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Saude e Sociedade Estudo em Campo

Por:   •  15/3/2018  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  414 Visualizações

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No terceiro encontro mudamos as atividades e levamos jogos e brincadeiras mais interativas a partir dai começamos a perceber que as crianças já estavam mais a vontade com a gente todas conversaram bastante e interagiram muito em todas as brincadeiras já não estavam mais violentas e demonstraram carinho e necessidade de atenção pediram muitos abraços não queriam que ninguém se afastasse das brincadeiras fizeram vários desenhos alguns deles , demonstravam sonhos de consumo como carros , casas , coisas implantadas como fonte de poder e status e também fizeram vários desenhos que demonstraram a falta de carinho como eles brincando com a gente , fizeram pinturas em nossos rostos todos demonstrando afeto , como corações e anjos e todas contaram sobre suas vidas e comparando com os dias anteriores onde passamos por agressões , dificuldades de comunicação , espanto com os relatos vimos que tudo isso é reflexo do que eles assistem acontecer em casa quase todos os dias mais , depois disso conseguimos ver a realidade do mundo dessas crianças como disse o Emicida ” É o mundo nas costas e a dor nas custas [...] tudo isso aos olhos de uma criança “ elas não são culpadas por terem atitudes violentas as vezes algumas já terem iniciado uma vida sexual sem ao menos saber o que é isso , elas fogem totalmente do conceito da meritocracia que é implantado elas não escolheram e nem merecem estar nesse meio , falta apoio do estado para tira-las desse meio e nesse encontro percebemos que nos éramos o que elas mais esperavam na vida pessoas que estivessem ali pra ouvir , dar um abraço , um momento de carinho onde elas tinham um descanso do que elas vivenciam todos os dias .

No quarto encontro e ultimo contato com essas crianças fizemos atividades de jogos interativos e de brincadeiras mais dispersas e mesmo assim todas elas começaram a demonstrar muito afeto e uma carência muito grande e dai veio a maior dificuldade entre todos os dias todas as crianças queriam saber se íamos voltar lá pra ver elas não ligaram muito para as brincadeiras queriam mais ficar com a gente abraçar , pediam beijos , pra dar beijos também , no final desse encontro quando entregamos as lembrancinhas todas ficaram muito alegres , elétricos com as lembrancinhas passamos por mais uma dificuldade nesse dias uma de nossas crianças teve seus lápis de giz quebrados (Iago) foi muito difícil tentar intervir mais uma tivemos que nos deparar com o reflexo do meio no inicio ele chorou , não quis conversar com a gente de novo xingou , não queria ninguém perto dele mesmo com toda atenção de nós discentes e dos colegas do grupo para ele , em um minuto de desatenção ele levantou e partiu pra cima do colega que sem querer derrubou seu presente , com a ajuda do Prof. Dr. Ailton Aragão que interviu e evitou a briga conseguimos conter a raiva dele alguns minutos depois na despedida foi o mais difícil para todos nós , não conseguimos entender como apenas 4 dias fizeram tanta diferença para essas crianças elas demonstraram , muito afeto pediram pra gente voltar e diziam que não queria outras pessoas fossem lá foi difícil para todos sair do colégio aquele dia .

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CONCLUSÃO:

No decorrer das visitas aprendemos na pratica tudo o que discutimos e ouvimos nas aulas em sala , conseguimos relacionar com o filme “ vida Maria “ percebemos os ciclos que muitos vivem e aprendemos a parar de ver nossos futuros pacientes apenas através do caso clinico onde 30 min de sessão vão bastar , aprendemos que saúde é muito mais que ausência de doença , aprendemos a ver qualquer pessoa como ser humano e estar ali pra estender a mão sempre esse é um aprendizado que nunca vamos esquecer

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REFERENCIAS:

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9. Pratta EMM, Santos MA [homepage on the Internet]. Levantamento dos motivos e dos responsáveis

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