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Saude do Adulto

Por:   •  1/4/2018  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  266 Visualizações

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2. Objetivos

Verificar o desenvolvimento e taxas de mortalidade e morbidade em relação a saúde nutricional de pacientes cardiopatas, e quais medidas são adotadas para diminuir, tais índices, focando no papel do enfermeiro quanto a uma boa avaliação e mapeamento de uma região, para que possa elaborar um bom plano de ação. Ressaltando que as medidas devem incluir saúde e bem-estar físico e mental, através de educação eficaz para população.

3. Justificativa

Mediante ao estudo realizado e dados observados, comprova se que, uma boa orientação do Enfermeiro quanto a dieta adequada melhora o quadro de pacientes portadores e previne possíveis problemas cardiopatas, entre outros.

4. Desenvolvimento

Podemos definir a cardiopatia como qualquer doença que atinja o coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares).

Dentre elas, as mais comuns e principais causas de morte no mundo são, a angina pectoris (angina do peito), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), Aterosclerose e Hipertensão

O consumo de nutrientes adequados para uma boa alimentação é essencial para prevenir doenças cardiacas. Através de diversos ensaios clínicos descobriu-se que a ingestão de alimentos podem trazer proteção contra as doenças cardíacas adquiridas. O mecanismo adequado é sempre voltado para o baixo consumo de gorduras, para o controle do aumento do colesterol “bom” (HDL) e do ruim (VLDL).A terapia alimentar é um grande desafio para combater o aumento da morbidade e mortalidade de todas as cardiopatias, mas vale lembrar que depende de não só do profissional que orienta, mas exclusivamente do paciente.

Valor energético da dieta

Com relação aos pacientes com sobrepeso e obesidade, a restrição energética é discutível. Concluiu se que a obesidade e o sobrepeso são fortes preditores para o desenvolvimento da IC. Embora a obesidade cause anormalidades na função pressão arterial e predisponha a insuficiência cardíaca, diversos estudos demonstram que pacientes obesos com IC, paradoxalmente parecem ter um prognóstico clinico favorável. Pesquisas regionais mostram que estudos em relação da obesidade e mortalidade, e observou-se que a elevação do Índice de Massa Corporal (IMC) estava associada a uma maior taxa de sobrevida. Quando se aplicou a análise multivariada, houve uma associação inversa entre IMC e mortalidade.

Nos pacientes idosos com sobrepeso, a perda voluntária de peso associa-se a maior risco de mortalidade. A ingestão de dieta hipoenergética (

A partir da análise da ingestão nutricional, foram estabelecidas recomendações energéticas para pacientes com IC clinicamente estáveis. Estas são de 28kcal/kg para pacientes com estado nutricional adequado e 32kcal/kg para pacientes nutricionalmente depletados. Para este cálculo deve-se levar em consideração o peso do paciente na ausência de retenção hídrica.

Carboidratos

Os carboidratos devem representar em torno de 50 a 60% do valor energético da dieta, evitando-se os carboidratos simples e dando preferência aos carboidratos de baixa carga glicêmica. O excesso de carboidratos, especialmente os de alta carga glicêmica, pode agravar o quadro de resistência à insulina, comumente percebido em pacientes com insuficiência cardíaca, o que representa mau prognóstico para estes. A insulina é um hormônio natriurético e a resistência a ela pode agravar a retenção de sódio e água.

A recomendação diária de fibra de 20 a 30g previne a obstipação intestinal e o conseqüente esforço para evacuar, o qual deve ser evitado. As fibras contribuem para a produção de ácidos graxos de cadeia curta que nutrem os enterócitos, favorecendo a redução da hiperpermeabilidade intestinal e, assim, diminuindo a passagem de moléculas capazes de ativar o sistema imune, o que aumentaria o estado pró-inflamatório.

Proteínas

As necessidades protéicas para o adulto normal variam entre 0,8 a 1,0g/kg de peso corporal/dia. Estudos mais recentes em insuficiência cardíaca18, indicam necessidades protéicas de 1,1g/kg/dia para pacientes com estado nutricional adequado e de 1,5g/kg/dia a 2,0g/kg/dia para os com depleção nutricional ou que apresentem perdas por nefropatia ou má absorção intestinal. Para ambos os casos deve ser considerado o peso livre de edemas.

Lipídios

Os lipídios complementam o valor energético total da dieta, não excedendo 30% deste. Mais importante que a quantidade dos lipídios é a qualidade dos mesmos, principalmente se o paciente apresentar hiperlipidemia. Deve-se evitar o consumo de alimentos contendo gordura trans, reduzir a ingestão de gordura saturada e dar preferência às gorduras mono e polinsaturadas, com ênfase aos ácidos graxos da série ômega 3, que apresentam efeitos positivos em pacientes com insuficiência cardíaca sintomáticos.

A má absorção de gordura ocorre em cerca de 1/3 dos pacientes com caquexia cardíaca e, na ocorrência de esteatorréia, indica-se a suplementação de triglicerídeos de cadeia média.

Restrição de sódio e líquido.

No Brasil e região, a ingestão diária de cloreto de sódio situa-se em torno de 8 a 12g/dia, ultrapassando em mais de cinco vezes as necessidades diárias4. No paciente com insuficiência cardíaca severa, a ingestão de sódio deve ser, no máximo, de 2-3g/dia, podendo ser modificada de acordo com o sódio plasmático e a tolerância à dieta hipossódica.

Além do controle do sal adicionado às preparações, deve-se orientar o paciente quanto aos alimentos com alto teor de sódio. O monitoramento do sódio sérico deve ser realizado sempre que possível, uma vez que a hiponatremia ocasiona vários efeitos adversos.

O grande problema da dieta hipossódica é a baixa adesão, devido ao paladar dos alimentos. Um recente artigo de revisão demonstrou variações na taxa de não adesão à restrição de sódio de 50 a 88%. É necessário fornecer orientações e receitas com temperos e ervas naturais para serem usados nas preparações, pois somente com a educação nutricional a adesão à restrição sódica irá acontecer de maneira efetiva e eficaz.

A restrição hídrica nem sempre é necessária, irá depender da gravidade da insuficiência cardíaca. Nos pacientes

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