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As Novas Tecnologias Nos Dias de Hoje

Por:   •  4/2/2018  •  5.816 Palavras (24 Páginas)  •  529 Visualizações

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3.5.2 Misturadeira espiral

A misturadeira espiral busca fazer com que o desperdício de farinha seja minimizado. Os modelos atuais fazem com que o tacho da moduladeira fica totalmente revestido, ao contrário dos modelos mais antigos. Assim, toda a parte superior fica coberta pela carenagem do equipamento, com um tampo de vidro. Ao depositar alimentos, o processo de mistura de ingredientes será interrompido. Com essa adequação, aprimora-se a higiene do tacho e se reduz a perda de matéria-prima, já que ao realizar a mistura dos ingredientes, esta não é dispersa no ambiente da produção.

3.5.3 Forno de lastro

O forno de lastro modular é um dos modelos inovadores lançados nos últimos anos. Com um “Sistema Inteligente de Equalização de Potência”, os picos indesejados de energia (que prejudicam o assamento dos alimentos), são evitados. Assim, ao entrar em regime de trabalho, o equipamento utiliza apenas uma parcela de potência nominal, o que proporciona economizar cerca de 30% no consumo de energia. O painel de comando eletrônico do equipamento permite o controle preciso de tempo, temperatura e regulagem de potência individualizada para lastro e teto, o que proporciona um assamento dos panificados de forma homogênea, além da adequação do preparo a cada tipo de produto. Ou seja, os pães são assados com menos energia, em menos tempo e não são queimados.

3.5.4 Minicâmara modular

Com design arrojado, a minicâmara modular tem capacidade de volume superior a 2.500 litros, destinada à conservação de produtos resfriados e congeladores o que pode viabilizar a redução do consumo de energia, do espaço utilizado, além de estocagem mais eficiente. As temperaturas dos processos de condensação e evaporação das novas minicâmaras podem variar de 45ºC até -25ºC. Este é um equipamento mais seguro que versões anteriores desse modelo de equipamento, uma vez que fechaduras substituem puxadores no painel de controle. A perda média do setor de Panificação é de 10% do faturamento bruto. Nas padarias artesanais, que correspondem a quase 80% do mercado da panificação, variam de 5% a 12%. Níveis tão elevados de perdas podem eliminar o lucro das panificadoras. Maquinário adequado e boas práticas são primordiais para baixar esses índices. Os gastos com energia ocupam o quarto lugar na composição média do custo dos panificados. Esses gastos representam 14,42% do total do custo. Ao analisar somente os gastos com energia, o valor dispendido com os fornos representa cerca de 50% do valor. Ou seja, equipamentos que conciliam inovação e economia são ideais para a indústria da panificação. Como parte do processo de congelamento, a minicâmara modular fria viabiliza a criação de centrais de produção. Essa tecnologia resulta na redução dos custos operacionais, estocagem mais apropriada dos alimentos, onde esses produtos são finalizados num momento bem próximo ao do consumo. Essa maximização da produção gera uma diversificação da oferta dos alimentos e um planejamento mais assertivo.

3.5.5 Central de cocção

Falar que um equipamento privilegia a automação dos processos equivale dizer que os processos operacionais são controlados e executados por meio de dispositivos mecânicos ou eletrônicos e que reduzem ou substituem o trabalho dos funcionários. As chamadas centrais de cocção podem reduzir em até 50% os gastos com energia elétrica e em até 25% do tempo de cocção, se comparadas com equipamentos tradicionais como, por exemplo, fogões e frigideiras. O fator inovação desse produto reside no chamado sistema de cocção inteligente, no qual o operador da máquina seleciona o tipo de alimento e seu acabamento interno e externo e, automaticamente, com bases nas informações passadas e na temperatura desejada, o equipamento estabelece tempos, temperaturas e níveis de vapor para o cozimento. As temperaturas podem variar de 30ºC a 250ºC, de acordo com a configuração. Os alimentos podem ser enquadrados em oito categorias distintas, no qual o grau de cocção do acabamento interno pode ser escolhido entre bem passado, mal passado e ao ponto. A máquina também pode ser operada como um forno combinado programável de diferentes funções: ar quente, vapor, vapor combinado, cocção noturna e múltipla, por exemplo. Ao falar em automação dos processos e redução dos gastos com energia, tecnologias como essa podem viabilizar um índice considerável de economia ao pequeno empresário, já que, na composição média dos custos de uma padaria artesanal, por exemplo, os gastos com pessoal e energia representam, respectivamente, 35% e 9% da estrutura total dos gastos.

3.5.6 Balcão refrigerado

Principalmente para atender ao consumidor que preza pela variedade de produtos, praticidade, conveniência e comodidade, os modelos de balcões estruturados em compensado e isolamento térmico de isopor vão ficando para trás. Cada vez mais se vê o uso de balcões refrigerados com uma correta conservação do produto diante a exposição ao público. Há modelos de balcões estruturados em aço inox, com isolamento térmico de poliuretano injetado, termo controlador digital de temperatura com degelo programável e com sistema de ar forçado opcional para a refrigeração, dentre outras características, úteis a esse tipo de serviço. Tais ferramentas de controle do sistema de refrigeração, segundo a empresa, propiciam a redução do gasto da energia.

3.5.7 Dosadores e formadores

Os chamados dosadores e formadores industriais podem ser úteis no processo de fabricação, agilizando a fabricação. Estes equipamentos são usados para dosar molhos ou rechear bolos, pães de ló e tortas, por exemplo. A capacidade de dosagem pode variar de 20 ml a 2.000 ml e a capacidade do funil que abriga o conteúdo a ser dosado pode variar de 13 litros a 45 litros. Como o próprio nome indica, os formadores foram criados para formar salgados, coxinhas, salgados, biscoitos e doces. A produção desses quitutes pode chegar a 19 mil salgados/hora, dependendo do equipamento.

3.5.8 Mesa de exposição

O incentivo à compra por impulso quase sempre aumentam o giro do caixa. Nesse sentido, um dado é valioso para quem trabalha na linha de frente. Segundo o autor do livro “Compras por Impulso”, Gilberto Strunck, “o Brasil é o país com o mais alto índice de compra por impulso do mundo”, atualmente. E as mesas de exposição dos produtos que, além da compra por impulso, incentivam o autosserviço podem ser valiosas.

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