sair do espaço entre os palatos. → prateleiras devem levantr e se fusionarem junto com o septo nasal (fusão de anterior para posterior). A maior parte de tecido é ectomesenquima e ectoderma.
Durante muito tempohouve pesquisas sobre o que fazia as prateleiras levantarem - hoje tem-se quase certeza de que o epitelio se fusiona. Uns acreditam que essas células epiteliais se transformam em fibroblastos, outros acreditam que restos desse epitelio ficam ai podendo formar cistos.
com o desenvolvimento da cabeça o embriao levanta a cabeça e as prateleiras podem se fusionar. Ectomesênquima → grande quantidade de proteoglicanas (bastante água) deixando o tecido túrgido → elevando as prateleiras - ação de fibroblastos. → força intrinsicas nas prateleiras ou cristas palatinas para elas se fusionarem
6ª semana
Formação dos tecidos duros da boca
depois da 9 semana → questão de crescimento
ODONTOGÊNESE
O epitélio bucal, originado do ectomesênquima, sofre indução genética para se proliferar, ou seja, sofrer mitoses. A mitose deste epitélio muda de direção,
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