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A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL

Por:   •  20/12/2018  •  13.597 Palavras (55 Páginas)  •  365 Visualizações

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- Princípios de um teste diagnóstico

ESTADO REAL DA DOENÇA

RESULTADO DO TESTE

DOENTE

SAÚDAVEL

Positivo

A (positivo)

B (falso-positivo)

Negativo

C (falso-negativo)

D (negativo)

Sensibilidade

A/ (A+C)

Especificidade

D/ (B+D)

Valor previsor positivo

A/ (A+B)

Valor previsor negativo

D/ (C+D)

OBS: O estado real da doença é feito também para saber no determinado momento quantas pessoas possuem gengivite, quantas estão saudáveis ou quantas tiveram resultados falso-positivo e falso-negativo.

Vamos imaginar “a grosso modo” na periodontia, quando sondamos e a gengiva sangra pode ser que o operador colocou força demais na sonda e machucou o paciente e por isso houve o sangramento, ou seja, o operador marcou como doença mas este resultado da sondagem é falso-positivo. Um exemplo de falso-negativo é em pacientes fumantes, onde após a sondagem não sangra mas isso não quer dizer que ele não esta tendo a doença, isso porque ele esta tendo uma vasoconstrição.

São feitas algumas contas em cima desses falso-positivos, falso-negativos, positivos e negativos de fato para saber da sensibilidade e especificidade nessa avaliação, sensibilidade refere-se veracidade das informações obtidas e se as informações são realmente especificas para determinada situação. Com isso levanta-se uma quantidade de dados para determinar a prevalência e a incidência da doença na população.

- Medidas Epidemiológicas

- Prevalência: proporção de pessoas que tem a doença dentro de um intervalo de tempo

Prevalência= nº de pessoas com a doença

nº de pessoas na população

OBS: A prevalência refere-se a quantas pessoas possuem a doença em um determinado intervalo de tempo. Ex: hoje 70% da turma tem gengivite, isto é a prevalência da gengivite na turma do 6º período num determinado dia.

- Incidência: porcentagem média de pessoas não afetadas que desenvolveram a doença em um período de tempo

Incidência: nº de novos casos

nº de pessoas em risco

OBS: A incidência refere-se a quantos novos casos irão surgir, ou seja, uma alta incidência tem uma probabilidade de aumentar a quantidade de pessoas doentes naquela população/comunidade. Uma baixa incidência pode significar valores negativos, pois a doença esta regredindo

ÍNDICES EPIDEMIOLÓGICOS PERIODONTAIS

OBS: Na periodontia existem levantamentos para sabermos quantos casos estão envolvidos, quantos casos novos vão aparecer, ou seja, prevalência e incidência, e a partir dai traçar modelos preventivos. Existem diversas formas de se fazer isso que é através dos índices epidemiológicos periodontais.

Serão citados vários índices, mas serão ressaltados os que são mais viáveis.

- Índice de Higiene Oral Simplificado (Greene e Vermillion).

- Índice de placa + índice de calculo;

- Sextantes e dentes índices;

- Dentes totalmente

OBS: Um índice bastante antigo, onde se pega o índice de dentes com placa e dentes com cálculo para verificar se as pessoas tinham uma incidência de gengivite. Avaliação era feita por sextante e eram considerados apenas os dentes totalmente irrompidos, era feita a avaliação somente na vestibular e lingual/palatina dos dentes, não consideravam as regiões inter-proximais.

Eram atribuídos scores para a quantidade de placa ou cálculo acumulados nos dentes:

- Índice de Placa

0

Nenhuma placa observada

1

Placa cobrindo menos de 1/3 da superfície dentária

2

Placa cobrindo mais de 1/3 e menos de 2/3 da superfície dentária

3

Placa cobrindo 2/3 da superfície dentária

X

Dente índice e substituto inexistente

9

Sem informação

- Índice de Cálculo

0

Nenhum calculo observado

1

Cálculo cobrindo menos de 1/3 da superfície dentária

2

Cálculo cobrindo mais de 1/3 e menos de 2/3 da superfície dentária

3

Cálculo cobrindo 2/3 da superfície dentária

X

Dente índice e substituto inexistente

9

Sem informação

OBS: Depois de avaliar isto era determinada a quantidade de pessoas que poderiam ter a doença, que tinham muita placa ou muito cálculo.

É um índice muito falho porque ele não avalia a doença, avalia só o que pode causar a doença, então este não é mais utilizado.

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